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Farmacologia

Relatório de pesquisa: Farmacologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/10/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.369 Palavras (6 Páginas)  •  395 Visualizações

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1.0.0 Farmacologia (do grego: fármacon = droga) é a ciência que estuda como os medicamentos interagem com os organismos vivos. Essa ciência utiliza-se de conceitos e nomenclaturas próprias, sendo os principais:

• Farmacocinética: é definida como o estudo quantitativo do desenvolvimento temporal dos processos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção dos fármacos. Sendo que:

1. Absorção: A absorção é a passagem de substâncias do local de contato, que pode ser um órgão, a pele, os endotélios, para o sangue.

2. Distribuição: é a passagem que ocorre da corrente sanguínea para líquido intersticial e intracelular.

3. Biotransformação: submete o fármaco a reações químicas, geralmente mediadas por enzimas, que o convertem em um composto diferente do originalmente administrado. É a preparação para excreção, que ocorre geralmente no fígado para que, ao passar pelos túbulos renais, o fármaco não seja reabsorvido.

• Farmacodinâmica é o campo da farmacologia que estuda os efeitos fisiológicos dos fármacos nos organismos, seus mecanismos de ação e a relação entre concentração do fármaco e efeito. De forma simplificada, podemos considerar farmacodinâmica como o estudo do efeito da droga nos tecidos.

• Farmacogenética é a ciência que estuda a variabilidade genética dos indivíduos com relação as drogas específicas. Determinados indivíduos podem reagir diferentemente ao mesmo tipo de medicamento, dependendo de sua etnia ou outras variações genéticas.

• Receptor é qualquer componente biológico que interage com uma molécula da droga, produzindo um efeito sobre o organismo.

1.0.1

Medicamento é produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Ao conceito de Medicamento têm sido atribuídas diferente definições consoante o contexto em que é utilizado, levando por vezes a uma sobreposição de significado com o termo fármaco.

Contudo, uma definição clara é dada pela legislação portuguesa, que define medicamento como "toda a substância ou associação de substâncias apresentada como possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenças em seres humanos ou dos seus sintomas ou que possa ser utilizada ou administrada no ser humano com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou, exercendo uma ação farmacológica, imunológica ou metabólica, a restaurar, corrigir ou modificar funções fisiológicas"

A definição legal brasileira pode ser vista na Lei n° 5991, de 17 de dezembro de 1973, conforme transcrita a seguir: Art. 4º - Para efeitos desta Lei, são adotados os seguintes conceitos: (...) II - Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

1.0.2

Tóxico do grego toxicon (veneno de flecha). Substância capaz de agir de maneira nociva (dependendo da dose, posto que a toxicidade está na dose), provocando alterações estruturais e/ou funcionais ao ser introduzida no organismo, qualquer droga que atua no organismo produzindo efeitos maléficos e pode levar a dependência.

1.0.3

Remédio é qualquer substância ou recurso utilizado para obter cura ou alívio. Diferentemente de fármaco, a substância utilizada não necessita ser conhecida quimicamente por não ter comprovação científica, nem margem de segurança. Podemos assim dizer que remédio é aquilo que combate o mal, a dor ou uma doença, ou seja, tudo aquilo que pode aliviar ou combater a dor (pode ser uma massagem, gelo, ou um fármaco; exemplo: hipertensão: pode se usar fármacos e medicamentos e também diminuir o consumo de sal, e mudanças de hábitos de vida. Isso também funciona como remédio

1.0.4

Placebo (do latim placere, significando "agradarei") é como se denomina um fármaco ou procedimento inerte, e que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos psicológicos da crença do paciente de que está a ser tratado, o que melhora é não apenas o conteúdo do que ingerimos mas também o acreditar que se estamos a ser tratados. Seguindo esta corrente de pensamento temos uma pesquisa realizada com o objetivo da pesquisa, que foi publicada este mês na edição da “Journal of Sexual Medicine”, foi avaliar o papel da ilusão terapêutica devido à sugestão médica. O urologista disse que todos os participantes tomaram placebo e tiveram melhor ereção com índice de 33% a 38%, sem diferença significativa entre os grupos. A conclusão é que a ilusão terapêutica devido à sugestão não influenciou nos resultados. E que o tratamento melhorou a qualidade de ereção.

Uma hipótese para explicar o bom efeito do placebo na pesquisa é que os pacientes foram bem acompanhados. O médico disse não poder afirmar, no entanto, que um terço dos pacientes com disfunção erétil não precisa de droga oral. Mas ele sugere que o ótimo atendimento médico e o acolhimento desses pacientes têm reflexo positivo. O dicionário médico Hooper cita o placebo como o nome dado a qualquer medicamento administrado mais para agradar do que beneficiar o paciente. Exemplo: um comprimido de vitamina C pode aliviar a dor de cabeça de quem acredite que está ingerindo um analgésico.

1.0.5

Dose provém do grego dósis, ação de dar; aquilo que se dá; o que pode ser dado.

Como termo médico, dose expressa a porção ou quantidade de um medicamento que se administra ao paciente de cada vez ou em determinado período de tempo.

De dose formou-se o verbo dosar, cujo sentido é o de estabelecer a dose ou quantidade de uma substância, ou seja, uma dose é uma quantidade de algo (químico, físico ou biológico) que biologicamente poderá ter impacto num organismo, quanto maior a quantidade,

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