AVA aula 3 autodesenvolvimento

1.INTRODUÇÃO:

Iniciada nos Estados Unidos, a crise no sistema financeiro mundial confirma crescente inter-relação da economia internacional, ao propagar-se com rapidez para outros países, demonstrando que, cada vez mais, as crises nas economias mais desenvolvidas não são mais "nacionais", mas compartilhadasmundialmente.

É o efeito colateral da globalização: todos pagarem o preço por erros cometidos nas grandes economias, principalmente os países em desenvolvimento devido a sua vulnerabilidade, que com grande esforço deve conciliar a necessidade de sustentar o crescimento econômico e os compromissos de abertura da economia.

Hoje, a situação financeira mundial, parece agravar-se a cada momento, com isso, o objetivo é demonstrar algumas possíveis medidas de prevenção contra a vulnerabilidade, fragilidade, entre outras formas e medidas “anti-crises”, principalmente no que tange as relações internas e externas.

As relações internacionais vêm passando por um momento histórico de evidentes transformações em suas dinâmicas, neste começo de século. Trata - se de um movimento de rearranjo das forças políticas atuantes no interior da ordem mundial contemporânea, que tem sido cada vez mais perceptível. Mais perceptível, ainda, ao compararmos com o período da Guerra Fria, em que havia um sistema consideravelmente rígido de movimentos políticos. Atualmente, com a diminuição dessa rigidez, identifica-se o aparecimento de novas forças sociais e Estados com peso maior no interior da ordenação de poder estabelecida nos pós II Guerra Mundial. Estes agentes são impulsionados por uma crescente vitalidade dinâmica em suas economias, em direção a transformações na ordem mundial tal como a encontram.

2. DESENVOLVIMENTO:

Muitos historiadores afirmam que o processo da globalização teve início nos séculos XV e XVI com as grandes navegações e descobertas marítimas. Neste contexto histórico, o homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. Porém a globalização efetivou-se no século XX, logo após a queda do socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo que ganhou força na década de 70, impulsionou o processo de globalização econômica.

A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global e consiste em uma integração de caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países. É oriunda de evoluções nos meios de transportes e nas telecomunicações, o que permitiu encurtar distâncias.

O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente os países desenvolvidos de modo que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado. A integração mundial decorrente do processo de globalização deu-se devido às inovações tecnológicas e o fluxo comercial mundial.

Muitos países se juntaram e formaram blocos econômicos com o objetivo principal de aumentar as relações comerciais entre os membros. Foi assim que surgiram a União Européia, o Mercosul, a Comecon, o NAFTA, o Pacto Andino e a Apec. Estes blocos se fortaleceram cada vez mais, relacionando-se entre si. Desta forma cada, cada país, ao fazer parte de um bloco econômico, consegue mais força nas relações comerciais internacionais.

Este processo não é apenas econômico, financeiro ou tecnológico, e embora tais aspectos sejam determinantes no seu curso, suas conseqüências se estendem também aos campos político, social e cultural. Em termos culturais, a globalização do mundo pode ser vista como ocidentalização do mundo, por referir-se à exportação dos padrões socioculturais europeus e norte americanos para todo planeta, reformulando costumes, hábitos, costumes, novas formas de agir, pensar e trabalhar.

Com isto tudo, o capitalismo se transformou num sistema completo, pois antes era completo apenas no comércio mundial e exportação de capitais. Ao se expandir, o capitalismo unificou mundialmente o ciclo econômico e possibilitou a ocorrência de novas crises mundiais.

A prática que visa o aumento da qualidade nas suas atividades, o que pode ser usado para atividade-meio e atividade fim, recebe o nome de Outsourcing e é considerada como uma forma de redução dos custos com trabalhadores das atividades-meio da força de trabalho de um profissional. Pode ser usada em larga escala por grandes corporações e observada, principalmente, em empresas de telecomunicações, mineração, indústrias, etc. Pequenas e médias empresas também podem se beneficiar desta prática, uma vez que elimina burocracias internas com as atividades meio. Os processos de terceirização em uma organização devem levar em conta a redução de custos e principalmente o foco na atividade que se quer terceirizar, em conformidade com os objetivos estratégicos da organização e quais irão revelar em que pontos ela poderá alcançar resultado compatível com os serviços orgânicos, sem os problemas burocráticos.

As principais vantagens da terceirização de serviços são o acesso à tecnologia, a transferência de risco, o acesso a serviços mais especializados, a redução de custos e enxugamento de estruturas.Por outro lado, podem haver riscos nesta contratação, tais como: custos que poderão exceder a previsão, falta de conhecimento do negócio ou comprometimento dos subcontratados.

Quando falamos de outsourcing, é inevitável abordarmos as vantagens e desvantagens associadas a este processo, e que estão na base da sua aplicabilidade. Assim, podemos referir desde já cinco grandes vantagens que fundamentam a escolha deste processo:

• A redução dos custos operacionais;

• Focar as atividades de gestão no core business;

• Acesso a recursos mais evoluídos tecnologicamente;

• Libertação de recursos internos para outros propósitos;

• Acesso a recursos não acessíveis internamente (Berson, 2001).

Segundo (Antonucci, 1998), é possível estipularmos dez grandes razões, que justificam a implementação do processo de outsourcing:

• A qualidade dos serviços;

• A