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Arterosclerose

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Por:   •  29/10/2013  •  Trabalho acadêmico  •  1.272 Palavras (6 Páginas)  •  461 Visualizações

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Aterosclerose

Para prevenir a arteriosclerose é preciso não fumar, controlar os níveis de colesterol e de pressão arterial, praticar atividade física regularmente, adotar uma dieta rica em fibras e pobre em gordura, controlar o diabetes e manter peso adequado para a respectiva idade e altura.

A aterosclerose causa uma alteração profunda em basicamente todas as artérias: nas que vão para o coração e o cérebro, as carótidas, na aorta, essa grande artéria que distribui o sangue para o corpo todo, e nas artérias dos membros inferiores. Ela é, portanto, uma doença sistêmica que produz alterações enormes na sua evolução relativas à diminuição do fluxo de sangue em determinados órgãos.

Drauzio – Há famílias em que várias pessoas morreram de ataques cardíacos muito jovens e outras em que não aparecem problemas cardíacos. Existem fatores genéticos relacionados com a aterosclerose?

Protásio Lemos da Luz – Na maioria das vezes, a aterosclerose está relacionada com os fatores de risco tradicionais: pressão alta, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, obesidade. Entretanto, em mais ou menos 40% dos casos de pessoas com a doença documentada não existem os fatores de risco clássicos. Existem os chamados novos fatores de risco, por exemplo, a hiper-homocisteinemia. Homocisteína é uma proteína encontrada normalmente no plasma que, em certas circunstâncias, por alterações metabólicas, pode aumentar muito. Esse aumento lesa os vasos e facilita o desenvolvimento da aterosclerose. Trata-se, porém, de uma patologia que ocorre num grupo relativamente pequeno de pessoas. Outro fator de risco a considerar é o nível reduzido de HDL, o colesterol protetor.

Somados todos esses casos, sobram mais ou menos 20% em que há predisposição genética, aliás, um assunto que ainda estamos aprendendo a conhecer. A ideia, hoje, é que existem vários genes que participam na regulação da função das células da parede da artéria e da formação da placa. É possível que alterações em alguns desses genes provoquem a doença apesar da ausência dos fatores de risco clássicos. Um exemplo disso é a hipercolesterolemia familiar. É raro, mas, por alteração genética, pessoas da mesma família têm o colesterol aumentado desde crianças.

Como você mencionou, algumas famílias apresentam a doença cardiovascular precocemente. Nessas, com certeza, existem traços genéticos que favorecem o desenvolvimento da doença aterosclerótica que ainda não são totalmente conhecidos. A questão está sendo amplamente estudada pela Biologia Molecular, que tem ajudado a desvendar esse enigma. É muito provável que se trate de uma doença poligênica, ou seja, dependente da ação de vários genes ao mesmo tempo.

Drauzio – O que eu posso fazer para impedir que minhas artérias se encham de placas?

Protásio Lemos da Luz – Felizmente, há muita coisa que pode ser feita. A primeira é o diagnóstico correto. Para tanto, hoje em dia, há modos mais ou menos estabelecidos de atuação. Se a pessoa não tem risco conhecido nenhum, eu diria que ao redor dos 35, 40 anos, todas devem fazer exame para medir o colesterol porque sua alteração no plasma é extremamente silenciosa e só vai causar problemas quando houver um comprometimento de fluxo em algum órgão. Ninguém mais discute que primeiro existe o período de alteração metabólica e só depois de alguns anos aparece a doença na artéria.

Feito o diagnóstico precoce, lidamos com o conceito de risco integrado, como excesso de peso, histórico familiar, hipertensão arterial, certas alterações do eletrocardiograma e tabagismo. Quem tem dois ou mais desses fatores, corre risco muito maior de desenvolver doenças cardiovasculares do que quem não tem.

Arritmia

Arritmia ou palpitação é um distúrbio do ritmo cardíaco, que provoca a sensação de que o coração deixou de dar uma batida.

O coração pode bater demasiado lento (bradicardia), ou demasiado rápido (taquicardia)

Prevenir; através de avaliações físicas regulares, atividades físicas aeróbicas e redução dos fatores de risco para doenças cardiovasculares tais como tabagismo,colesterol alto, diabetes,hipertensão arterial e obesidade

Quais os tratamentos para arritmia?

Existem várias modalidades de tratamento e a escolha depende do tipo de arritmia, frequência e severidade dos sintomas. Em alguns casos, não é necessário o tratamento. Os principais são: medicações, cardioversão elétrica, mudanças no estilo de vida, marcapassos e desfibriladores, ablação por cateter e cirurgia.

Na maioria dos casos, as arritmias são breves, desaparecem espontaneamente e não representam risco para a saúde. No entanto, se o ritmo cardíaco acelerado tornar-se constante, pode conduzir à falência cardíaca congestiva. Arritmias graves, muitas vezes, ocorrem por causa de infartos do miocárdio

Cafeína, fumo, álcool e outras drogas estimulantes ( legais ou ilícitas) podem desencadear batimentos extras tanto nos átrios quanto nos ventrículos

Todavia, se os batimentos extras forem rápidos ou muito lentos e vierem acompanhados de tontura e falta de ar, o quadro merece atenção porque pode indicar doenças cardíacas.

Recomendações

* Se fuma, faça tudo o que puder para parar de fumar;

* Se notar batimento cardíaco irregular, rápido, ou batimento

extra e não houver histórias de doenças do coração em sua família, o problema pode estar relacionado ao consumo de cafeína, fumo, estresse emocional e/ou uso de certos medicamentos. Corte o café, certos tipos de chá, colas e outras bebidas que contenham cafeína;

* Procure um médico. Existem diversos medicamentos que podem

ser indicados para tratar das arritmias. Certos casos exigem a implantação cirúrgica

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