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Biologia Dos Músculos

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Por:   •  8/6/2014  •  Seminário  •  1.514 Palavras (7 Páginas)  •  363 Visualizações

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Biologia dos músculos

O músculo é um tecido cujo as células apresentam a capacidade de contrair-se.

Os músculos são responsáveis pelos diversos movimentos que ocorrem em nosso corpo, sejam movimentos do esqueleto, a contração do coração, os movimentos de órgãos como o intestino, o esôfago, o estômago, o útero, ou a contração dos vasos sangüíneos.

Existem três tipos de tecido muscular: o músculo estriado esquelético, o músculo estriado cardíaco e o músculo liso.

O músculo estriado esquelético, como é fácil depreender a partir de sua denominação, compõe a musculatura relacionada ao esqueleto.

Quando levantamos nossos braços, movemos os dedos da mão, ou mesmo piscamos e falamos, recorremos à contração de músculos estriados esqueléticos.

Por experiência própria, podemos perceber que a contração desses músculos pode ser muito rápida e forte, estando sujeita ao nosso controle voluntário.

A musculatura esquelética é constituída por células cilíndricas bastante alongadas e com vários núcleos.

As células, chamadas fibras musculares, não estão distribuídas ao acaso, mas organizadas em feixes envolvidos por uma membrana de tecido conjuntivo.

A importância do tecido conjuntivo nos músculos esqueléticos é muito grande. Afinal, à medida que mantém as células musculares unidas e interligadas, permite que a contração de cada uma dessas unidades some-se à das outras, produzindo a contração do músculo como um todo. Dessa forma, mesmo que a célula não se estenda de uma extremidade à outra do músculo, sua ação é eficiente.

Além disso, o tecido conjuntivo é importante também para ligar, através de tendões e ligamentos, o músculo às estruturas esqueletais, garantindo assim, que a força da contração seja transmitida para movimentação dos ossos.

O músculo estriado cardíaco compõe as paredes do coração com suas células alongadas e ramificadas, que se unem formando uma rede.

É evidente, por exemplo, que a contração dessas fibras não é voluntária, em outras palavras, nosso coração não bate quando temos vontade.

Além disso, suas células apresentam apenas um ou dois núcleos e estão orientadas de forma irregular, nem todas estão paralelas entre si como no músculo esquelético.

Mesmo assim, algumas dessas fibras que compõem a musculatura do coração estão agrupadas em pequenos conjuntos envolvidos por tecido conjuntivo. Um aspecto fundamental no funcionamento do coração é a interligação das fibras musculares de forma a constituir uma rede.

Dessa forma, a contração ocorre rapidamente e de forma global no órgão como um todo.

O músculo liso está presente nos diversos órgãos, exceto no coração, nos vários vasos de nosso corpo e no tecido subcutâneo do saco escrotal e dos mamilos, além de estar presente ao redor da próstata e das vesículas seminais. A sua contração é lenta e é controlada pelo sistema nervoso autônomo, sendo involuntária portanto. De fato, quando estamos fazendo a digestão, movimentamos o bolo alimentar ao longo do tubo digestivo conforme nossa vontade, esse é um processo demorado e complexo que independe, inclusive de nossa consciência.

A musculatura lisa é a que mais se distingue das outras, possuindo células longas e fusiformes paralelas entre si.

Nesse caso, ao contrário do que é observado em outros tipos de músculo não há a presença de linhas paralelas resultantes de estruturas intracelulares, as chamadas estrias.

Como bem sabemos, nem sempre os músculos estão contraídos. Isso ocorre, pois há um mecanismo para impedir e desfazer a ligação entre a actina e a miosina: a troponina e a tropomiosina. A troponina é uma complexa proteína de forma globular que liga-se à tropomiosina, organizada em filamentos situados junto à actina. Quando estamos com a musculatura relaxada, a troponina e a tropomiosina como que cobrem a actina impedindo que esta ligue-se à miosina. Porém, em presença do íon Cálcio (Ca++), a troponina muda sua conformação permitindo que a ligação se estabeleça e, conseqüentemente, o músculo se contraia.

Os principais músculos são: Bíceps, bíceps do fêmur, deltóide, dorso, esternomastóide, gastrocnêmico, oblíquo externo, peitoral maior, reto do fêmur, tibial anterior, trapézio e tríceps.

Músculo Eretor do Pêlo (Pele)

Os músculos eretores dos pêlos são feixes de músculo liso presentes em nossa pele, mais especificamente na derme. Quando ficamos arrepiados, os nossos pelos ficam como que eriçados, são elevados.

Esse movimento resulta da contração dos músculos eretores do pêlo que estão inseridos na base dos pêlos, junto a um lado da bainha conjuntiva do folículo piliar, seguindo obliquamente em direção à superfície da pele até ligarem-se à camada papilar da pele. O controle da contração desses músculos, como no caso de toda a musculatura lisa, não é voluntário, ou seja, não eriçamos nossos pelos por vontade própria e coincidentemente.

Sob certas condições, o sistema nervoso autônomo é estimulado e induz a contração muscular.

Músculo Oblíquo

Os músculos oblíquos interno e externo são músculos laminares situados na região abdominal na porção anterior de nosso corpo. O músculo oblíquo interno não se liga a ossos propriamente ditos.

Por um lado, fixa-se à fáscia toracolombar, uma forte membrana ligada à coluna lombar e à borda posterior do osso ilíaco que funciona como uma expansão do esqueleto para fixação da musculatura.

Por outro, o oblíquo interno liga-se à bainha do reto abdominal, um envoltório fibroso ao redor do músculo reto do abdômen formado a partir dos tendões de alguns músculos da região.

O músculo oblíquo externo origina-se nas oito últimas costelas, inserindo-se também na bainha do reto abdominal.

Ambos estendem-se por toda a lateral do abdômen, localizando-se um sobre o outro.

As fibras dos oblíquos estão orientadas de forma que o prolongamento

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