Anensefalia

No Brasil existe cerca de um caso de anencefalia (ausencia parcial ou total do cérebro) para cada 700 nascimentos segundo a OMS ( Organização Mundial de Saúde ). Ficando atras do líder Gales com cerca de 5 a 7 casos para cada 1.000 nascimentos.

As exatas causas que levam o feto a desenvolver esse tipo de anomalia ainda não são conhecidas , mais podem ser consequencia de uma combinação de fatores genéticos e influências ambientais. A anencefalia ocorre quando há um defeito no fechamento do tubo neural, estrutura que dá origem ao sistema nervoso. Como a calota craniana ( parte de cima do crânio) acaba não se formando, o cérebro fica exosto ao líquido amniótico e vai sendo corroído variando o gral da lesão de feto para feto.

A maioria dos recém nascidos sobrevive apenas por algumas horas ou dias, entretanto em casos que a lesão é menor o tempo de vida pode ser maior , mas em todos os casos há certeza de óbto. Existe uma grande polemica em relação ao aborto de fetos anencéfalos que envolve diferentes opniões em relação ao direito de vida do féto e também fatores ligados a religião, mais em todo caso é sem duvida uma saída para mães que recebem o diagnóstico no começo da gestação, evitando outras complicações futuras ou risco para a vida da gestante.

No dia 12 de abril de 2012, foi decretada a descriminalização da interrupção da gestação, em caso de anencefalia, aprovada pela maioria expressiva dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. É evidente que se trata de um assunto complicado e dificil para médicos e pacientes, contudo resaltase uma boa decisao na descriminalização ja que se trata de um feto que não conseguira sobreviver por não ter se formado completamente, mesmo com exceções concedidas judicialmente para pacientes que entravam na justiça pedindo aborto, com a nova lei sera facilitado o procedimento evitando mais transtornos aos pais que passam por essa dificil decisão .

Sabendo que por se tratar de uma gravides de auto risco e sem chances de vida para o feto concerteza a melhor saída é o aborto durante os meses de gestação, mesmo sendo contra os principios de muitas pessoas e religiões não é um assacinato como muitos pensam, e sim uma forma de se evitar que aconteça algo ainda pior, como óbto de mãe e filho em casos mais graves . Foi correta e sensata a decisão do STF em vista da gravidade do problema e oque é mais importante salvar vidas doque saber oque faser e deichar como esta.