O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENFERMAGEM

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENFERMAGEM

2022/2

ORIENTAÇÃO PARA O MÓDULO 2: ESTUDOS DE CASO

- O trabalho deverá ser realizado em DUPLAS ou TRIOS de alunos (trios nos casos dos grupos ímpares).

- O estudo de caso respeitará as particularidades que cabem à atenção primária e à terciária, bem tipo o contexto relacionado.

- Cada grupo escolherá, mediante autorização do enfermeiro preceptor, um paciente do campo de estágio para desenvolver o Estudo de Caso.

- Os alunos deverão apresentar ao cliente (ou familiar se menor de idade) o termo de consentimento livre e esclarecido que segue em anexo que deverá ser devidamente assinado por ele antes do início dos trabalhos (em caso de pessoas conscientes, em caso de inconscientes, solicitar assinatura do familiar). O termo deverá ter duas cópias, uma do paciente e outra do acadêmico (que deverá anexar uma cópia no trabalho).

- O caso escolhido deverá permitir implementar todas as etapas da SAE inclusive com orientação de alta.

- O trabalho escrito deverá ser redigido conforme as normas da ABNT (vide Manual de Normalização da Faminas/BH) e deverá contemplar:

1. INTRODUÇÃO:

A. DEFINIÇÃO DA PATOLOGIA ESCOLHIDA

B. CRITÉRIOS EPIDEMIÓLOGICOS: MORBIDADE, MORTALIDADE, DISTRIBUIÇÃO NA POPULAÇÃO, INCIDÊNCIA OU PREVALÊNCIA. CAUSAS E FATORES DE RISCO.

C. JUSTIFICATIVA: RAZÃO DA ESCOLHA DAQUELE CASO

D. OBJETIVO

2. METODOLOGIA: ESTUDOS DE CASOS: DESCREVER CADA PASSO DA REALIZAÇÃO, BEM COMO DETERMINAR SE HOUVE APLICAÇÃO DE ALGUM INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS. NESSA SITUAÇÃO, O GRUPO DEVERÁ DESCREVER O INSTRUMENTO BEM COMO A ESTRATÉGIA DE APLICAÇÃO. CASO TENHAM ADOTADO ALGUMA TEORIA DE ENFERMAGEM ESPECÍFICA, ELA DEVE ESTAR CLARA NA METODOLOGIA E DEVIDAMENTE JUSTIFICADA.

3. RESULTADOS

A) INVESTIGAÇÃO:

1. introdução

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil tem hoje cerca de 14 milhões de pessoas com a doença. E mais, 90% delas estão associadas ao tipo 2, que tem relação direta com o modo de vida, como má alimentação e falta de atividade física. O diabetes mellitus tipo I era considerado como o diabetes mellitus dependente de insulina, e diabetes mellitus juvenil. Pouca ou nenhuma insulina endógena, tornando necessárias as injeções de insulina para controlar o diabetes e prevenir a cetoacidose. De todos os pacientes, cinco a dez por cento sofrem do tipo I. (NETTINA, 2012, p. 919)

1. Objetivo

O presente estudo tem como objetivo a análise de um paciente portador de diabetes mellitus, através do exame físico e de todo processo de enfermagem.

1. Identificação do Paciente

Nome: N.P.H.

Leito: 30 Idade: 69 Sexo: Masculino

Cor: Parda Estado Civil: Viúvo

Número de Filhos: 6 Religião: Evangélico

Escolaridade: Analfabeto Naturalidade: São Paulo

Profissão: Lavrador Residência: Casa Própria

Data de Admissão: 08/09/2015 Data da Alta: 12/09/2015

1. Diagnóstico Médico

Paciente com as Iniciais N.P.H., Foi diagnosticado com Diabetes Mellitus Tipo 1, realizado no Hospital Regional de Vilhena, causa da sua internação é o Pé Diabético. Pé Diabético é o termo empregado para nomear as diversas alterações e complicações ocorridas, isoladamente ou em conjunto, nos pés e nos membros inferiores dos diabéticos

1. Sinais e Sintomas

O Paciente foi internado com os seguintes sintomas e sinais, decorrente de seu pé diabético.

• Dor mesmo em repouso;

• Palidez;

• Atrofia da pele;

• Hipotermia;

• Úlcera isquêmica;

• Pele ressecada;

• Alterações na sensibilidade;

• Calosidades;

• Edemas;

• Necrose infectada;

• Pus na ferida;

• Diminuição na sensibilidade térmica;

• Diminuição dos reflexos;

• Dormência e fraqueza nas pernas

1. Tratamento

O tratamento está sendo feito no Hospital Regional de Vilhena, na Clínica médica Masculina, através de cuidados do médico clínico, nutricionista e equipe de enfermagem.

1. Medicação Prescrita

1 - Dieta para diabético

2 - SF 0,9% 500 ml, EV 8/8 hs;

3 - Dipirona 1 amp. 6/6 hs s/n

4 - Plasil 1 amp. 8/8 hs. s/n

5 - Metformina 1 comp. de 12/12 hs;

6 - Ciprofloxacino 400 mg EV a cada 12 horas

7 - Heparina 5.000 U SC a cada 8 horas

8 - Insulina NPH 20 U SC cedo e 10 U SC antes de dormir

9 - Sinais Vitais de 6/6 hs;

10 - Insulina regular conforme teste de glicemia capilar, com medida da

glicemia nas refeições e pela manhã:

150 a 200: duas unidades [pic 4]

201 a 250: quatro unidades

 HISTÓRICO