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Células-tronco E A Odontologia

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Por:   •  16/5/2013  •  422 Palavras (2 Páginas)  •  1.011 Visualizações

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Resumo Células-tronco e a odontologia

As células-tronco têm sido empregadas em diversas áreas da saúde, inclusive na odontologia, visando à formação e à regeneração dental. Células mesenquimais e polpa dental são fontes de células-tronco, que podem diferenciar-se em fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos, componentes do tecido conjuntivo e odontoblastos envolvidos na formação da dentina. Para que ocorra tal diferenciação, são necessários alguns sinais, denominados morfogenias, que direcionarão as etapas do desenvolvimento e da regeneração dental. Um dos desafios da engenharia tecidual é desvendar esses sinais e etapas para tentar entender as sinalizações necessárias à reprodução de dentes de substituição. Os avanços das pesquisas com células-tronco e a bioengenharia tecidual abrem oportunidades para desenvolver novas terapias, com o intuito de restaurar a integridade estrutural de tecidos dentários.

A medula óssea parece conter três populações de células-tronco, hematopoiéticas, células estromas e células progenitoras endoteliais. Células-tronco hematopoiéticas são células isoladas do sangue e da medula óssea que podem renovar-se, diferenciar-se em uma variedade de células especializadas e sofrer apoptose.

Atualmente, as pesquisas no campo da odontologia estão voltadas para novas descobertas sobre a utilização de células-tronco na formação dental ou na regeneração de tecido bucal. Algumas fontes dessas células são bastante exploradas. Entre elas estão as células-tronco mesenquimais que têm sido isoladas da medula óssea, do tecido adiposo e dos dentes decíduos Células mesenquimais presentes na região periodontal podem diferenciar-se dos fibroblastos, osteoblastos e cementoblastos e são responsáveis pelo reparo do ligamento periodontal. A localização para vascular dessas células progenitoras sugere que suas fontes sejam o sangue ou a medula.

Outra grande descoberta foi a identificação de uma população de células-tronco adultas na polpa dental com capacidade de se diferenciar dos fibroblastos, componentes do tecido conjuntivo, e dos odontoblastos, envolvidos na formação da dentina. É possível utilizar células-tronco da polpa de dentes decíduos, uma vez que essas células, por um curto período, permanecem vivas dentro dos dentes depois que estes caem, o que sugere que elas possam ser armazenadas.

Durante o reparo de uma injúria, células da polpa dental proliferam e se diferenciam dos odontoblastos para formar a dentina. Em cultura, a formação de odontoblastos é acompanhada pela expressão de proteína da matriz da dentina , sialoproteína da dentina e fosfoproteína da dentina. Além disso, há um aumento da expressão de osteocalcina marcador para odontoblasto diferenciado e a mineralização da matriz. Células da polpa em cultura expressam proteínas da família BMP e seus receptores. Em resposta ao tratamento com BMP recombinante, células mesenquimais derivadas da polpa se diferenciam dos odontoblastos, formadores de dentina.

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