Biofilmes. Poluição constante

INTRODUÇÃO

Constantes contaminações ou recontaminações sucedem em empresas de distintos tipos de alimentos. A maioria destas contaminações está abertamente pautada à formação de biofilmes dentro da série de processamento, onde muitos microrganismos estão incluídos a este problema (HAUN, 2004).

Qualquer alimento tem suas peculiaridades próprias de sabor, cor, odor, e aparência. Os microrganismos em comum empregam os alimentos como um manancial de nutrientes para seu desenvolvimento e consequentemente promovem adulterações expressivas nestas características.

Subordinando-se a alteração ocasionada, o alimento pode ser recusado pelo consumidor devido às transformações sucedidas, incluindo-se ainda, a possibilidade de acarretar intoxicações (FRAZIER; WESTHOFF, 1993; PAULI, 2001 apud KECHICHIAN, 2007).

Bactérias, em seu habitat, residem em grupos de caracterizados graus de complexidade, coligadas a múltiplos tipos de níveis bióticas e/ou abióticas, criando dessa maneira o biofilme, que pode ser constituído por populações a partir de uma única ou de múltiplas espécies (CAIXETA, 2008).

Esses biofilmes são formados, por microrganismos, material polimérico extracelular (polissacarídeos, proteínas, lipídeos) e resquícios do ambiente colonizado, encharcados numa matriz polimérica e colados a uma superfície sólida, constituindo uma composição porosa e altamente hidratada contendo exopolissacarídeos e pequenos canais, acessíveis por entre as microcolônias (CAPELLETTI, 2006; LAWRENCE et al., 1991).

A formação do biofilme sobrevém por uma cadeia de processos sucessivos, na qual a união inicial de bactérias planctônicas ao plano é acompanhada por proliferação e acúmulo de camadas de células e, por fim, pela concepção da comunidade microbiana, embebida em matriz de exopolissacarídeo causada por si mesma.

A aderência e a concepção do biofilme são restringidas por peculiaridades do microrganismo, tais como demonstração dos fatores de virulência e cultivo da cápsula exopolimérica, do material adepto e do meio envolvendo o microrganismo, como pH, temperatura, tempo de agitação e uma variedade de outros fatores (CAIXETA, 2008; FLACH; KARNOPP; CORÇÃO, 2005).

Sua agilidade pode ser considerada em duas grandes classes: as benéficas, gerindo as alterações de valor positivo, e as prejudiciais, imputadas por processos que devem ser poupados devido a seus resultados negativas (CAPELLETTI, 2006).

CAIXETA (2008) explica que na indústria alimentícia, os efeitos danosos na união de microrganismos ao exterior dos equipamentos empregados para o processamento de alimentos procede em graves problemas, haja visto que o biofilme microbiano tem a potencialidade de agir como fonte crônica de contágio por patógenos que pode afetar a qualidade do alimento e conceber graves traços à saúde do consumidor.

E consequentemente, pode trazer prejuízos financeiros à indústria, na eficácia da diminuição da vida-de-prateleira dos produtos alimentícios (FLACH; KARNOPP; CORÇÃO, 2005).

E segundo ARCURI (2000) na cadeia de benefícios adaptados pelos biofilmes na indústria de alimentos, menciona-se para produção de fermentados, no tratamento de efluentes e de água potável, bem como na fabricação de biopolímeros para usos múltiplos.

É imperativo ter conhecimento dos mecanismos abrangidos na formação de biofilmes, para dominá-los ou extirpá-los, a finalidade do emprego de biocidas é comumente apreciada (CAPELLETTI, 2006).

O uso de bons e apropriados sanificantes (físicos ou químicos) em equipamentos, evitará a produção de biofilmes e/ou amortizar os apontadores de contaminação microbiana de um alimento com qualidade.

Mas, como a banimento de biofilmes em bases externas é um processo indiscutível e complexo, a forma de higiene e limpeza são fundamentais, tornando ótimo os efeitos e tornando mínimo os custos (CAIXETA, 2008).

Portanto este trabalho tem o objetivo de estudar a formação de biofilmes na indústria de alimentos, suas características, benefícios e prejuízos que possam vir a causar, assim como sua possível