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A Auriculoterapia

Por:   •  15/10/2018  •  Relatório de pesquisa  •  3.946 Palavras (16 Páginas)  •  1.131 Visualizações

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Auriculoterapia

Auriculo acumputura

Manaus, Março de 2018


Adria silva

Eliane Lima

Fabiana Caroline

Lucicléia Andrade

Nailson Pereira

Wendy Brasil

Auriculoterapia

Auriculo acumputura

[pic 4]

Manaus, Março de 2018

SUMARIO

INTRODUÇÃO

Neste estudo será apontado terapia alternativa, em foco, a auriculoterapia, que é uma técnica usada desde os antigos. E ainda hoje, muitas pessoas buscam a cura por meio dela. Este tratamento usa o pavilhão auricular para estimular os pontos que correspondem aos órgãos e regiões do corpo humano. De acordo com as pesquisas de Paul Nogier, esta terapia age como um reflexo no ponto onde corresponde a área afetada. Este reflexo é obtido através de laser ou eletricidade, não sendo usado qualquer tipo de agulhas. A auriculoterapia se associa aos conhecimentos da medicina tradicional chinesa. O tratamento da auriculoterapia não se restringe apenas em enfermidades, mas sim, diagnósticos e patologias. Cerca de duzentas enfermidades podem ser tratadas através da auriculoterapia, como por exemplo, as de caráter psicótico e neurótico. Os pontos auriculares agem como uma memória do histórico patológico dos indivíduos, devido a isso o diagnostico pode ser considerado cronológico das enfermidades e alertando as possíveis manifestações clinicamente. A auriculoterapia tem tido um grande desenvolvimento nestes últimos anos, por ser uma técnica que não requer qualquer tipo de internações, o paciente pode levar o tratamento para sua casa, onde ele mesmo pode pressionar as sementes ou esferas.

Para a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), ao equilibrar aspectos energé a partir da estimulação de pontos no corpo ou em microssistemas como a orelha, são oferecidas condições favoráveis para que haja mudança nos padrões de comportamento social, emocional, físico, mental e espiritual do indivíduo (BELLOTTO et al, 1999).

2 TERAPIA ALTERNATIVA

A terapia alternativa é uma forma de tratamento, que não usa os meios da medicina convencional, como por exemplo, cirurgias, remédios ou procedimentos invasivos, etc. É usada para o tratamento da pessoa de forma integral, observando seus aspectos emocionais e físicos, além de respeitar as crenças e concepções de vida. Através da terapia será feito uma avaliação pessoal, a qual mostrará onde há os desequilíbrios na saúde e também em sua qualidade de vida. A auriculoterapia é um tipo de tratamento terapêutico que consiste em estimular os pontos cutâneos da orelha, dando uma estabilidade interna do organismo. Hoje, o conhecimento do ser humano, tem sido o ponto de estudo para que seja revista a posição da medicina como a única regeneradora e mantedora da saúde humana, segundo pesquisas muitas pessoas estão procurando terapias alternativas para encontrar a cura da saúde.

Para Gonsalves (1999, p. 42) a terapia auricular é uma técnica que fácil de aprender.  Auriculoterapia é uma técnica que tem uma grande facilidade de aprendizado. Os resultados do tratamento são, também, obtidos rapidamente e o manejo das técnicas terapêuticas é simples: basta a localização precisa dos pontos, a limpeza e assepsia da pele da orelha e colocação das agulhas esterilizadas (GONSALVES, 1999, p. 42).

 A formação de um terapêutico depende de cursos técnicos na área, no Brasil o curso recebe o nome de Curso de Extensão, Latu Sensu e Curso Livre. Estes cursos visam não invadir a parte da medicina convencional, apenas tratando da pessoa e não da doença.

 

3  HISTÓRIA DA AURICULOTERAPIA  

 

A Auriculoterapia teve sua origem há muitos milênios, pois, foram encontrados nas pinturas egípcias onde descrevia o uso da auriculoterapia no tratamento de ciatalgia além do uso como método anticonceptivo. No século XVII, Zacutus Lusitanus descrevia seus tratamentos auriculares em seus livros e artigos (FILHO, 2011, p. 1). Em 1717 o médico Antonio Maria Valsalva, escreveu o livro “De Aura Humana Tratadus” onde descreveu a região do pavilhão auricular, de forma precisa. No momento em que o paciente tinha dores fortes nos dentes, uma região do pavilhão estava totalmente aquecida. Entre os anos de 1850 a 1857, surgiram novas publicações relacionadas à eficácia da auriculoterapia no tratamento da nevralgia ciática. No ano de 1950 em Lyon, os médicos recebiam pacientes que haviam feito cauterização no pavilhão auricular e os mesmos se sentiam aliviados de nevralgia ciática, isto tudo devido á cauterização. Dentre os médicos desta região o que ficou mais curioso foi o medico Paul Nogier. Na década de 50 Nogier concluiu seus estudos para o tratamento, sendo feito um mapeamento do corpo a qual correspondia às partes da orelha. Em 1951 o médico Paul F. M. Nogier deu inicio às pesquisas relacionadas com a técnica da auriculoterapia, seus estudos e pesquisas tornaram a técnica desenvolvida, Paul foi considerado o “pai da Auriculoterapia” (FILHO, 2011, p. 1). Ele percebeu que várias pessoas que tinham dores ciáticas foram curadas com um tipo de cauterização na orelha, que eram feitas por madame Barrin. Com os resultados positivos Nogier, passou a estudar e observar que existem regiões na orelha se torna doloridas ao serem tocadas, quando existe dor em alguma parte do corpo.

Paul descobriu que no Egito e na China já existiam relatos de tratamentos que usavam o pavilhão auricular, nada muito cientifico. Devido à grande determinação, Paul criou seu primeiro mapa auricular, ao qual foi admirável pelo presidente da China, que conseguiu simplificar a acupuntura através da auriculoterapia. Em 1957 Paul Nogier publicou trabalhos sobre o pavilhão auricular e a relação com o resto do organismo. A partir dos estudos feitos com os povos do mediterrâneo, que usavam pequenas cauterizações na região da orelha como tratamento de diversas moléstias (GONSALVES, 1999, p. 39).  De acordo com Gil (2011, p. 01) “em dezembro de 1972, a Unidade de Pesquisas do exercito do Povo, com sede em Naquim, publicou o primeiro livro especializado com o mapa chinês que possuía 200 pontos auriculares”. Devido à grande repercussão do sucesso deste tratamento, a China criou as orelhas de plástico e pôster do mapeamento auricular, passando os estudos para toda a Europa. Há principio essa técnica foi confundida com a Acupuntura, mas logo teve seu próprio espaço, pois, na orelha não existe pontos que servem para o tratamento, somente quando existe um desequilíbrio no corpo. Foi no ano de 1966, que surgiram novas descobertas, o doutor René J. Bourdiol pesquisou sobre diversos estímulos que poderiam substituir as agulhas, os ritmos pulsáteis foi uma das alternativas (FILHO, 2006, p. 25). Um grande avanço na auriculoterapia foi a desnecessidade do surgimento de pontos patológicos, ou seja, ativar esses pontos de forma artificial, através de filtros orgânicos e técnica do VAS (sinal autônomo vascular). Através desses estudos publicados, os chineses se tornaram os maiores investigadores desta área. Foram feitos enormes progressos na auriculoterapia, criando na China em 1982 o Grupo Nacional de Trabalho em Auriculoterapia.

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