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Corpos De Passagem

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Por:   •  19/8/2013  •  990 Palavras (4 Páginas)  •  500 Visualizações

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Corpos de Passagem

No séc.passado, quem andava nos primeiros trens apreciavam as paisagens, vendo o que a velocidade podia fazer com as coisas lá fora, as arvores apareciam e sumiam a todo instante, os carros passavam rapidamente, dando impressão de estar em um cinema.

A locomotiva tinha uma imagem de ser viva composta por músculos de ferro, quando surgiram às estradas das rodagens acabaram as paisagens. No séc.XIX a velocidade já esta nas competições esportivas André Kertész, usou um espelho redondo para fazer fotografias de nu feminino, fazendo imagens distorcidas. Com um satélite temos informações de toda a terra vista de lá de cima. Voar não e mais uma aventura e sim se transforma em mera mudança.

A lentidão realça a força das paisagens, não quer dizer que seja falta de coragem mais sim uma maneira mais fácil de lidar com o que já existe, não havendo receita para o ócio não tem como planejar o bom uso da lentidão.

Ser gordo não quer dizer que não possa se apaixonar, antigamente ser gordo era ser charmoso e for magro era ter doenças, no passar dos séc. os gordos tinham que fazer regime ou fazer algum trabalho pesado, servia também de cupidos. Não e em qualquer lugar que cabem os gordos há espaço que só magros conseguem utilizar. Hoje um magro tem uma melhor e mais rápida higiene do que um gordo. Há quem pensa que o único jeito de termos interesse pelos gordinhos e repetindo a frase que o personagem “gordo” ironicamente disse: Os obesos escapam dos mistérios da morte...

Nosso corpo não tem vida eterna assim como nosso espírito, nas sociedades devotas à paixão pela alma altera na busca de um corpo transparente, imaterial. O homem passa por cima da religiosidade para obter um corpo transparente tendo como conseqüência a impaciência a pressa correndo o risco de ter depressão achando natural a troca da saúde por direito de não mais morrer. O homem transparente quer ser sempre suficiente, ágil, criativo, ele não quer ter muita identidade, muita memória, e se toma cada vez mais compulsivo, incapaz de produzir, deprimido com dificuldade de formular seus projetos.

Queremos viver para sempre, principalmente, quando vemos alguém morrer, hoje com a ciência morrer ficou cada dia mais difícil, temos novas tecnologias, recursos através da medicina, muitos buscam ficar cada dia mais jovem através das cirurgias plásticas, higiene e técnicas de embelezamento. Muitos exageram em comprar saúde e corre o risco de ter lucro ou prejuízo, com a excessiva vaidade muitos deixam de lado a religiosidade para ter um corpo imortal na terra.

Quando alguém fica em coma não quer dizer que vai morrer ou que já morreu. Os hospitais de hoje estão muitos sofisticados com bancos, lojas, cafés abertos 24hs, mas mesmo assim não deixam de ser triste, principalmente quando nos deparamos com alguém morto,quando ficamos internados tudo muda o corpo do paciente passa por varias mãos, se tornando um lugar de manipulação, para exames e fichas técnicas, o paciente chega a ficar constrangido, com vergonha.

Nos hospitais transportam pessoas de uma sala para outras nos aeroportos pessoas são transportadas de um lugar para o outro, aumenta a ansiedade e o relógio se torna uma referencia. Enquanto um espera a cirurgia o outro espera a decolagem, mais os dois passam por constrangimento entregando suas vidas nas mãos de profissionais estranhos, desconhecidos. Antes da descoberta da anestesia as pessoas tinham que ser forte principalmente os homens, naquele tempo a dor era vista com naturalidade, as cirurgias eram diferentes com muita dor e muitos gritos e ate força

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