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Cavalinha

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Por:   •  22/10/2014  •  Tese  •  733 Palavras (3 Páginas)  •  524 Visualizações

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CAVALINHA

Equisetum giganteum L.

Cavalinha, cavalinha-gigante, cauda-de-cavalo, cauda-de-rapousa (SC), cauda-equina, pinheirinho, arvore-de-natal, rabo-de-cavalo, cola-de-cavalo, milho-de-cobra, rabo-de-raposa, rabo-de-cobra, rabo-de-rato, erva-canudo, erva-canuda, lixa-vegetal e cana-de-jacaré.

Está espécie é amplamente utilizada na medicina caseira de longa data em toda a América caseira de longa data em toda América do Sul, inclusive Brasil, especialmente nas regiões Sul e Suldeste, sendo praticamente desconhecida no Nordeste. Suas principais partes utilizadas são as hastes estéreis/hastes férteis.

Na composição química dessa espécie tem sido registrada a presença dos alcaloides piridínicos, nicotina e palustrina, dos flavonoides glicosilados da epigenina, quercetina e do camperol, e de derivados dos ácidos clorogênico, caféico e tartário. Também se constatou-se a presença de tiaminase, uma enzima que acelera a destruição da tiamina, também chamada de vitamina B1 ou aneurina.

Uso Fitoterápico/ Ação Farmacológica

A Cavalinha apresenta ação adstringente, diurética e estíptica, sendo empregada também para o tratamento da gonorréia, diarréias e infecções dos rins e bexiga e, na forma de tintura em uso interno e externo, para estimular a consolidação de fraturas ósseas.

Para uso como diurético, e tratamento das afecções dos rins e da bexiga, contra hemorragias nasais, anemia, para calcificação de fraturas, bem como para eliminar o acido úrico.

Posologia

Cápsula: Ingerir 2 (dua) cápsulas, 2 (duas) vezes ao dia. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras e com uma quantidade suficiente de água para que possam ser deglutidas.

Extrato Seco: Ingerir de 150mg a 500mg por dia.

Efeitos Colaterais/Toxicidade

Os primeiros estudos sobre a toxicidade da Cavalinha foram realizados em animais como cavalos e outras espécies domésticas, observando-se em princípio falta de coordenação motora, perda de peso, pulso lento, hipotermia e ocasionalmente diarréia. Estes efeitos foram observados quando a Cavalinha era consumida em altas quantidades e especialmente por animais jovens (Rapp W., 1954). A Cavalinha apresenta os seguintes princípios tóxicos: tiaminase (destrói a vitamina B1), alcalóides (palustrina) saponinas (equisetonina) e ácido aconitínico. Recomenda-se a admnistração de tratamentos curtos. O uso como diurético na presença de hipertensão ou cardiopatias deve ser somente feito sob cuidados médicos.

Contra Indicação/Advertências

Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar um médico.

O uso prolongado da cavalinha pode provocar distúrbios nervosos, caracterizados por cefaleia, tenesmo (dificuldade para urinar e defecar), anorexia e disfagia.

De acordo com o risco de fármacos destinados ás mulheres grávidas, este fitoterápico apresenta categoria de risco C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

A cavalinha não deve ser usada juntamente com outros diuréticos e com estimulantes do sistema nervoso, como produtos substitutos da nicotina usados no tratamento para parar de fumar.

Foram relatados caos de reações alérgicas, febre, batimentos cardíacos irregulares, fraqueza muscular, falta de coordenação dos movimentos, dermatite seborreica e perda de peso.

QUEBRA-PEDRA

Phyllanthus

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