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ESTERILIZAÇAO

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Por:   •  23/9/2013  •  Projeto de pesquisa  •  3.234 Palavras (13 Páginas)  •  505 Visualizações

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

SIMONE SANTAREM

CENTRAL DE MATERIAIS E

ESTERILIZAÇAO

Trabalho apresentado ao curso de Enfermagem relatório de Estagio Supervisionado, apresentado ao curso de Técnico de Enfermagem como pré-requisito para aprovação na disciplina.

Orientadora: Josilene Martinelli

Xanxerê, Julho de 2013.

INTRODUÇÃO

Na estrutura hospitalar brasileira, até a década de 40, não existia central de material e esterilização; todos os processos de preparo, esterilização e armazenamento de materiais eram feitos no centro cirúrgico.

A partir dos anos 50, com o surgimento de novos métodos de limpeza e esterilização de materiais e o advento de instrumentais especializados para cirurgias mais complexas é que começaram a destinar uma área própria para o preparo de materiais. Porém, só no inicio dos anos 70 é que alguns hospitais, especialmente os grandes e os universitários, iniciaram a implantação de setores destinados às atividades de limpeza, autônomas e independentes do centro cirúrgico.

Surgiu então a Central de Materiais e Esterilização, chefiada por um enfermeiro, composta por áreas: de recepção, expurgo, preparo, esterilização e guarda.O desenvolvimento tecnológico ocorrido nas ultimas décadas na área de saúde, impulsionou as atividades desenvolvidas nas CMEs de forma vertiginosa, colocando-a como um setor de vital importância no ambiente hospitalar, dada a magnitude do trabalho ali desenvolvido.

Neste manual os principais métodos de limpeza, desinfecção, esterilização e validação do processo de esterilização desenvolvidos nas CMEs são abordados de forma clara e objetiva para que todos possam realiza-los, oferecendo aos seus clientes materiais seguros que contribuam para a qualidade de assistência prestada.

CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS HOSPITALARES

Críticos: são artigos que estão envolvidos em alto risco de aquisição de infecção se estiverem contaminados com quaisquer microorganismos, devem ser esterilizados para uso. Ex: instrumentos cirúrgicos, cateteres urinário e cardíaco, implantes, agulhas.

Semi-Críticos: são artigos que entram em contato com membranas mucosas íntegras ou pele não íntegra. Estes artigos requerem desinfecção de alto nível. Ex: equipamentos respiratórios e de anestesia, endoscópio digestivo.

Não-Críticos: são artigos que entram em contato com a pele íntegra, mas não com mucosas. A pele íntegra é uma barreira efetiva a muitos microorganismos. Os artigos não críticos dependendo da sua particularidade ou grande contaminação poderão ser lavados com água e sabão, ou receber desinfecção de nível intermediário ou baixo. Ex: comadres, aparelhos de pressão, móveis do paciente.

ETAPAS DO PREPARO DE MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃO

Seleção: é a separação dos materiais, por tipo, para que sejam limpos adequadamente sem sofrer danos.

Limpeza: é o processo de remoção de sujidades realizado pela aplicação de energia mecânica, química ou térmica. A utilização associada de todas estas formas de energia aumenta a eficiência da limpeza.

A matéria orgânica presente envolve os microrganismos, protegendo-os da ação do agente esterilizante. Por essa razão, a limpeza constitui núcleo de todas as ações referentes aos cuidados de higiene com os artigos e áreas hospitalares, além de ser o primeiro passo nos procedimentos técnicos de desinfecção e esterilização.

A limpeza dos artigos deve ser feita de maneira escrupulosa e meticulosa procurando – se escolher para cada tipo de materiais a melhor maneira de executar esta tarefa. Quanto aos produtos de limpeza, merece destaque o seguinte grupo:

• Detergentes: São produtos que contém tensos ativos em sua formulação, com a finalidade de limpar através de redução da tensão superficial, umectação, dispersão, suspensão e emulsificação da sujeira.

• Detergente enzimático: á base de enzimas e surfactantes, não-iônico, com ph neutro destinado a dissolver e digerir sangue, restos mucosos, fezes, vomito e outros restos orgânicos de instrumental cirúrgico, endoscópios e artigos em geral.

Observações:

• Diluir o produto conforme orientações do fabricante;

• Produtos abrasivos: lã de aço e similares não são recomendados;

• Sabões: os comuns são combinações de substancias fortes e gordurosas. Tem pouco valor para a limpeza de materiais, quando comprados aos modernos detergentes.

ALTERNATIVAS DE LIMPEZA

Manual: pro fricção com escova macia ou esponja, antenado para ranhuras, articulações, com cavidades e homens do material. O artigo deve ser imerso, por completo, em água com detergentes enzimáticos ou sabão neutro liquido, friccionado, enxaguado em água corrente abundante e seco.

Por equipamentos:

• Lavadoras Ultra-sônicas: emitem vibrações na água aquecida para remover a sujidade das superfícies externa e interna dos instrumentais com ajuda de soluções químicas;

• Lavadoras esterilizadoras: existem dois ciclos, um de lavagem e outro de esterilização necessitando de lavagem manual posterior.

• Lavadora descontaminadora: emite numerosos jatos de água, para remover a sujidade, proporcionando excelente limpeza, sem danificar os instrumentais. O ciclo inicia um banho de água fria, e depois, água quente, com detergente, seguido de enxágüe múltiplos.

Observações:

• Após a limpeza, deve ser feita revisão de todo material, com cuidado especial para ranhaduras e lumens, para detecção de sujidade;

• A escolha da alternativa de limpeza deve levar em conta a realidade de cada unidade e natureza do artigo a ser processado.

• O uso dos EPIs pelo

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