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A MORFOLOGIA DO OLHO HUMANO E SUAS ALTERAÇÕES CONGÊNITAS

Por:   •  30/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.721 Palavras (15 Páginas)  •  190 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO

FABIANA PRIOLI
JESSICA RODRIGUES

OLHO HUMANO:

MORFOLOGIA DO OLHO HUMANO E SUAS ALTERAÇÕES CONGÊNITAS

CATANDUVA

2021

CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ALBINO

FABIANA PRIOLI
JESSICA RODRIGUES

OLHO HUMANO:

MORFOLOGIA DO OLHO E SUAS ALTERAÇÕES CONGÊNITAS

Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Biomedicina, apresentado ao Centro Universitário Padre Albino – UNIFIPA.

Orientadora: Ana Paula Girol

CATANDUVA

2021

RESUMO

Neste trabalho, propomos analisar o funcionamento dos olhos, sua estrutura anatômica e histológica, bem como o desenvolvimento embrionário e as malformações oculares congênitas. Assim, iniciamos com uma breve descrição dos olhos humanos. Em seguida seguimos com a estrutura anatômica e histológica e ainda descrevendo como é o desenvolvimento e as malformações oculares congênitas. O olho humano pode ser considerado um instrumento óptico, ou seja, forma imagens pelo fenômeno físico da refração, em que a luz sofre desvios ao mudar de meio. Podemos ainda enfatizar que o olho é o órgão do nosso corpo que permite captar imagens, sendo responsável pelo processo da visão, sendo ainda considerado um órgão muito complexo, sendo constituídas por várias estruturas que funcionam em conjunto, estruturas que ficam dentro e ao redor do globo ocular. No entanto, no decorrer do presente trabalho abordaremos sobre o olho humano em diversos aspectos com foco principal no desenvolvimento embrionário e nas malformações oculares congênitas.

PALAVRAS-CHAVE: olho - malformações – oculares – congênitas.

INTRODUÇÃO

        O olho é um órgão responsável pelo sentido da visão, sendo considerado um receptor de luz que consegue converter energia luminosa em impulsos elétricos, que, no cérebro, são interpretados no centro da visão.

        Considerado como um sistema sensorial complexo, o olho humano desempenha funções de formação e processamento de imagem em conexão com o cérebro, captando a energia luminosa refletida pelos objetos e a transforma em impulsos nervosos transmitidos ao cérebro, que serão convertidos na imagem do objeto observado (TORTORA, 2010).1

        O olho é composto por uma estrutura complexa e apresenta como parte mais conhecidas a íris, a pupila, o cristalino e a retina, sendo considerado um órgão fotossensível complexo estando relacionado com nossa capacidade de visão. Está localizada dentro da órbita, uma estrutura óssea protetora, tendo seu movimento controlado por seis músculos extraoculares, sendo quatro retos e dois oblíquos (TORTORA, 2010).

        BALDO (2003) nos orienta ainda que o olho é um órgão fotorreceptor e um conversor de energia luminosa em energia elétrica, ou seja, os impulsos nervosos, além de ser eficiente transportador destes impulsos para o cérebro, desempenham várias funções, contando ainda com um complexo mecanismo constituído por várias camadas de tecidos especializados.

        Para melhor entender, Baldo (2003) ressalta ainda, que o interior do olho é preenchido por um fluido que, juntamente com a camada de tecido externa, mantém a forma arredondada, protege o olho contra forças mecânicas exteriores, sendo que uma membrana mais externa, denominada de conjuntiva, recobre a superfície interior das pálpebras e a superfície anterior do globo ocular, responsável por produzir um muco que lubrifica o olho, evitando o ressecamento.

        Além disso, o globo ocular é constituído por três camadas de tecidos, sendo conhecidas como: fibrosa (externa), vascular (intermédia) e nervosa (interna). A camada fibrosa é composta pela esclera e a córnea, sendo responsável por dar a forma e proteção ao olho, além de sustentar os músculos para que aconteça o movimento, sendo a membrana branca e opaca encontrada na maior parte de sua superfície. A parte restante e frontal do globo é recoberta pela córnea, sendo uma membrana transparente que atua como uma lente convergente e além destas camadas, o olho apresenta o cristalino, que é uma espécie de lente.

        No decorrer do nosso trabalho, vamos detalhar as estruturas que compõem o olho humano bem como imagem para melhor compreensão.

        Este artigo está estruturado em três seções capítulos para melhor compreensão. Na primeira vamos abordar sobre o funcionamento dos olhos. Na segunda vamos abordar sobre a estrutura anatômica e histológica dos olhos. E na terceira, sobre o desenvolvimento embrionário e as malformações oculares congênitas. Para finalizar faremos uma conclusão acerca de todo conteúdo pesquisado.

        A pesquisa é de caráter bibliográfico, com base em diversos autores.

1. O OLHO

        O olho é um sistema sensorial complexo que desempenha funções de formação e processamento de imagem em conexão com o cérebro. Através dele é captada a energia luminosa refletida pelos objetos e é transformada em impulsos nervosos transmitidos ao cérebro, sendo convertidos na imagem do objeto observado (MOORE, 2001).

        A visão é o sentido mais importante de todos e acaba exigindo um terço de toda a atividade cerebral.        No campo da oftalmologia podemos dizer que o olho humano é um sistema óptico positivo (convergente) que refrata a luz que penetra no olho pela pupila e converge para sua porção posterior, chamada de retina, para formar uma imagem real invertida.

        Para melhor compreender dizemos que a pupila é responsável por regular a entrada de luminosidade, como o diafragma de uma câmera, ou seja, em lugares mais claros, ela se fecha, evitando uma “overdose” de luz, sendo que no escuro ela se dilata. É dito que a variação ocorre de 2 a 8 mm de diâmetro – medida essa que equivale a ampliar em até 30 vezes a quantidade da luz atingindo a vista (REY, 2008).

        Através da íris que a pupila é dilatada ou contraída, ou seja, é um tipo de tecido muscular, que quando nascemos ela costuma ser clara, quase azul e com o passar do tempo recebemos pigmentos que podem tornar o olho verde ou castanho. A deposição dos pigmentos e o relevo da íris nunca são iguais, tornando-as únicas, como nossas impressões digitais.

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