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A Importância Do Lazer Na Vida Acadêmica De Estudantes Da área Da Saúde

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Por:   •  11/12/2014  •  1.213 Palavras (5 Páginas)  •  721 Visualizações

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A importância do lazer na vida acadêmica de estudantes da área da saúde

Autores: Matheus Duarte (msd2109@hotmail.com ‘Universidade do Estado do Pará - UEPA’); Raquel A. Fernandes (Raquelfernandesmba@gmail.com ‘Universidade do Estado do Pará - UEPA’)

Resumo:

Os cursos da área da saúde com sua alta carga horária e seus diversos ambientes de estudo, como hospitais, laboratórios, unidades de saúde, não permitem ao acadêmico desenvolver atividades de lazer necessárias para sua saúde mental adequada e descanso físico. Tendo como conseqüência situações de ansiedade, estresse, insônia e outros problemas da saúde. Uma possível solução, dentro da vida acadêmica, seria a criação de espaços de lazer, ligas de esportes, cinemas, clubes de leitura. Com isso a universidade contribuiria para o aumento do rendimento acadêmico do aluno, além de primar pela sua integridade física e mental.

Lazer; Universidade; estudantes.

Introdução

A valorização do lazer na vida universitária contribui para que o indivíduo tenha tendência a ser mais flexível, tenha senso crítico e criatividade (BEUTER et al., 2005). A boa socialização entre os estudantes é um dos objetivos do lazer, aliada à prática de exercícios físicos, estimulando uma visão positiva do meio acadêmico, vindo a contribuir para o bom rendimento na universidade e até para uma saudável trajetória acadêmica (SOUSA et al., 2013).

Evidentemente, o estímulo do aluno a trabalhar essa dimensão do lazer na sua vida acadêmica depende em grande parte de incentivos advindos da própria universidade, a partir da sensibilidade desta, de zelar, segundo suas possibilidades, pela integridade física e mental dos discentes. Sensibilidade essa que parte do princípio explanado por Pinheiro & Gomes (2011) quando fala que aspectos sócio-culturais, tais como o lazer, não podem ser negligenciados quando se trata saúde do indivíduo. Pois, segundo Ferraz e Pereira (2002) a transição para a universidade traz à tona problemas pessoais dos alunos, o que contribui para uma maior probabilidade de níveis mais elevados de ansiedade e estresse.

Este trabalho tem por objetivo revisar a literatura acerca dos impactos que o lazer, e a falta do mesmo, possuem na vida acadêmica, e as consequências que isso pode gerar na vida de estudantes da área da saúde ,e evidenciar os fatores estressantes dentro do ambiente escolar a que os universitários estão expostos.

Desenvolvimento

O ingresso na universidade normalmente ocorre entre as idades de 16 a 25 anos, esse momento requer uma responsabilidade maior, uma vez que a tomada de decisões para o futuro exige que o adolescente desenvolva a maturidade. Esse ingresso na universidade faz com que muitos jovens saiam da sua cidade, do ambiente familiar para ir cursar universidade em outra cidade, estado ou país (FERRAZ & PEREIRA,2002). Ao sair da casa dos pais o acadêmico sente a sensação de uma liberdade maior, no entanto, sua responsabilidade aumenta também, uma vez que, a partir desse momento ele terá que ‘caminhar sozinho’ e ser responsável pelos seus atos uma vez que a vida acadêmica é cheia de deveres e obrigações.

O processo de adaptação na universidade gera uma grande pressão, mental, emocional e física no universitário, pois, a carga horária de um acadêmico da área da saúde é bem intensiva, uma vez que, normalmente, o curso é integral, e o aluno tem que dividir-se entre a faculdade, hospital, laboratório e unidade de saúde. Desse forma a carga horária é dividida em dois turnos para o melhor cumprimento das atividades, o que acaba gerando situações de estresse, devido a complexidade que as disciplinas dos cursos da saúde apresentam e a irregularidade de períodos e horários, visto que, existe períodos que o aluno está mais sobrecarregado de trabalhos e estudos devido ao nível de dificuldade das disciplinas e períodos que as disciplinas possuem menor nível de dificuldade e horários vagos (MONTEIRO et al., 2007), o que impossibilita um equilíbrio entre as disciplinas e não permite que o estudante encontre tempo disponível para o lazer. Como relatou Monteiro et al., (2007) “As situações estressoras conduzem a problemas de ordem motivacional em relação às atividades desempenhadas durante o curso”.

Eurich e Kluthcovsky (2008) relataram em seus trabalhos que a dificuldade do acadêmico com seu processo de adaptação na universidade tende a gerar quadros de alcoolismo, isolamento e evasão escolar. A relação afetiva com a família e amigos são também fatores a serem analisados, principalmente em estudantes que residem longe de casa, uma vez que, a distância agora presente, tende a abalar o emocional do acadêmico.

Os problemas mais comuns causados a partir da dificuldade de adaptação são: insônia, estresse (anteriormente citado) obesidade, baixa imunidade, uso de drogas, alcoolismo. Al-Daghri et al., (2014) em

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