Doenças sexualmente transmissíveis ou DST

2 DESENVOLVIMENTO

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Doenças sexualmente transmissíveis ou DST são doenças venéreas, que se transmitem pelo contato sexual, pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A AIDS e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da AIDS, também na amamentação. Uma grávida com uma DST pode apresentar, várias conseqüências: parto prematuro, ruptura prematura da placenta, doença inflamatória pélvica (DIP), hepatite crônica, câncer do colo do útero, infertilidade etc. As conseqüências para o bebê podem ser graves: conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, meningite, hepatite, baixo peso ao nascer, morte (natimorto) etc. Problemas podem ser evitados se a mãe faz acompanhamento pré-natal de rotina, o qual deve incluir exames para detecção de DST no início da gravidez e, se necessário, repeti-los próximo ao parto.

Vários tipos de agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e parasitas) estão envolvidos na contaminação por DST, gerando diferentes manifestações, como feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

O diagnóstico e testes para DSTs podem envolver:

Exame pélvico, físico, sangue e urina. Amostra de fluido ou tecido. Exames que devem ser feitos rotineiramente no início do pré-natal: sífilis, HIV, Hepatite, além de exames para detecção da gonorréia, clamídia, trichomonas e etc.

Algumas DST's são de fácil tratamento e de rápida resolução quando tratadas corretamente, contudo outras são de tratamento difícil ou permanecem latentes, apesar da falsa sensação de melhora. Isso exige da mulher, em especial aquelas com vida sexual ativa, independente da idade, consultas periódicas ao serviço de saúde. Certas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves como infertilidade, infecções neonatais, malformações congênitas, aborto