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Câncer

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Por:   •  16/5/2014  •  Resenha  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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Cancer!!

As neoplasias (câncer) representaram, em 2012, a segunda causa mais frequente de mortes em Irati, a partir de dados fornecidos pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Datasus. Em 2012, foram 76 mortes provocadas pelo câncer, sendo que as mais frequentes são: neoplasia dos brônquios e pulmões, com nove casos; neoplasia maligna do fígado e das vias biliares intra-hepáticas, com oito óbitos, em segundo lugar; e de mama, esôfago e estômago empatados em terceiro lugar de maior incidência de fatalidade, com cinco mortes em cada um desses tipos. O índice só não é maior que o de mortes ocasionadas por doenças do aparelho circulatório, que geraram 127 óbitos.

Em comparação aos casos do ano anterior, apesar do número ser menor, a prevalência dos casos permanece quase a mesma: foram 85 mortes por câncer em 2011. Brônquios e pulmões foram a principal causa de morte por câncer também naquele ano: 13 casos; cânceres de esôfago representaram a segunda causa mais frequente de morte por neoplasia em 2011. A única diferença foi a terceira causa: câncer de próstata, que, de oito óbitos em 2011, caiu para apenas dois no ano seguinte. O índice geral de mortes provocadas pelo câncer caiu em torno de 10%.

O secretário municipal de saúde de Irati, Leandro Ditzel, explica que o dado que se leva em consideração, epidemiologicamente, não é determinado por um ano isolado, mas por uma série histórica, acompanhando a evolução dos casos, que ora aumentam, ora diminuem. A situação é avaliada através de médias históricas, agrupadas de quatro em quatro anos, geralmente

A série histórica evolutiva da mortalidade por câncer entre 2006 e 2010, no entanto, reforça os dados apontados em relação aos dois anos seguintes: nesses cinco anos, prevaleceram as mortes por câncer dos brônquios e pulmões (53 casos, ou 21,72% do total); seguida pelas mortes por neoplasia estomacal (39 casos – 15,98%) e, em terceiro lugar, cânceres de esôfago e de próstata (34 mortes em cada um dos casos – 13,93%). Junto a neoplasias do encéfalo, pâncreas, mama, fígado e não especificados, somaram-se, nesse intervalo, 244 mortes.

“Em oncologia, a mortalidade está diretamente ligada a diagnóstico prévio. Quanto mais precoce o diagnóstico, mais chances a pessoa tem de ser curada. Com diagnóstico preciso e rápido, a cura, em alguns tipos de câncer, chega a 100% de chances. A mortalidade está ligada ao diagnóstico tardio dessa doença”

Medidas preventivas devem ser implementadas agora para reduzir a carga do câncer, como, por exemplo, o controle do tabagismo, contra os cânceres tabaco-relacionados, e a vacinação para hepatite, contra o câncer do fígado.

A prevenção e o controle do câncer precisam adquirir o mesmo foco e a mesma atenção que a área de serviços assistenciais, pois, quando o número de casos novos aumentar de forma rápida, não haverá recursos suficientes para dar conta das necessidades de diagnóstico, tratamento e acompanhamento. Então mais e mais pessoas terão câncer e correrão o risco de morrer prematuramente por causa da doença. As consequências poderão ser devastadoras nos aspectos social e econômico. O câncer pode se tornar um grande obstáculo para o desenvolvimento socioeconômico de países emergentes como o Brasil.

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