Difeniramin dimengidratin, prometazina,
Resenha: Difeniramin dimengidratin, prometazina,. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gugacccosta • 2/11/2014 • Resenha • 1.614 Palavras (7 Páginas) • 362 Visualizações
Difeniramina, dimenidrinato, prometazina, se forem utilizado com o intuito de evitar enjoo precisam ser tomados antes que isso aconteça. Então, se você vai fazer alguma atividade que sabe que lhe causa enjoo é importante tomar a medicação antes disso. Além de serem usados para enjoo, são usados para tratamento de resfriado; uma vez que vão conseguir reduzir a liberação de histamina, reduzir as secreções do nariz e a congestão nasal. Como exemplo, para o tratamento do resfriado há a clorfeniramina, que é associada com várias outras substâncias. E, pelo fato dela ser um anti-histamínico de primeira geração, há o problema da sedação a ela associado. Alguns artigos mostram que, de 1990 a 2005, nos EUA, em 6% de todos acidentes fatais com avião, as amostras de sangue recolhidas dos pilotos mostravam a presença de algum anti-histamínico de primeira geração. Então, o fármaco atravessa a barreira hematoencefálica, chega ao SNC, causa a sedação e vários problemas podem acontecer.
Outras coisas importantes. Antagonistas ou agonistas parciais do receptor H1 causam sedação, mas se eles forem associados com outros fármacos depressores do SNC, a sedação pode ser acentuada. Quais fármacos depressores do SNC são esses? Os opióides (morfina), benzodiazepínicos (fármacos ansiolíticos) e o etanol (inicialmente ele estimula o SNC, mas depois o deprime). Portanto, é importante não se associar essas drogas, tendo em vista seu efeito depressor do SNC, que pode ser deprimido de forma acentuada.
Se a Dexclorfeniramina (que é um anti-histamínico) for associada com a amitriptilina (anti-depressivo), esses fármacos associados podem aumentar muito o efeito anti-colinérgico. Quando se fala em bloquear o efeito colinérgico, qual receptor está sendo bloqueado? É o receptor muscarínico. Quando isso acontece, esses receptores muscarínicos bloqueados podem causar visão turva, retenção urinária, boca seca, distúrbios cognitivos (idosos), entre outros. Então, essa associação (anti-histamínico + anti-depressivo) deve ser evitada.
Alguns efeitos adversos dos anti-histamínicos que atuam no receptor H1: sedação, perda da coordenação motora, fadiga, alterações visuais, nervosismo e ressecamento da boca. Em dois grupos de pacientes que merecem maior atenção, os idosos e as crianças. Neles, alguns anti-histamínicos, como a dexclorfeniramina, difeniramina e a prometazina podem potencializar efeitos anti-colinérgicos. Ou seja, além de serem altamente sedativos eles podem, ao bloquearem os receptores muscarínicos, complicar a cognição de idosos e interferir na aprendizagem das crianças. Resumindo, antagonistas ou agonitas parcias do receptor H1 são usados, principalmente, em processos alérgicos mas, não somente são usados nesses casos. São usados também em casos de enjoo e pessoas com resfriado. Apesar desses medicamentos serem adquiridos facilmente em farmácias é preciso ter cuidado com o tipo de medicamento e a faixa etária de quem vai recebe-los. Os anti-histamínicos de primeira geração podem causar sedação, além de bloquear outros receptores como os muscarínicos e os α-adrenéricos, que contribui para causar diversos efeitos colaterais.
Agora vamos falar dos fármacos que atuam nos receptores H2. São muito importantes para tratar distúrbios do TGI. E, pelo fato, de no estômago as células parietais necessitarem da histamina atuando no receptor H2, para induzir a liberação do ácido clorídrico, fármacos como a cimetidina, nizatidina, famotidina e a ranitidina são altamente usados em pessoas que têm gastrite e úlcera. Ao se fazer uso de um medicamento que vai no receptor H2 da histamina e inibe esse receptor, pelo fato da histamina ser uma substância importantíssima para produção desse ácido, a produção desse ácido será drasticamente reduzida. Quanto menos ácido, menor fator agressor para o estômago e isso vai favorecer a cicatrização. Porém nós não vamos nos aprofundar no estudo desses fármacos porque ele será melhor estudado no p6, em tratamentos dos distúrbios do TGI.
Saindo da histamina, vamos estudar outro autacoide importantíssimo, a serotonina. A seratonina está presente em vários locais do corpo e desempenha diversas funções: atua como neuro transmissor, está presente em grande quantidade no TGI, participa da coagulação sanguínea e está envolvida no processo da enxaqueca. É formada a partir de um aminoácido, o triptofano. Então, o nosso corpo tem diversas enzimas que conseguem pegar esse aminoácido e desencadear várias reações, que no final vão levar à produção da serotonina (5-hidroxitriptamina). Existem vários tipos de receptores de serotonina diferentes, em torno de 10 a 14. Não será pedido que se decore todos os tipos de receptores, mas é preciso saber que a maioria desses receptores de seratonina são metabotrópicos (acoplados a uma proteína G). O receptor 5HT3 é um receptor de seratonina, que diferente dos outros, não é metabotrópico e sim ionotrópico, ou seja, acoplado a um canal iônico.
Comohá vários tipos de receptores, eles vão estar presentes em vários locais do corpo e do SNC e esses receptores de serotonina no SNC podem ser alvo de muitos medicamentos para enxaqueca. A enxaqueca pode ser causada pela elevação da quantidade de serotonina no SNC e alguns fármacos vêm interagir com esses receptores para tratar esses distúrbios. Alguns fármacos possuem esse tipo de interação. Os triptanos são agonistas do receptor de serotonina 5HT1D1D (é esse receptor que está envolvido no processo de enxaqueca). Sumatriptano, naratriptano, rizatriptano e zolmitriptano são exemplos de triptanos. Todos atuam do mesmo jeito, a diferença entre eles está no aspecto da farmacocinética. Esses medicamentos quando se ligam ao receptor de serotonina, promove vasoconstricção em alguns vasos do SNC e isso é importante para o tratamento da enxaqueca. Além de contrair esses vasos, também vai diminuir a liberação de algumas substâncias inflamatórias, que participam da gênese do processo de enxaqueca. Eles são eficazes no tratamento agudo da enxaqueca. Não são fármacos usados para a prevenção da enxaqueca. O sumatriptano apresenta várias formas de administração: injeção subcutânea e solução nasal. Os outros só podem ser administrados via oral. Podem acontecer efeitos colaterais sérios, principalmente se o paciente já tem algum distúrbio cardiovascular. Os triptanos podem causar vasoespasmos coronarianos, arritmias cardíacas e infarto do miocárdio. Jamais devem ser associados dois ou mais triptanos ao mesmo tempo, nem associar algum triptano com fármacos
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