Abacateiro
Por: valeriacmb • 6/12/2015 • Monografia • 3.525 Palavras (15 Páginas) • 1.159 Visualizações
Monografia do Abacateiro
(Persea americana Mill)
[pic 1]
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
CURSO DE FARMÁCIA
CAMPUS LIBERDADE
Denise Requena
Fabiana Gonçalves
Jennifer Reis
Tatiana Marques Cardoso Rodrigues
Valéria Barbosa
Farmacognosia
São Paulo 06/11/2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
NOME VULGAR
SINONÍMIA VULGAR
NOME CIENTÍFICO
SINONÍMIA CIENTÍFICA
FAMÍLIA BOTÂNICA
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
Figura 1 – Aspectos macroscópicos e microscópicos
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
Figura 2 – Aspectos da microscopia do pó
HABITAT
Figura 3 – Fruta do abacateiro
PRINCÍPIOS ATIVOS CONHECIDOS
AÇÕES FARMACOLÓGICAS
EFEITOS ADVERSOS
TOXICIDADE
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
CONTRAINDICAÇÕES
FORMAS FARMACÊUTICAS EXISTENTES
POSOLOGIA
PROCEDÊNCIA DA AMOSTRA
CONTROLE DE QUALIDADE
EXTRATOS PRODUZIDOS
ESTUDO FITOQUÍMICO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
O uso de produtos naturais representa uma fonte inesgotável de substâncias químicas, em aplicações variadas para o benefício do homem e da sociedade, na busca de cura para diversas doenças, de forma alternativa ou complementando a terapia com os fármacos sintéticos. A sabedoria popular tem disseminado o uso das plantas medicinais através dos tempos, nas relações sociais do homem em sua comunidade, nos rituais religiosos, nas tradições folclóricas e nas relações familiares, desde o seu nascimento até sua morte. (SAVASTANO & Di STASI, 1996).
As plantas medicinais ganharam espaço, não só no Brasil como em outros países, por sua eficácia e praticidade de atender o consumidor de forma natural, trazendo benefícios de cura e conhecimento para a população.
Originário da América Central, Persea americana Mill pertence à família Lauraceae, popularmente conhecida como Abacateiro, é cultivada em quase todas as regiões tropicais e subtropicais, particularmente no México, partes da América do Sul, nas Índias Ocidentais, África do Sul, Israel e no Havaí (MEDINA et al., 1978).
A droga vegetal é constituída pelas folhas secas contendo, no mínimo, 0,4% de flavonoides totais expressos em apigenina e 0,14% de óleo volátil. Suas características organolépticas são folha inodora e de sabor fracamente adstringente (FARMACOPEIA BRASILEIRA, VOL 2, 2010)
O abacate é indicado nas afecções hepáticas, doenças renais e vias urinárias, cistites, uretrites, diarréias e disenterias, gases intestinais e estomacais, além do uso externo com aplicações geralmente capilares (TESKE; TRENTINI, 1997)
Foi introduzido no Brasil em 1809, existindo hoje em cultivo dezenas de variedades, com forma e tamanho de folhas e frutos muito diferentes. É amplamente cultivada em todas as regiões tropicais e subtropicais do país, sendo cultivada principalmente nos estados do Norte [1, 2]
O Abacateiro é muito cultivado desde tempos remotos e seus frutos são consumidos em diversas regiões do mundo, sendo de alto valor nutritivo e que apresenta variação quanto ao formato, cor, espessura da casca, superfície (lisa e rugosa), tamanho e peso. Tem-se conhecimento de três variedades hortícolas: mexicana, existente apenas nos planaltos mexicanos; guatemalteca, das terras altas da América Central e antilhana, das terras baixas da América Central. Estas variedades são distinguidas por características morfológicas de suas flores e frutos, odor e coloração das folhas, e comportamento frente aos fatores fenológicos (relativo à brotação, floração e frutificação).
No Brasil há o predomínio da variedade antilhana, com frutos variando entre o formato arredondado ou piriforme. É uma árvore de copa redonda e densa medindo aproximadamente 20 metros de altura, com folhas alternas, pecioladas, coriáceas, verde-escuras em ambas as faces, brilhosas, de formato variado; flores numerosas, variando do pálido ao branco-esverdeado, sob a forma de corimbos; frutos carnosos do tipo baga contendo uma única semente e prefere solos ricos e profundos.
NOME VULGAR
Abacateiro (LORENZI et al., 2008)
SINONÍMIA VULGAR
Abacate, louro-abacate, pêra-abacate(LORENZI et al., 2008)
NOME CIENTÍFICO
Persea americana Mill.
SINONÍMIA CIENTÍFICA
PerseadrymifoliaSchltdl, &Cham, Perseagratissima C.F. Gaertn, Lauruspersea L., PerseafloccoseMez, Perseagigantean L.O. Williams, Perseanubigena L.O. Williams.
FAMÍLIA BOTÂNICA
LAURACEAE
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA
Folhas simples, elípticas oblongas ou voal-acuminadas semi-coriáceas, de margens inteiras, mais ou menos onduladas; lamina com 8,0 cm a 20,0 cm de comprimento 4,0 cm a 9,0 cm de largura; pecíolo de até 5 cm de comprimento e 3 mm a 4 mm de largura na base; quando frescas são de cor verde-escura na face adaxial, pouco brilhantes e quase lisas e de face abaxial de cor verde mais clara, fosca e um tanto áspera;folhas secas e de coloração até castanho-clara. Nervura principal proeminente na face abaxial, com nervuras secundárias oblíquas, também proeminentes, dando origem ás nervuras terciárias que se anastomosam em fina trama (FARMACOPEIA BRASILEIRA, VOL 2, 2010).
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