Chlamydophila
Relatório de pesquisa: Chlamydophila. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rsmferreira • 2/9/2014 • Relatório de pesquisa • 287 Palavras (2 Páginas) • 298 Visualizações
Gênero: Chlamydophila É um género de bactérias Gram-negativas, muito próximo do género Chlamydia.
Espécies:
Chlamydophila pneumoniae É uma bactéria gram-negativa, um parasita obrigatório intracelular e um dos principais agentes causadores de pneumonia, bronquite e faringite bacteriana.
Chlamydophila pecorum
Chlamydophila psittaci
Esta bactéria é um agente patogénico das aves. É também transmissível ao ser humano e outros mamíferos através do contato com aves. Provoca a ornitose, pneumonias atípicas e endocardite.
Ornitose
Chlamydophila abortus
Anteriormente classificada como Chlamydia psittaci, tem sido descrita em muitos países, associada principalmente com distúrbios reprodutivos em ovinos, bovinos e caprinos, esporadicamente em suínos e eqüinos O aborto enzoótico dos ovinos e caprinos e o aborto epizoótico dos bovinos são as doenças mais importantes causadas por esta bactéria.
Estudos realizados com ovelhas indicam as tonsilas como primeiro local de replicação, ocorrendo posteriormente a disseminação pelo sangue, linfa e outros órgãos. Nos animais não gestantes a infecção torna-se latente e as C. abortus permanecem possivelmente em tecido linfóide, por um processo mediado por citocinas (ENTRICAN et al., 1998). Nesta fase de latência, a C. abortus não é detectada por métodos laboratoriais utilizados atualmente e somente na gestação subseqüente a bactéria começa a se replicar novamente, provavelmente por mecanismos imunomediados. A infecção se dissemina para regiões, causando lesão epitelial, edema e inflamação. Estas alterações resultam em coloração avermelhada e espessamento das membranas da placenta, característico da doença (ENTRICAN et al., 1998; LONGBOTTOM & COULTER, 2003; NAVARRO et al., 2004).Os mecanismos responsáveis pelo abortamento não são claros, mas acredita-se ser resultado da associação das lesões epitélio coriônicas, que levam ao comprometimento da troca de oxigênio e de nutrientes entre mãe e feto, e das alterações patológicas fetais, principalmente necrose focal de fígado e com menor freqüência, nos pulmões, baço, cérebro e linfonodos (BUXTON et al., 1990; 2002).
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