Sistema de Saúde Cubano
Por: csantossamu192 • 5/6/2018 • Trabalho acadêmico • 2.311 Palavras (10 Páginas) • 307 Visualizações
FACULDADE MULTIVIX - CAMPUS VITÓRIA
CURSO BIOMEDICINA E FARMÁCIA
SISTEMA DE SAÚDE CUBANO
Carlucio Vieira dos Santos 1813156
Diego Pacheco Pontes 1811707
Gustavo Leandro Gomes 1613800
João Victor L. Zagoto 1811741
Leticia dos Anjos Ramos 1811747
Maria E. S. de Oliveira 1813627
Nayara B. dos Santos 1710573
Rafaella C. Gonçalves 1814166
VITÓRIA
2018
1 - INTRODUÇÃO
Neste trabalho vamos analisar o tema proposto que é Sistema de Saúde Cubano (SSC), vamos tentar explicar de forma simples e detalhada o sucesso desse sistema de saúde em seu país, apontando a importância do sistema de saúde de Cuba para os seus habitantes, e também apontar sua contribuição para o resto do mundo.
No que diz a Constituição da OMS em relação a promoção e manutenção da saúde, “um estado completo de bem estar físico, mental e social, e não apenas ausência da doença”. Esse sistema como todos tem suas consequências sociais, econômicas e político-ideológicas.
A partir da Revolução de 1959, o governo cubano começou a pensar em prioridades que vão além de simples políticas de saúde, também pensou-se em planejar e priorizar a organização do planejamento do Estado, pensando na saúde convencional, onde os pontos refletiam num sistema voltado para todos, passando a ser inclusivo e universal. Mas em contrapartida teve um esbarro salientado pelo EUA, que não aceitava a “independência de Cuba”, pois ante a Revolução, o país dominava Cuba em todos os setores, principalmente sociais e econômicos, ou seja, Cuba queria ser um país de regime político socialista e não capitalista, quando vivia sob o comando dos EUA. Nesse momento de revolução que aconteceu em 1959, o país de Cuba teve um grande aliado que foi a URSS, que defendia a posição de Cuba, que era de tornar-se um país socialista. Mas antes dessa Revolução acontecer, EUA e URSS já travavam uma guerra, denominada como Guerra Fria, que visava interesses ideológicos, ou seja, era uma guerra que centrava idéias ideológicas. ainda bem que esse conflito não foi a frente, pois poderíamos talvez nem estarmos aqui nos dias de hoje, pois tanto EUA e URSS, possuíam um armamento nuclear, capaz de dizimar a vida humana em nosso planeta.
Após todos esses conflitos e embargos passarem, Cuba finalmente pode estar livre desse fantasma que assolava o país, a partir desse momento pensou em organizar e planejar seu Estado, buscando melhorias na área da saúde, educação, economia e social. Então nos anos 60, o país começa pensar em saúde para todos, pois antes disso seu sistema de saúde era privado e de concentração urbana. Logo o país começa a traçar políticas de saúde de cunho nacional e regional, com isso começou investimentos de programas de cuidados com a saúde, foi implementado o programa universal de vacinação, e programa voltado para diminuir a mortalidade infantil no país, melhorando a condição alimentar de seus habitantes e erradicando doenças contagiosas como poliomielite e a rubéola.
É necessário lembrar que esse processo para ele acontecer, houve crises econômicas e sociais, e esse processo de melhoria perdurou durante vários anos.
É sabido que Cuba não é um país rico, mas em questão de saúde tem sido apontado como exemplo para vários países que vive numa situação econômica igual ou até melhor que Cuba.
2 - DESENVOLVIMENTO
Leis
Cuba, a maior das ilhas do Caribe, é um país de regime socialista, regime este implantado no país a partir da Revolução de 1959. Desde então o governo cubano elegeu como prioridade de Estado a organização de um sistema de cuidados de saúde universal, que tornasse os serviços acessíveis ao maior número de pessoas e que instituísse um programa de medicina preventiva e de orientação à prática de medidas de higiene, visando minimizar o quadro sanitário de saúde existente, caracterizado por tétano, difteria, poliomielite, tuberculose e outras doenças.
O SNS cubano foi criado em 1960, definindo que o Estado garantirá à população o direito aos serviços de saúde pública em todos os níveis de atenção, com desenvolvimento de ações de divulgação sanitária e educação para a saúde. A partir daí o governo cubano investiu significativamente na formação de recursos humanos.
É na Lei 41 da Legislação cubana que se estabelecem os princípios básicos para a regulação das relações sociais no campo da Saúde que visa contribuir para a garantia da promoção de Saúde, a prevenção de doenças, o restabelecimento da saúde, a reabilitação social dos doentes e a assistência social . A qual estabelece, em seu artigo 1º.
Orientado pelos princípios de universalidade, acessibilidade, gratuidade, regionalização e integralidade o SNS cubano organiza-se em três níveis de atenção: primário, secundário e terciário, além de ser um sistema estatal e público ao alcance de todos os cidadãos, independentemente de raça, sexo, localização geográfica ou credo religioso. Além disso, possui uma concepção internacionalista que visa oferecer trabalho médico aos países que necessitam.
Como por exemplo o Brasil, através do programa Mais Médicos.
Em 1961, um ano após a criação do SNS, foi criado o Ministério da Saúde Pública (MINSAP), visando ordenar a formação e os serviços de saúde cubanos. Nesse período, a formação universitária passou por uma reforma significativa, vinculando as universidades ao MINSAP, que, com base em diagnósticos de saúde e estudos demográficos, passou a ser responsável pela formação de seus profissionais. Assim, cabe ao MINSAP, juntamente com a população, decidir sobre a formação, a estrutura curricular e as especialidades necessárias para o país.
Estrutura do sistema de saúde e acesso
A estrutura do SNS é constituída de dois principais programas de saúde: os Policlínicos e os consultórios de Médico e Enfermeira de Família (PMEF). Os Policlínicos
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