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Câncer Gástrico

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Por:   •  10/5/2013  •  2.176 Palavras (9 Páginas)  •  803 Visualizações

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Introdução

Através deste trabalho veremos algumas patologias oncologicas e outras neurológicas falando de suas fisiopatologias e sua manifestação clinica.

O profissional de Enfermagem tem que estar habilitado para saber com clareza os cuidados e atenção que esses pacientes teram que receber cada um com seu diagnóstico e sua intervenção de enfermagem, visando sempre o que é melhor para o paciente.

Sabemos que cada patologia pode ser sintomática e assintomática por isso nem sempre os pacientes terão o mesmo diagnóstico e intervenção de enfermagem.

1. – Câncer Gástrico

1.1 – Fisiopatologia

Muitos cânceres gástricos são adenocarcinomas e podem acontecer em qualquer região do estômago. O tumor infiltra-se na mucosa circunvizinha, penetrando a parede do estômago e dos órgãos e estruturas adjacentes. O fígado, pâncreas, esôfago e duodeno estão freqüentemente afetados no momento do diagnóstico. A metástase através do sistema linfático pra cavidade peritoneal acontece mais adiante na doença.

1.2 – Manifestação Clinica

Nos estágios iniciais do câncer gástrico, os sintomas podem estar ausentes.Os sintomas inicias raramente são definitivos porque, muitos tumores gástricos começam na curvatura menor,onde eles provocam pouco distúrbio das funções gástricas.Alguns estudos mostram que os sintomas inicias, como dor aliviada por antiácidos, assemelham – se aquele das úlceras benignas.Os sintomas da doença progressiva podem compreender a anorexia, dispepsia (indigestão) perda de peso, dor abdominal, constipação, anemia e náusea e vômitos.

1.3 – Diagnóstico de Enfermagem

• Ansiedade relacionada com doença e o tratamento previsto;

• Nutrição desequilibrada, menor que os requisitos corporais, relacionada com anorexia;

• Dor relacionada com a massa tumoral.

2. – Intervenção de Enfermagem

2.1 – Reduzindo a Ansiedade

• Uma atmosfera relaxada e não – ameaçadora é fornecida, de modo que o paciente possa expressar os medos, preocupações e, possivelmente, a raiva sobre o diagnóstico e prognóstico.

• Aconselha o paciente sobre quaisquer procedimentos e tratamentos, de modo que o paciente saiba o que esperar.

• Sugerir a conversa com uma pessoa de apoio (p.ex.conselheiro espiritual) se o paciente desejar.

2.2 – Promovendo a Nutrição Ótima

• Encorajar o paciente a ingerir porções pequenas e freqüentes de alimentos não – irritantes para diminuir a irritação gástrica

• Os suplementos alimentares devem ser ricos em calorias, bem como vitaminas A e C e ferro, visando estimular a reparação tissular.

• Se o paciente é incapaz de se alimentar adequadamente para satisfazer os requisitos nutricionais, pode ser necessária a nutrição parenteral.

2.3 – Aliviando a Dor

• Administra os analgésicos de acordo com prescrição

• Avalia a freqüência, intensidade e duração da dor pra determinar a eficácia do analgésico que esta sendo administrado.

• Trabalhar com o paciente pra tratar a dor, sugerindo métodos não – farmacológicos para alivia – la, como as mudanças de posição, imageação, distração, exercícios de relaxamento (usando fitas de áudio de relaxamento), massagem em geral e períodos de repouso e relaxamento.

3. – Câncer da Cavidade Oral

3.1 – Fisiopatologia

Os cânceres da cavidade oral, que podem ocorrer em qualquer região da boca ou da garganta, são curáveis quando descobertos precocemente.

As malignidades da cavidade oral são em geral, cânceres de células escamosas. Qualquer área da orofaringe pode ser um local para crescimentos malignos, mas os lábios, as faces laterais da língua e o assoalho da boca são afetados com maior freqüência.

3.2 – Manifestação Clinica

Muitos cânceres orais produzem poucos sintomas ou nenhum sintoma nos estágios inicias. Mais adiante o sintoma mais freqüente é uma ulcera ou massa indolor que não cura. Uma típica lesão no câncer oral é uma úlcera indolor indurada, com as bordas elevadas.

O tecido originário de qualquer úlcera da cavidade oral que não cure por 2 semanas deve ser examinada por meio de biópsia.À medida que o câncer progride, o paciente pode queixar – se de dor: dificuldade de mastigação, deglutição ou fala; expectoração de escarro tinto de sangue; ou linfonodos cervicais aumentados

3.3 – Diagnóstico de Enfermagem

• Mucosa oral prejudicada relacionada com uma condição patológica, infecção ou trauma químico ou mecânico (p.ex. medicamentos, dentaduras com má adaptação).

• Nutrição desequilibrada, menor que os requisitos corporais, relacionada com incapacidade de ingerir os nutrientes adequados secundária ás condições orais ou dentarias.

• Dor relacionada com a lesão oral ou tratamento

4. – Intervenção de Enfermagem

4.1 – Promovendo o Cuidado Bucal

• Instruir o paciente sobre a importância e as técnicas dos cuidados bucais preventivos;

• Se o paciente não consegue tolerar a escovação ou uso de fio dental, recomenda – se uma solução de irrigação de 1 colher de chá de bicarbonato de sódio pra 240ml de água morna ,oxigenada a 50% ou soro fisiológico;

• Se houver uma infecção bacteriana ou fungica, administrar os medicamentos apropriados e instrui o paciente sobre como administrar os medicamentos em casa.

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