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INTRODUÇÃO

Raio X de Tórax:

     

  O presente trabalho tem por objetivo apresentar como é realisada uma radiografia de tórax com uma patologia de Micronóludos calcificados residuais esparsos nos pulmões.

   Provavelmente você já viu ou até mesmo já fez um RX de tórax. Mas ao avaliar esse exame, as estruturas que devem ser observadas e o padrão de normalidade de uma radiografia da caixa torácica, são requisitos indispensáveis para que seja feita uma avaliação correta.

   O contato com uma maior quantidade de exames com certeza vai otimizar essa leitura que deve se aperfeiçoar à medida que você gerar mais contato com as lâminas radiográficas. Ao observar exames de pacientes sadios e também com alguma patologia, sua sensibilidade ficará mais apurada em relação aos achados radiográficos.

   É muito importante ressaltar que você pode e deve saber interpretar um RX mas dentro de suas limitações de saber, ou seja, entender o exame que está sendo estudado não vai torna-lo apto para emitir um laudo ou parecer técnico sobre determinada patologia. Lembrando que o profissional habilitado para diagnosticar uma radiografia é o médico radiologista, que é portador de uma graduação em medicina e especialização e radiologia, ou também um pneumologista, no caso do RX de tórax.

   Aqui será estudado um exame de RX de tórax onde foram encontrados nos pulmões micronódulos calcificados residuais que servirá de base nessa primeira avaliação. Nesse material serão citados alguns passos que facilitarão a prática de sua leitura radiológica, com uma abordagem dinâmica e simples que visa introduzi-lo nesse assunto que é tão amplo e rico em detalhes, permitindo que você se situe dentro desse campo.

DESENVOLVIMENTO

Considerações:

   Quando observar uma radiografia, deve ser considerado que ele é uma representação bidimensional de um corpo tridimensional, ou seja, a altura e largura são mantidas, mas a profundidade se perde.

   É de extrema importância conferir na radiografia se nome no paciente e a data mencionada estão de acordo com a informações recebidas, essas são medidas básicas que devem ser adotadas ao estudar uma imagem de RX, elas têm o propósito de garantir a segurança do próprio paciente e preveni que seja adotada alguma medida imprópria que possa lesar o mesmo. Ao posicionar a lâmina dados como nome data e numeração devem ficar sempre à esquerda do avaliador, porém ele representa o lado direito do paciente, logo o outro é o esquerdo.

   A estrutura se dispõe na imagem em diferentes tons de cinza, oscilando de tons claros a tons bem escuros conforme sua densidade e característica radiopaca.                  Dessa forma o ar aparece em preto, a gordura aparece em cinza, tecidos mais finos e a água aparece como tons claros de cinza, e ossos e metais aparecem em branco. Quanto mais denso o tecido, mais branco ele aparecerá no raio-x. Tecidos mais densos costumam aparecer opacos e claros nas imagens; já os tecidos menos densos aparecem translúcidos e escuros.

Parâmetros para avaliação:

   Alguns parâmetros servem para nortear o avaliador no momento de interpretar uma radiologia de tórax, e alguns tópicos devem ser são observados para evitar que um falso achado radiológico seja considerado, são eles:

- Anatomia: é necessário certo nível de conhecimento anatômico para que seja possível avaliar um exame, a individualidade anatômica de cada sujeito deve ser considerada, assim, pequenas diferenças devem ser relevadas, principalmente quanto ao biótipo de cada um, sabendo que provavelmente esse fator vai gerar uma diferente disposição pulmonar em indivíduos ectomorfos, mesomorfos e endomorfos.

- Posicionamento: fique atento a sinais de mau posicionamento, se o exame apresentar assimetria unilateral de mais de uma estrutura, deve ser observado atenciosamente se ha realmente uma diferença anatômica ou se representa uma rotação da estrutura a ser estudado, o que pode gerar diferenças de angulação das partes sugerindo algum achado.

- Qualidade: a falta de qualidade pode interferir diretamente na leitura do RX, mas fique atento ao solicitar um novo exame porque o problema pode não ser resolvido. Os fatores que interferem no resultado final do exame devem ser estudados, e hipóteses como um aparelho mal calibrado, mal posicionamento da parte do técnico em radiologia e até mesmo um paciente com uma estrutura grande ou obeso, devem ser levantadas para evitar a exposição desnecessária do paciente a radiação.