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O Sistema Vegetativo

Por:   •  2/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.673 Palavras (7 Páginas)  •  240 Visualizações

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  1. Fichamento

Estudante: DANIEL GARCIA PAIXÃO

Matrícula: 04026913

  1. Texto fichado (REFERÊNCIA)

BUTLER, D. S. Mobilização do Sistema Nervoso. São Paulo: Manole, 2003.

  1. Argumentos centrais

  • Este livro abrange as possibilidades de terapia manuais e mecanismos adaptativos para compreender a tensão adversa no sistema nervoso. Busca diferenciar com base na estrutura e função, o sistema nervoso periférico se dividindo em duas partes: o sistema nervoso somático e o sistema nervoso autônomo ou de vida vegetativa.  As lesões podem prejudicar a mobilidade e a elasticidade do sistema nervoso, ambas essenciais para o movimento normal do corpo. O trabalho do autor baseia-se em consequências clínicas das alterações biomecânicas do sistema nervoso que não são conhecidas e que muitos distúrbios cuja origem é atribuída ao sistema músculo-esquelético que são na verdade causados por tensão neural adversa ou apresentam relação significativa com ela. O livro aprofunda aspectos do desenvolvimento normal do sistema nervoso, com o objetivo de estender a visão de público, tanto, acadêmicos como, para o profissional. Mobilização do sistema nervoso descreve um conceito inovador de exame e técnica de tratamento. David Butler argumenta saber dos processos de raciocínio clínico a novos conhecimentos do sistema nervoso com uma dinâmica contínua. Suas análises são baseadas pelos conhecimentos de anatomia, biomecânica e que proporcionou abrir portas para as técnicas de mobilização do tronco, tanto através das costelas, articulações costo-tranversárias ou através da combinação de movimentos articulares e nervosos.  Explica como ocorre na maioria das sinapses entre os neurônios e como é dividida cada sinapse. Esclarece o sistema nervoso autônomo o responsável pelo controle automático do corpo, frente ás modificações do ambiente. Compreendem os aspectos mecânicos, químicos e elétricos como são inter-relacionados e, quaisquer interferências em qual seja parte do corpo podem acrescentar implicações para o todo. A abordagem aqui utiliza mobilização passiva por meio de testes de tensão. É importante salientar a participação dos profissionais de fisioterapia que entendem as limitações do tratamento.  Inclui também a respeito do aperfeiçoamento de teste padrão com introdução e aplicação de novas técnicas que vão além do diagnóstico, proporcionando sucesso ao tratamento, e melhor compreensão das muitas síndromes encontradas nesse campo. Desta forma é importante saber sobre este sistema e procurar entender que as doenças podem afetar cada parte do corpo ou processo. Assim busca ter um resultado positivo a cada sessão, tendo uma boa evolução durante o tratamento com os profissionais, proporcionando um estudo comparativo de caso entre a mobilidade neural e os mecanismos de adaptação. Tais patologias podem ser de origem congênita ou adquirida, em qualquer faixa etária. Por serem um sistema de alta complexidade, muitas técnicas precisam ainda ser pesquisadas para que se consiga maior êxito diante dos tratamentos aplicados.  Muito deste trabalho é direcionado ao sistema nervoso periférico (SNP), refletindo em seus casos clínicos de pesquisa e o conhecimento sobre o sistema nervoso central (SNC). Contudo, apresenta também a anatomia funcional e fisiologia do sistema nervoso.
  1. Citações
  • “O sistema nervoso autônomo (SNA) é freqüentemente o sistema nervoso esquecido. Sua divisão do sistema nervoso somático deveria ser considerada como artificial. Ele consiste de dois neurônios em série. Os axônios do primeiro são conhecidos como fibras "pré-ganglionares”. Elas se originam no cérebro ou na medula espinal, se localizam na coluna cinzenta lateral da medula espinal e saem juntos com alguns nervos cranianos e raízes ventrais, fazendo sinopse em um gânglio autônomo “(BURTLE, 2003, p, 10).
  • ”Geralmente é ignorado o fato de que o sistema nervoso autonômico deve também se adaptar aos movimentos do corpo para poder funcionar corretamente. As fibras autonômicas no SNP e neuroeixo devem se adaptar de modo similar as fibras sensoriais e motoras de vizinhas” (BURTLE, 2003, p, 44).
  • “Esses mecanismos adaptativos são todos constituintes do movimento normal e devem ocorrer juntos. Entretanto, certos movimentos do corpo e dos membros parecem mais prováveis de moverem o sistema nervoso ao invés de tencionarem e vice-versa” (BURTLE, 2003, p, 37).
  •  [...] “Onde o SNA forma cadeias a probabilidade do envolvimento mecânico é maior. De particular interesse é o tronco simpático. A localização do tronco, logo anterior á articulação costo-transversal local de grande movimentação, poderia fornecer evidência inicial ampla” (BURTLE, 2003,p,44).
  •  [...] “Entretanto, se o fisioterapeuta estiver em busca de melhores resultados e de entender as limitações do tratamento, é imperativo estar bem informado sobre o que é agora conhecido sobre o sistema nervoso. Se pode ser verificado que a estrutura defeituosa que requer mobilização pertence ao sistema nervoso, as técnicas podem ser mais específicas e refinadas” (BURTLE, 2003, p, 186).  
