Mostra Cultural Visa
Por: Amanda Almeida • 28/7/2019 • Dissertação • 307 Palavras (2 Páginas) • 249 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
CAMPUS I – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA
FARMÁCIA E SOCIEDADE
DOCENTE: MILA PALMA PACHECO
DISCENTE: AMANDA A. CARMO
REDAÇÃO
MOSTRA CULTURAL VISA
Na historiografia e na contemporaneidade, a industrialização e o consequente avanço tecnológico contribuíram consideravelmente para a prática de manipulação de medicamentos. No período colonial, o farmacêutico era responsável por pesquisar, manipular e avaliar produtos, garantindo sua pureza. Contudo, com a proeminência do medicamento mercadoria, a assistência farmacêutica foi desprezada, focalizando na formação tecnicista do profissional, objetivando apenas cumprir a demanda comercial dos produtos.
Em primeiro plano, no intuito de reduzir o custo do medicamento, o governo federal viabilizou a fabricação de fórmulas magistrais, ou seja, medicamentos manipulados tencionados a atender as necessidades especificas do paciente. No entanto, observou-se que alguns medicamentos continham substâncias perigosas escondidas na sua formulação e dosagens além do prescrito. Com efeito, dentre os anos 2000 a 2005, registrou-se no mínimo 13 mortes decorrentes do uso inconsciente dos altos teores de elementos contidos nos fármacos.
Em detrimento dessa questão, a ANVISA passou a assumir medidas mais rígidas, determinando que somente farmácias de manipulação capacitadas pudessem manejar substâncias com baixo índice terapêutico, isto é, substâncias que dependem da minuciosidade qualitativa, pois qualquer erro na dosagem acarreta ao óbito. Sendo assim, produtos contidos na lista de atenção especial, dispõem de inspeções rigorosas a estabelecimentos que desejarem proceder com a manipulação de determinado princípio ativo.
Diante dessa problemática, é indispensável ressaltar que a fiscalização precisa não está vigente em todas as farmácias magistrais. O Brasil detém mais de 5 mil estabelecimentos de manipulação farmacêutica, sendo assim, faz-se necessário acrescer e ampliar a capacidade de fiscalização do órgão responsável (VISA). No entanto, cabe a Vigilância Sanitária proibir a manipulação de fármacos de maior risco sanitário, autenticando o quanto essa prática pode ser perigosa, uma vez que processos utilizados por indústrias não podem ser reproduzidos nessas farmácias.
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