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Auto e xenoenxertos na prática clínica implantológica

Relatório de pesquisa: Auto e xenoenxertos na prática clínica implantológica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/11/2013  •  Relatório de pesquisa  •  3.708 Palavras (15 Páginas)  •  426 Visualizações

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Auto e xenoenxertos na prática

clínica implantológica

Luís Filipe Correia, Gil Alves

Médicos Dentistas.

Prática Privada Exclusiva

Abstract: T he authors tried, in a simple way, to

protocolize their cirurgical action in the chapter of Guided

Boned Regeneration, in cases in witch is necessary to dispose of more boned support for the correct implants

colocation, using auto and xenografts. They also researched the safety of the biomaterial that they usually

use, in what concerns to the possibility of diseases transmission from animal provenience.

Estamos a assistir a um progressivo envelhecimento da

população mundial. Com esse envelhecimento, aumentam exponencialmente as necessidades terapêuticas dessa mesma população a nível da saúde geral, e mais especificamente, em termos de reabilitações orais. Actualmente

estima-se que aproximadamente 50% da população mundial com a idade de 60 anos estará completamente desdentada.

Os tratamentos convencionais, com próteses removíveis

não são, muitas vezes, totalmente satisfatórios, tanto pela

instabilidade da prótese, como pelo incomodo que provoca a sua utilização.

Isto leva à criação de novas alternativas de tratamento

destes maxilares edéntulos e atróficos.

As perdas das peças dentárias provoca uma atrofia nos

maxilares, devido à falta de carga interna nestas zonas, levando a uma reabsorção do alvéolo, tanto horizontal como

verticalmente.

Devido à maior estabilidade, próteses suportadas por implantes tornaram-se aceites e recomendadas, na reabilitação das zonas edentulas. O volume adequado de osso é um

pré-requisito no sítio onde irá levar um implante, de forma

que se consiga uma boa estética e uma boa osteointegração

do implante com um bom comportamento biomecânico.

A quantidade do conteúdo ósseo não influenciará a osteointegração, mas afectará consideravelmente a forma e o

contorno dos tecidos moles, e implicitamente a estética.

Os parâmetros protéticos como a restauração/eixo do implante e a relação restauração/implante, serão afectados

pela quantidade e qualidade do osso da zona a colocar o

implante. Uma atrofia dos maxilares poderá tornar impossível a colocação de implantes, porque haverá interferência com estruturas anatómicas importantes, como por

exemplo, o seio maxilar ou o nervo alveolar.

No intuito de aumentar o suporte ósseo foi introduzido o

conceito de Regeneração Óssea Guiada. Esta é uma técnica relativamente recente e importante pois ajuda a colocar

numa melhor posição o implante e a cobrir a sua superfície

de titânio. Desta forma estamos à procura de uma melhor

estética, pois os tecidos moles serão suficientemente suportados pela quantidade de osso entretanto adquirida.

Dado que a terapia de ROG é biológica e tecnicamente

sensível, há uma grande quantidade de variáveis. Não é

raro que numa zona ou num determinado paciente, cicatrize melhor que noutro. Entre estas variáveis destacam-se

no que concerne à Implantologia as seguintes: Potencial

de cicatrização do paciente, controlo da placa bacteriana,

morfologia do defeito, estabilização da ferida, atraso

epitelial, fecho da ferida cirúrgica, técnica de sutura, cobertura antibiótica, cuidado pós-operatório e experiência

clínica.

Segundo alguns autores se a Regeneração não se der aos 3

meses, não se produzirá nem aos 6 nem ao 1 ano. No entanto, se houver bons resultados aos 3-6 meses, poderá

não ser o mesmo a um ano, isto no caso de a placa bacteriana não ser eliminada diariamente. Os resultados a longo

prazo dependem muito do cuidado de higiene do paciente, e nem sempre reflectem necessariamente o tratamento

cirúrgico em si.

Muitos estudos foram efectuados e sabe-se hoje em dia

que os implantes colocados em osso alveolar regenerado

têm um bom prognóstico a longo prazo, semelhante aos

que foram colocados em osso não regenerado.

A óptima cicatrização dos defeitos é conseguida com diferentes materiais colocados com propósitos osteocondutivos, osteoindutivos ou osteogénicos.

Devido a isto, tem havido uma evolução tanto da forma da

raiz do implante, como uma multitude de técnicas cirúrgicas com o intuito de aumentar o volume ósseo. A introdução destas novas técnicas cirúrgicas pretendem aumentar

as opções protéticas com recurso aos implantes, e ao mesmo tempo ter sucesso com a sua utilização. Por isso talvez

seja bom relembrar os critérios de sucesso que foram

implementados por Albrektsson e devem ser relembrados:

1) estabilidade do implante; 2) ausência de radiolucência

peri-implantária; 3) ausência de sintomas como dor, infecção, neuropatias ou parestesias.

› Luís Filipe Correia,

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