A Biossegurança
Por: christi93036258 • 11/5/2017 • Relatório de pesquisa • 6.164 Palavras (25 Páginas) • 1.034 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP-TATUAPÉ
BIOSSEGURANÇA
Introdução
Neste trabalho abordaremos a temática de biossegurança, um tema de trato multidisciplinar e que tem por princípio a não maleficência à vida humana, vegetal, animal e do meio ambiente.
Biossegurança ou segurança biológica, refere-se a observância de procedimentos de segurança na manipulação de organismos geneticamente modificados, com a finalidade de proteger o ecossistema e preservar a saúde e a vida humana. Concerne à aplicação do conhecimento, técnicas e equipamentos com a finalidade de prevenir a exposição do trabalhador, laboratório e ambiente à agentes potencialmente infecciosos ou bioriscos. Segundo o ministério da saúde (2010) - “A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente. Desta forma, a biossegurança caracteriza-se como estratégica e essencial para a pesquisa e o desenvolvimento sustentável sendo de fundamental importância para avaliar e prevenir os possíveis efeitos adversos de novas tecnologias à saúde. ”
No que diz respeito aos profissionais de saúde, a biossegurança preocupa-se com as instalações laboratoriais, as boas práticas em laboratório, os agentes biológicos aos quais o profissional está exposto e até mesmo a qualificação da equipe de trabalho. Isso é importante porque, nesses locais, existe a frequente exposição a agentes patogênicos, além, é claro, de riscos físicos e químicos. Apesar de muitos profissionais considerarem a biossegurança como normas que dificultam a execução de seu trabalho, são essas regras que garantem a saúde do trabalhador e do restante da população. O não cumprimento das normas básicas de biossegurança pode acarretar problemas como transmissão de doenças e até mesmo epidemias.
Uma das principais normas de biossegurança em hospitais, clínicas e laboratórios diz respeito à higienização das mãos. Elas sempre devem ser lavadas antes do preparo e da ministração de medicamentos e do manuseio do paciente. Apesar de simples, essa é uma das medidas que mais evitam a propagação de doenças. Os profissionais de saúde também devem ficar atentos aos seus equipamentos de proteção, tais como jalecos e aventais, que devem ser usados apenas no local de trabalho e nunca em áreas públicas ou mesmo refeitórios e copas no interior da unidade de saúde. Além disso, é importante não abraçar.
Pessoas ou carregar bebês utilizando jalecos, uma vez que existe o risco de contaminá-los. Apesar de ser uma recomendação conhecida por todos os profissionais da saúde, é muito comum observar essas pessoas utilizando jalecos em áreas públicas e transportando-os de maneira inadequada.
Issopode ocasionar o transporte de agentes patogênicos para fora das unidades de saúde, podendo causar doenças na população. Um ponto importante e que merece destaque é a propagação de bactérias resistentes, que normalmente são encontradas restritas ao ambiente hospitalarem, porém podem ser facilmente levadas até a população em virtude da falta de conhecimento dessas normas de biossegurança. As luvas também são um dos equipamentos de proteção que merecem destaque. Elas devem ser usadas sempre que necessário e trocadas após cada procedimento. Após a remoção, é fundamental dar a destinação correta a esse material, assim como a todos os materiais que tiveram contato com material biológico. O descarte correto é extremamente importante para a segurança de todos. Um exemplo clássico de despreparo em relação à biossegurança foi o acidente com Césio 137, em que um aparelho de radioterapia foi abandonado em uma clínica desativada. O descarte inadequado causou consequências graves à população goianiense que ficou exposta à radiação.
Destarte biossegurança é a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e vegetal e o meio ambiente.
Visita na Clinica
A Clínica Ortopédica da Penha recebe desde crianças a partir de 10 anos até adultos, sem limite de idade. Foco principal em fraturas, sendo também muito frequentes tendinite e bursites, assim como muitos pós-operatórios. A falta de espaço impede que a clínica possa aumentar tanto a área de atuação (trabalhar com outras especialidades) como o público alvo (construção de espaço lúdico para crianças abaixo de 10 anos).
Apresentam um método que visa zerar a fila de espera, atendendo cerca de 300 pacientes por dia. Se preocupam muito com o contato, assim como esclarecer a situação do paciente e deixá-los cientes do que ocorre em seu corpo, como funciona o tratamento e qual o seu objetivo, visando incentivá-los a participar de forma efetiva do mesmo e, quando possível, fazer o tratamento além do ambiente fisioterapêutico. Fora isso, a “humanização” das consultas procura avaliar de forma mais ampla e analisar condições que, por vezes, podem não estar presentes no diagnóstico, na tentativa de fazer um tratamento da forma mais completa possível.
A clínica está com um projeto de ampliação que procura dar início à área esportiva no local. Patrícia, a Fisioterapeuta Responsável que nos orientou durante este trabalho, disse que muitos são os casos de pessoas que entram em contato com tal objetivo e, devido sua ausência, acabam deixando o tratamento de lado e acabam piorando o quadro, e voltam posteriormente com uma situação mais grave.
Durante a visita, algumas questões foram pontuadas sobre alguns dos temas de enfoque da pesquisa, sendo eles positivos e negativos, que mostram a realidade de uma clínica muito bem estruturada, porém com alguns pontos a serem melhorados.
Em relação aos riscos existentes, estavam ocorrendo problemas com a fiação. Alguns equipamentos que estavam com defeito estavam gerando curtos e soltando faíscas. Foi trocada toda a fiação e colocados novos quadros de força, mais modernos e em melhor estado.
Outro problema é que, na porta que dá acesso à área de cinesioterapia, há um degrau que apresenta grande dificuldade e perigo aos pacientes, aumentado as chances de risco de acidentes, assim como a ausência de antiderrapantes em uma das rampas do local, que foram colocados apenas recentemente.
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