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Aids

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Por:   •  10/9/2014  •  Resenha  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  256 Visualizações

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AIDS (sigla em inglês - Acquired Immunodeficiency Syndrome) significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida), que é uma doença infecciosa que ataca o sistema imunológico, debilitando o organismo e permitindo que algumas infecções oportunistas, causadas por vírus e bactérias, se instalem com maior facilidade (pneumonia, tuberculose, doenças intestinais, pneumonia, sapinho, herpes simples, tumores como o Sarcoma de Kaposi, dentre outras), pela qual o sistema imunológico do seu portador não consegue proteger o corpo, facilitando o desenvolvimento de moléstias, sendo causada pelos vírus HIV-1 e HIV-2.

Essas infecções, em um indivíduo sadio, não apresentariam maiores problemas, pois são todas tratáveis. No entanto, em um paciente portador do vírus HIV com a doença ativa, elas são mais graves, com difícil tratamento, já que as defesas do organismo estão baixas.

A epidemia da Aids atualmente é um fenômeno mundial que atinge praticamente todas as classes sociais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 42% dos infectados são mulheres. Há de se ressaltar que a epidemia passa, recentemente, por um processo de interiorização, heterossexualização, feminização e pauperização.

CAUSA

A AIDS é causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), capaz de destruir as células responsáveis pela defesa do organismo (anticorpos).

HIV significa Vírus da Imunodeficiência Humana. Por síndrome entende-se um conjunto de sinais e sintomas de uma doença. Imunodeficiência é o enfraquecimento do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo contra as infecções e doenças em geral. Assim, o organismo de uma pessoa atingida pelos vírus HIV-1 ou HIV-2, pode se tornar mais frágil diante de certos micróbios, como bactérias e vírus.

TRANSMISSÃO

O HIV é transmitido principalmente através das secreções de uma pessoa infectada para uma pessoa sadia, quando ocorre o contato da pele com fluidos corporais (sangue, sêmen, secreção pré-seminal, secreção vaginal e leite materno).

SINTOMAS

Trata-se de sintomas que aparecem logo depois da transmissão do vírus.

Acontece em 50% a 90% dos pacientes, sendo que alguns sintomas podem ser confundidos com uma simples gripe: febre alta, dores musculares e articulares, gânglios, dor de garganta, vermelhidão no corpo e perda de peso figuram entre eles. Tendem a desaparecer espontaneamente após aproximadamente 14 dias.

Apesar de não se dispor de dados científicos comprovados, estima-se que uma pessoa recém-infectada seja potencialmente transmissora do HIV dentro de 2 a 4 dias após contrair o vírus. O HIV consegue enfraquecer o organismo da pessoa infectada atacando certos linfócitos, os defensores naturais do corpo.

Não se pode dizer que existam sintomas diretamente relacionados ao vírus da Aids. Na verdade, devem-se às chamadas doenças oportunistas, aquelas que se aproveitam do enfraquecimento do organismo para se instalarem, como tuberculose, pneumonia, sarcoma de Kaposi etc.

Por outro lado, existem vários sinais do desenvolvimento da Aids. Entre os mais freqüentes, encontram-se:

SINAIS DA AIDS

Emagrecimento rápido, com perda de mais de 10% do peso corporal;

Diarréia prolongada (por mais de 1 mês);

Febre persistente (por mais de 1 mês);

Tosse seca, sem motivo aparente;

Suores noturnos, cansaço;

Candidíase (sapinho) persistente – na boca ou na genitália;

Manchas avermelhadas pelo corpo.

O tempo para um soropositivo apresentar sintomas varia muito: não existe qualquer prazo definido. A maioria passa mais de dez anos sem nada e alguns podem até nunca desenvolver Aids, mesmo estando infectados pelo HIV.

FATORES DE RISCO

Relações sexuais sem camisinha (através do contato com esperma e secreções vaginais contaminadas);

Compartilhamento de seringas e agulhas, ao usar drogas injetáveis;

Transfusão de sangue contaminado;

Mãe contaminada para o filho: durante a gestação, no parto ou pelo aleitamento materno;

Instrumentos não-esterilizados empregados em procedimentos invasivos (que penetram no corpo), como alicates de unhas, agulhas para tatuagens ou acupuntura, lâminas de barbear etc.

TRATAMENTO

No período entre 1982 a 1989, a sobrevida mediana no Brasil dos pacientes com Aids maiores de 12 anos era de apenas 5,1 meses (Chequer, 1992), ou seja,

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