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AS REAÇÕES AOS MEIOS DE CONTRASTE IODADO EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Por:   •  2/11/2020  •  Artigo  •  3.660 Palavras (15 Páginas)  •  309 Visualizações

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REAÇÕES AOS MEIOS DE CONTRASTE IODADO EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Caroline M. Aragão¹

Michele N. Pereira²

Regina de M. Lima ³

Rafael T. Burtet

Resumo

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Palavras-chave: Tomografia computadorizada, meio de contraste iodado, reações

Abstract

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Keywords:

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  1.  INTRODUÇÃO

A Tomografia Computadorizada (TC) utiliza em seus princípios básicos feixes de raios X muito finos agregados ao uso de computadores com tecnologia avançada, de forma que se obtém imagens de ótima qualidade e com cortes mais precisos (JUCHEM, DALL’AGNOLL e MAGALHÃES, 2004).

Juchem et al (2004) afirmam que a TC é um exame indolor, no qual necessita-se que o paciente permaneça imóvel e deitado em uma cama hidráulica onde o tomógrafo faz a leitura e registra a área de interesse. Os riscos do exame são característicos à radiação ionizante e à administração de meio de contraste iodado (MCI), sendo muitas vezes solicitada para melhor visualização de determinadas estruturas corpóreas. Segundo Felix et al (2013) os meios de contraste mais comuns são o sulfato de bário, iodo e gadolínio, sendo o iodo o mais utilizado em todo o mundo estimando-se que 75 milhões de doses são aplicadas ao decorrer do ano.

As maiores reações adversas que podem ocorrer após a tomografia computadorizada com MCI são: eventos não relacionados, reações tóxicas, reações de hipersensibilidade alérgicas e não alérgicas. As reações de hipersensibilidade podem ser imediatas e tardias que correm 1 hora após o procedimento (FELIX, MALAMAN e ENSINA, 2013).

  1. MATERIAIS E MÉTODOS

O presente trabalho foi realizado na forma de uma revisão de literatura. A amostra consiste de publicações selecionadas a partir de estratégias de busca em bases de dados on-line e livros. As bases de dados on-line que foram utilizadas nesse estudo: Google acadêmico, Scielo, Lilacs, Asbai, e livros presentes na biblioteca Ana Nery, localizada na Faculdade LS.

  1. DESENVOLVIMENTO
  1. Tomografia computadorizada seguir essa ideia

A chegada da tomografia computadorizada (TC) é tida como uma das grandes descobertas na área da radiologia, desde o anúncio dos raios-X por Wilhelm Conrad Roentgen, no ano de 1985. Esse método de imagem por fatias (secção) possibilita o diagnóstico com melhor visualização da área a ser analisada, aumentando as chances de acerto no planejamento de tratamento (SANTOS, COSTA e OLIVEIRA, 2012).

Quando há recomendação de um procedimento específico de imagem, tem-se que levar em conta, primeiramente o motivo pelo qual o exame foi solicitado. A TC assim como a radiografia convencional utiliza os raios-X, porém com a contribuição da informática pode-se fazer várias “fatias” de uma determinada parte do corpo com alta definição, produzindo informações que em seguida serão processadas no computador. (ACHAR UMA FIGURA PARA ILUSTRAR ISSO). Assim as modificações ósseas (como por exemplo tumores) e as fraturas têm maior qualidade nesse tipo de análise imaginológica, e com maior definição. As lesões de tecido mole também são vistas com maior definição na TC (FREITAS, AZEVEDO e TUCUNDUVA, 2012). (FIGURA)

        Medeiros (2009) afirma que desde o início da utilização da TC no diagnóstico médico em 1972 percebeu-se que um rápido desenvolvimento tecnológico, desde os primeiros equipamentos denominados de “primeira geração” até os atuais conhecidos como Dual-source multi-corte. Essas evoluções tecnológicas têm grande importância na qualidade dos exames, no tempo de scan e na praticidade do diagnóstico. Ainda segundo Medeiros (2009) a TC é um dos meios de diagnóstico mais utilizados nos ultimamente. A crescente utilização da TC nos últimos vinte anos tem como consequência o aumento significativo da exposição de pacientes a doses de radiação ionizante.

Juchem et al (2004) afirmam que a TC é um exame indolor, no qual necessita-se que o paciente permaneça imóvel, deitado em uma cama hidráulica onde o tomógrafo faz a leitura e registra a área de interesse. Os riscos do exame são característicos à radiação ionizante e à administração de meio de contraste iodado (MCI), sendo muitas vezes solicitada para melhor visualização de determinadas estruturas corpóreas. Segundo Felix et al (2013) os meios de contraste mais comuns são o sulfato de bário, iodo e gadolínio, sendo o iodo o mais utilizado em todo o mundo estimando-se que 75 milhões de doses são aplicadas ao decorrer do ano.

Para a execução de qualquer exame de tomografia deve-se considerar alguns padrões de segurança e conduta, de modo que o paciente se sinta seguro e não haja falta de cuidado e irregularidades indesejadas (SILVA e MARQUEZI, 2007).

O médico deve estar sempre informado dos exames, o técnico de enfermagem faz, junto ao técnico ou tecnólogo em radiologia, a anamnese (entrevista) com o paciente, orientando-o tranquilizando-o e dando-lhe segurança. A anestesia ou a sedação podem ser utilizadas caso o paciente, na sua maioria crianças que não coopere com o exame, pois a imobilidade e indispensável. O anestesiologista é o médico especialista pela avaliação do paciente e pela aplicação da anestesia, podendo ser ela leve ou geral. Quando necessário o uso de anestesia, é preciso contar com o auxílio de um carrinho de parada e de todos os aparelhos de respiração mecânica artificial, monitoração cardíaca e manutenção de vias aéreas (SILVA e MARQUEZI, 2007).

  1. Meio de contraste

Um meio de contraste é um elemento que quando inserido no corpo, possibilita a melhor observação de diversos sistemas como por exemplo o urinário, nervoso, digestivo, entre outros (SANTOS, TOSCANO e SOUZA, 2007, p.208).

Há mais de meio século, os meios de contrastes vêm sendo utilizados na Radiologia, se tornando cada vez mais seguro. Os mais utilizados são iodo, bário e gadolínio. Bário e iodo são os que apresentam alto poder de absorção, por conterem elementos químicos de elevado número atômico (LEAL et al, 2006).

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