  •  “Da mesma forma como movimento e tensão são criados no tronco simpático torácico pelos movimentos da coluna torácica e costelas, dado a continuidade do sistema, movimentos como o SLR terão efeitos mecânicos sobre o tronco simpático” (BURTLE, 2003, p, 45).  
  • [...] “Os testes de tensão no membro superior podem causar uma “sensação de bombeamento” no braço, e sintomas de sudorese aumentada e alterações na coloração nas extremidades são freqüentemente relacionados aos membros aos testes de tensão positivos” (BURTLE, 2003, p, 45).  
  • [...] “O sistema nervoso autônomo para os membros é um sistema de fibras nervosas eferentes. Não há evidência de qualquer fibra aferente” (BURTLE, 2003, p, 10).  
  • “Um ponto fundamental para o sucesso do tratamento é o fisioterapeuta pensar em termos de mobilização ao invés de alongamento ”(BURTLE, 2003, p, 187).  
  • [...] “Visto que o sistema nervoso é tão dependente de um suprimento sanguíneo adequado, hipóteses como a existência de pontos de tensão podem ser desenvolvidas a partir de seus padrões de vascularização” (BURTLE, 2003, p, 47).  
  • “Todos os sintomas, incluindo a dor, podem ser considerados como sendo sintomas neurológicos. Mesmo se eles se originam de tecidos não-neurais, o sistema nervoso tem um grande papel de propagação, interpretação e expressão de impulsos relacionados com aqueles sintomas” (BURTLE, 2003, p, 108).  
  • [...] “Um ponto importante é que a pesquisa clínica do paciente não é simplesmente uma rotina de um grupo de perguntas e testes físicos. Certos aspectos da apresentação do paciente podem ser examinados com todos os pacientes como sugerido anteriormente (por exemplo, localização, comportamento e resistivos, etc.) ”(BURTLE, 2003, p, 93).  
  • [...] “O exame subjetivo para quando o clínico tiver conseguido informações suficientes para determinar quais estruturas necessitam de exame físico e até que ponto este exame pode ser levado adiante para se obter a informação mais útil ao mesmo tempo assegurando que a desordem não vá piorar devido ao exame ”(BURTLE, 2003, p, 94).  
  • “Adotando uma abordagem voltada para testar hipóteses em seu raciocínio clínico irá aumentar sua capacidade de resolver o problema do paciente e irá também expandir seu próprio conhecimento clínico” (BURTLE, 2003, p, 96).  
  • [...] “O fisioterapeuta levará mais tempo para examinar (tanto subjetivamente como através de teste físico) todas as possíveis estruturas/componentes e determinar seu envolvimento ”(BURTLE, 2003, p, 97).
  • “Para se interpretar os sinais e sintomas de uma lesão do sistema nervoso (SN) corretamente, o fisioterapeuta precisa entender sua anatomia estática e dinâmica; e este entendimento também é fundamental para uma mobilização segura e eficaz” (BURTLE, 2003, p, 3).
  • [...] “Se o (SN) fosse considerado como um órgão ao invés de uma estrutura multissementada, isto levaria a um melhor entendimento do sistema e das conseqüências patomecânicas e patofisiológicas de se alterar sua mecânica” (BURTLE, 2003, p, 3).
  • [...] “Uma das maiores implicações de vê-lo como um órgão é que, se houver alguma alteração em alguma parte do sistema, isto terá repercussões em todo o sistema” (BURTLE, 2003, p, 3).
  • [...] “Estes pontos e denominei “pontos de tensão” e propus que, durante certos movimentos, eles sejam uma característica da adaptação do sistema nervoso ao movimento” (BURTLE, 2003, p, 46).
  • [...] “A hipótese do ponto de tensão surgiu após alguns anos trabalhando quase inteiramente com pacientes que eram portadores de lesão por traumatismo em chicote e pacientes que apresentavam lesão por esforço repetitivo ou excesso de uso” (BURTLE, 2003, p, 47).
  • [...] “Estas propriedades físicas do nervo podem, de alguma forma, explicar a distribuição dos sintomas durante o teste de tensão” (BURTLE, 2003, p, 42).
  • [...] “Observe que nesses pontos, mesmo que a interface tenha grande mobilidade, o sistema nervoso “acompanha os passos” da interface (BURTLE, 2003, p, 46).
  • [...] “Se a adaptação do sistema nervoso ao movimento varia entre diferentes áreas, então variações anatômicas nestas áreas deveriam ser evidentes” (BURTLE, 2003, p, 47).
  • [...] “Para adaptar-se a diferentes movimentos e solicitações de tensão, o arranjo vascular do sistema nervoso difere entre áreas móveis e imóveis” (BURTLE, 2003, p, 47).
  • [...] “Os fisioterapeutas têm se tornado especialista no exame de articulações e músculos, mas os achados físicos a partir do teste destas estruturas podem nem sempre ser devido àquela estrutura” (BURTLE, 2003, p, 167).
  • [...] “Por exemplo, a dor e a resistência encontradas na palpação de ma articulação costo-transversa sintomática poderia ser devido a um nervo intercostal ou tronco simpático” (BURTLE, 2003, p, 167).
  • “Dois fatores principais no desenvolvimento de uma patologia do sistema nervoso podem ser identificados: fatores vasculares e fatores mecânicos” (BURTLE, 2003, p, 58).
  • [...] “Existem discordâncias sobre qual fator predomina, especialmente nos estados iniciais de uma compreensão nervosa” (BURTLE, 2003, p, 58).
  • [...] “Em muitas situações ambos os fatores coexistem. Nas lesões leves que serão mencionadas neste texto, fatores vasculares relacionados com alterações de pressão nos tecidos e fluidos adjacentes são provavelmente mais importantes” (BURTLE, 2003, p, 58).

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