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UMIDADE POR AQUECIMENTO DIRETO EM ESTUFAS

Por:   •  20/8/2019  •  Relatório de pesquisa  •  794 Palavras (4 Páginas)  •  662 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas

Disciplina: Bromatologia

Curso: Farmácia

Docente: Adélia Maria Lima da Silva

Discentes: Glinnys, Grazielly Nascimento, Júlia Soares e Laysnara

UMIDADE POR AQUECIMENTO DIRETO EM ESTUFAS

1. Introdução

        A análise de alimentos é uma área muito importante no ensino das ciências que estudam alimentos, pois ela atua em vários segmentos do controle de qualidade, do processamento e do armazenamento dos alimentos processados. Muitas vezes, o termo análise de alimentos é substituído por outros temos como “química de alimentos” e bromatologia, que se consagraram na literatura (VICENZI, 2000)

        A determinação de umidade é uma das medidas mais importantes e utilizadas na análise de alimentos. A umidade de um alimento está relacionada com sua estabilidade, qualidade e composição, e pode afetar as características de estocagem, embalagem e processamento do produto (MAIA, 2008).

        A água pode  estar  no  alimento  em  duas  formas:  livre  ou  combinada  (ligada). Em geral, a determinação de umidade, que parece um método simples, torna-se   complicada   em   função   da   exatidão   e   precisão   dos   resultados.   As dificuldades encontradas, geralmente, são as seguintes: separação incompleta (FUJII, 2000).

da água do produto, decomposição do produto e perda de substancias voláteis.

        Método gravimétrico a 105ºC é o método comumente utilizado em diversos laboratórios. Este método baseia-se na quantificação do peso, devido à perda de água por evaporação, que é determinado por dessecação direta em estufa a 105ºC. Neste método o ar quente da estufa é absorvido por uma camada muito fina do alimento e é então conduzido para o interior por condução. Como a condutividade térmica dos alimentos é geralmente baixa, costuma levar muito tempo para o calor atingir as porções mais internas do alimento. Por isso, este método tem duração de cerca de 3h. A exatidão desse método é influenciada por vários fatores: - Controle tempo x temperatura de secagem: Deve-se ter cuidado com esse binômio, pois altas temperaturas por longo tempo ou o inverso pode acarretar em erros ao final da análise (FUJII,2000).

        Assim, o objetivo deste experimento foi determinar o teor de umidade em amostras de leite em pó utilizando o método de aquecimento direto em estufas a 105°C.

2. Parte Experimental

2.1 Materiais

        Foi utilizada 3 gramas de leite em pó integral da marca “Itambé´”, um pesa-filtro, papel absorvente, balança analítica, estufa, dessecador contendo sílica gel e espátula.

2.2 Métodos

        Com o auxílio de um papel absorvente pegou-se o pesa filtro que já havia sido previamente tarado (aquecidos a 100-120ºC por uma hora, seguido de resfriamento em dessecador com sílica-gel) e o pesou em uma balança analítica obtendo o valor 95,7861 gramas. Logo após adicionou-se 3,0 gramas da amostra de leite em pó no pesa-filtro e massa obtida foi 98,7942 gramas. Posteriormente a amostra foi levada a estufa e aquecida por cerca de 30 minutos em 105ºC. Por último a amostra foi resfriada em dessecador contendo sílica gel até entrar em temperatura ambiente. A amostra foi pesada mais uma vez e a massa obtida foi 98,7006.

3. Resultados e Discussões

Tabela (Resultados da umidade a 105°C )

Resultados(Identificacao do pesa-filtro)

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

M1: massa do pesa-filtro (g)

110,4392

109,3704

116,4399

95,7861

M2: massa inicial da amostra (g)

3,0034

3,0199

3,0038

3,0081

M3: massa do pesa-filtro com amostra (g)

113,4426

112,3903

119,4437

98,7942

M4: massa do pesa-filtro com amostra após aquecimento

113,3639

112,2860

119,3552

98,7006

Teor de Umidade (%)

2,62

3,45

2,95

3,11

Média de todos os grupos

3,03 %

3,03 %

3,03 %

3,03 %

Desvio Padrão

0,2988

0,2988

0,2988

0,2988

CV (%)

0,0985

0,0985

0,0985

0,0985

O resultado da secagem da amostra de leite em pó foi satisfatória, porém durante a secagem direta na estufa foi alterado a cor e o aspecto do leite em pó por conta do local onde foi colocada a amostra na estufa e também pela temperatura a qual teve uma medição alta para tal amostra.
Por conta disso os resultados de média e desvio padrão oscilaram bastante, entretanto se houvesse uma boa secagem sem alterações teríamos obtido resultados de média e desvio uniformes.

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