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Citosinas

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Por:   •  15/5/2014  •  2.447 Palavras (10 Páginas)  •  1.030 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A imunologia é uma ciência relativamente nova. Sua origem tem sido usualmente atribuída a Edward Jenner, que descobriu, em 1796, que a vacínia ou varíola induzia a proteção contra a varíola humana, uma doença freqüentemente fatal. Jenner deu a esse procedimento o nome vacinação, termo que ainda hoje é usado para descrever a inoculação de amostras enfraquecidas ou atenuadas de agentes patológicos em indivíduos sadios, a fim d obter proteção contra doenças.

No início da década de 1890, Emil Von Behring e Shibasaburo Kitasato descobriram que o soro de animais imunes à difteria ou ao tétano continha uma “atividade antitóxica” específica- mais tarde denominadas anticorpos- que podia conferir imunidade a indivíduos não- imunizados. Uma resposta imune especifica, como a produção de anticorpos contra um determinado patógeno, é conhecida como resposta imune adaptativa, porque ocorre durante a vida do individuo como uma adaptação à infecção por esse patógeno.

Em muitos casos, a resposta imune adaptativa confere imunidade protetora por toda a vida contra reinfecções pelo mesmo patógeno. Isso diferencia essas respostas da imunidade inata, já conhecida na época em que Von Behring e Kitasato estavam desenvolvendo a soroterapia, principalmente pelos trabalho do grande imunologista russo.

Logo ficou claro que anticorpos específicos podiam ser induzidos contra uma ampla gama de substancias. Tais substancias são conhecidas como antígenos, porque estimulam a produção de anticorpos ( ou imunoglobulinas). No entanto, nem todas as respostas imunes adaptativas envolvem a produção de anticorpos, o termo antígeno é hoje usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer substancia capaz de ser reconhecida pelo sistema imune adaptativo.

A respostas adaptativas dependem dos linfócitos, que proporcionam imunidade duradoura após exposição à doença ou à vacinação. Os sistemas adaptativo e inato conferem um sistema notavelmente efetivo.

Citosinas

Citocinas são moléculas protéicas, glicosiladas ou não, que enviam diversos sinais estimulatórios, modulatórios ou mesmo inibitórios para as diferentes células do sistema imunológico. Têm função autócrina agindo na própria célula produ-tora, parácrina atuando em células próximas e en-dócrina quando sua ação é à distância. Atuam em concentrações baixíssimas e sua síntese habitual-mente ocorre após estimulação antígena.

O presente artigo tem como objetivo a revisão das diferentes e principais citocinas descritas, com ênfase em suas atividades biológicas.

Funções efetoras mediadas por anticorpos

.ANTICORPOS

Um anticorpo é uma molécula de imunoglobulina específica reativa segregada pelas células linfóides, previamente expostas a uma substância estranha – antigénio. Surge como resposta ao estímulo antigénico.

Uma molécula de anticorpo típica possui 2 locais de ligação de antigénio idênticos para o epítopo que provocou a sua produção. Cada molécula consiste de 4 cadeias polipeptídicas, duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, ligadas por pontes dissulfídicas, formando uma estrutura de aspecto característico.

• Funções Efetoras

Freqüentemente a ligação de um anticorpo a um antígeno não tem efeito biológico direto. Ao invés disso, os efeitos biológicos significantes são uma conseqüência de “funções efetoras” secundárias de anticorpos. As imunoglobulinas mediam uma variedade dessas funções efetoras. Usualmente a habilidade de carrear uma função efetora particular requer que o anticorpo se ligue a seu antígeno. Nem todas as imunoglobulinas irão mediar todas as funções efetoras. Tais funções efetoras incluem:

1. Fixação ao complemento – Isso resulta na lise de células e liberação de moléculas biologicamente ativas.

2. Ligação a vários tipos celulares – Células fagocitárias, linfócitos, plaquetas, células master, e basófilos têm receptores que se ligam a imunoglobulinas. Essa ligação pode ativar as células que passam a realizar algumas funções. Algumas imunoglobulinas também se ligam a receptores em trofoblastos placentários, o que resulta na transferência da imunoglobulina através da placenta. Como resultado, os anticorpos maternos transferidos provêem imunidade ao feto e ao recém-nascido.

3.3. Propriedades dos Anticorpos que determinam suas funções efetoras

• Os anticorpos podem funcionar distante de seus locais de produção

• Os Anticorpos saem a região Fab para se ligar aos micróbios e a região Fc para ativar mecanismos efetores

• A mudança de classe da cadeia pesada e a maturação de afinidade aumentam as funções protetoras dos Anticorpos.

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A Resposta Imune Humoral (RIH) é mediada por anticorpos (Ac), que são proteínas sintetizadas e secretadas pelos plasmócitos (linfócitos B diferenciados). Os Ac são produzidos de forma específica contra o antígeno (Ag) que estimulou sua produção e têm como função principal a neutralização e eliminação deste antígeno. Este processo de eliminação é feito de diversas formas, quais sejam: ativação do complemento, opsonização, neutralização de microorganismos e toxinas, etc. Os anticorpos são também chamados de imunoglobulinas (Ig), e divididos em classes e subclasses. Por exemplo, IgG é uma classe, IgM é outra, e assim por diante.

Há regiões na molécula de Ig que são extremamente variáveis (regiões hipervariáveis e variáveis) e que dão a ela a característica específica contra o antígeno. Por exemplo, quando um antígeno X entra no organismo e é apresentado ao sistema imune, estimulando uma resposta imune humoral, as IgM produzidas contra o antígeno X terão a região variável da molécula específica para o X e irão combatê-lo. Se no organismo penetrar um antígeno Y, as IgM com região variável anti-X não irão atacar o antígeno Y e haverá a produção de IgM com região variável anti-Y.

A resposta imune primária se desenvolve quando o indivíduo entra em contato com o antígeno pela primeira vez, havendo como resultado a produção de Ac (pelos linfócitos B efetores) e células B de memória. Quando o indivíduo entra em contato pela segundo vez, a produção de anticorpos

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