Doença de Kienbock
Por: gabi.camargo • 15/9/2015 • Resenha • 515 Palavras (3 Páginas) • 757 Visualizações
Doença de Kienböck
Definição:
Osteonecrose do osso semilunar de etiologia indeterminada multifatorial, que é uma patologia causada pela incapacidade de fornecer sangue ao osso semilunar, mais frequente em homens de 20 à 40 anos, raros em crianças, o acometimento é bilateral, sua evolução pode chegar a isquemia, esclerose, fragmentação, colapso do osso, artrite degenerativa.
Etiologia e Quadro Clinico:
Alterações vasculares, Alterações anatômicas, variação ulnar negativa e inclinação radial, micro traumas repetidos, Histórico de trauma ou fratura na maioria 75%-85% referem traumas importantes em dorso flexão, fraturas ocultas, Não há evidência científica de Ler- Dort Embolia , doença falci forme, corticoides, paralisia cerebral, possivelmente é de natureza multifatorial. Para avaliar melhor o estado do semilunar, o seu médico pode solicitar exames de ressonância magnética ou tomografia computadorizada. Os sintomas mais comuns durante esta fase são dor no punho e edema local O diagnóstico tardio na maioria dos casos, Propedêutica Radiografias simples em 4 incidências Cintilografia óssea Ressonância nuclear magnética.
Grau 1Rx normal ou fratura linear; RMN (baixa intensidade em T1- imagem ponderada (↓ vascularização); sinal de alta ou baixa intensidade
em T2, inchaço e limitação de movimentos Esclerose do Semilunar, traços de fraturas, possível inicio de colapso na borda radial. Na terceira fase, o osso semilunar já morto, começa a ruir e quebrar em pedaços. Como o osso começa a quebrar, os ossos circundantes podem começar a mudar de posição. Durante esta fase, os pacientes normalmente experimentam dor crescente, fraqueza na mão, e movimento limitado. E na quarta fase, se a doença progredir, as superfícies dos ossos em torno do semilunar também deterioram-se, e o punho pode tornar-se artrítico.
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Tratamento Fisioterapeutico:
Embora não haja nenhuma cura completa para a doença de Kienböck, existem várias opções não cirúrgicas e cirúrgicas para tratar. Os objetivos do tratamento são aliviar a pressão sobre o semilunar e tentar restaurar o fluxo de sangue dentro do osso, este procedimento é chamado de revascularização e tende ao sucesso durante as fases iniciais da doença. Já nas fases subsequentes o tratamento cirúrgico é indicado procedimentos como a retirada do osso morto ou a fusão dos ossos do pulso pode aliviar a dor e melhorar a função.
Nos casos dos estágios I e II, o tratamento consiste no alongamento da ulna ou encurtamento do rádio. Já quando se trata dos estágios intermediário (III) e avançado (IV), não há consenso entre os especialistas. Atualmente, o tratamento preconizado para o estágio III é fazer a prevenção da evolução da instabilidade carpal e aliviar a dor. Isso é alcançado por meio de técnicas de artrodeses intercapais e artroplastia semilunar. Existem outras especialistas que preferem realizar a simples artroplastia de ressecção do semilunar, visando aliviar temporariamente as manifestações clínicas álgicas, sem intervir na evolução do colapso carpal.
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