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O HIPOTIROIDISMO

Por:   •  28/9/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.485 Palavras (6 Páginas)  •  168 Visualizações

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HIPOTIREOIDISMO

Rio de Janeiro

Junho de 2019

SUMÁRIO

1.  BREVE DEFINIÇÃO DE HIPOTIREOIDISMO ............................................... 04 2. MENOPAUSA E HIPOTIREOIDISMO ............................................................... 04

3. PREVALÊNCIA ...................................................................................................... 05

4. FATORES DE RISCO ............................................................................................ 06

5. O TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR ......................................................... 07

5.1 ENFERMEIRO ........................................................................................................ 07

5.2 NUTRIÇÃO ............................................................................................................  07

6. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 08

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 09

  1. BREVE DEFINIÇÃO DE HIPOTIREOIDISMO

        O hipotireoidismo é uma doença do sistema endócrino caracterizada pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) pela tireoide, levando a uma lentificação generalizada dos processos metabólicos.

        É dividido em três grupos: primário, secundário e terciário, sendo os dois  últimos  ditos  como hipotireoidismo  central;  e  a, partir  da  avaliação laboratorial, é  classificado  como  clássico  e  subclínico.

        Dentre estes o hipotireoidismo subclínico é definido como elevação dos níveis séricos do hormônio estimulador da tiroide (TSH), tendo a tiroxina livre (T4-L) e a triiodotironina, dentro da taxa de normalidade. Recomenda-se que sejam realizadas dosagens de TSH a cada cinco anos, iniciando aos 35 anos de idade.

        

  1. MENOPAUSA E HIPOTIREOIDISMO

        O hipotireoidismo subclínico é frequente na pós-menopausa, associando-se a efeitos adversos à saúde da mulher que podem ser evitados pela simples dosagem do TSH.

        O hipotireoidismo é uma condição que pode atingir a saúde de homens e mulheres, de qualquer faixa etária e perfil. Entretanto, essa é uma condição muito mais manifestada em mulheres do que em homens, especialmente quando falamos do período do climatério e da menopausa. A queda da produção hormonal, natural do período da menopausa, também pode ser responsável pelo desenvolvimento dos quadros de hipotireoidismo. Exatamente por isso é que mulheres nessa fase apresentam maior risco de manifestar a doença e devem, portanto, estar atentas a essa condição quando visitam seus médicos para tratar do tema.

        Como os sintomas da menopausa e os do hipotireoidismo são parecidos, acabam se confundindo, e quando ocorre demora na identificação da doença, consequentemente há demora no início do tratamento. Alguns sintomas da menopausa, como aumento de peso, fadiga, insônia, irritabilidade, palpitações e queda de cabelo são associados ao hipotireoidismo.

  1. PREVALÊNCIA

        A prevalência desta condição na população adulta americana é de 4 a 10%. Entretanto, em mulheres com mais de 60 anos está presente em até 20%. Nos Estados Unidos, mais de 20% das menopausadas são diagnosticadas com a doença, comum nas mulheres com mais de 40 anos. 

        No Brasil ainda não existem estudos específicos desta patologia nesta população, porém existem estudos regionais realizados.

        No município de Vassouras, RJ, foi realizada uma pesquisa em 2016 por Moraes et al., publicado pelo Almanaque Multidisciplinar de Pesquisa da Universidade Unigranrio, em pacientes do SUS no período de janeiro a junho de 2014.

        Este estudo determinou a prevalência de hipotireoidismo na população estudada foi de 15,89%, sendo que a maior taxa de prevalência em mulheres com idade avançada (> 24% em mulheres com superior a 60 anos).

        O grupo populacional foi de 856 pacientes com uma faixa etária entre 01 e 96 anos, sendo 719 mulheres (84 %) e 137 (16 %) homens. Como pode ser visto, 84,11 % dos analisados, equivalente a 720 pacientes, não tiveram alterações hormonais; e 15,89% (correspondente a 136) pacientes possuíram alteração na dosagem hormonal característica de hipotireoidismo.

Gráfico 1 – Percentual de pacientes com Hipertireoidismo

[pic 1]

De acordo com a prevalência em 136 pacientes, o Gráfico 2 mostra o número de casos encontrados no sexo feminino entre as diferentes faixas etárias, sendo encontrados 6,14% (7 casos) em crianças e adolescentes; 57,9 % (66 casos) em adultos; 34,21 % (39 casos) em idosos, e 1,75 % (2 casos) não tiveram a idade identificada.

Gráfico 2- Percentual de mulheres com hipotireoidismo

[pic 2]

        Um estudo de PEDROSO & TANEDA (2016) mostrou que No noroeste de Mato Grosso, a maior ocorrência de hipotireoidismo confirmado foi em mulheres e na faixa etária de 41 a 50 anos, idade na qual as mulheres estão entrando na fase da menopausa. Outro estudo de TOMAZ et al. (2016) mostrou que em um município de Taubaté o hipotireoidismo foi detectado em 69,81% de mulheres idosas.

        O estudo de Moraes et al. (2016) mostrou que existe uma prevalência de hipotireoidismo em mulheres com idade avançada (> 24% em mulheres com superior a 60 anos).

  1. FATORES DE RISCO

        Além da menopausa, outro fator de risco para o acometimento do hipotireoidismo é a dieta com iodo. O iodo é o elemento essencial para a síntese dos HTs (hormônios da tireoide), além de ser essencial para o crescimento e desenvolvimento, particularmente do cérebro e do sistema nervoso central. Sua deficiência é um problema de saúde pública mundial, acometendo cerca de 800 milhões de pessoas. Em casos de baixo consumo de iodo a tireoide adapta-se aumentando a secreção de TSH pela hipófise.        

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