Flebotomia
Pesquisas Acadêmicas: Flebotomia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ziertz • 20/7/2013 • 1.940 Palavras (8 Páginas) • 669 Visualizações
BIOSSEGURANÇA PARA manicure/ pedicure
A manicure está sempre exposta a riscos e infecções por causa da falta de cuidados com a higiene dos instrumentos de trabalho. Um assunto pouco glamouroso, porém muito importante para o dia-a-dia da beleza, isso sem falar na responsabilidade e respeito que qualquer profissional deve ter com suas clientes.
Manicure, uma Profissão de Risco e Responsabilidade.
A manicure está sempre exposta a riscos e infecções por causa da falta de cuidados com a higiene dos instrumentos de trabalho. Um assunto pouco glamouroso, porém muito importante para o dia-a-dia da beleza, isso sem falar na responsabilidade e respeito que qualquer profissional deve ter com suas clientes.
“Ninguém pode nos ver, mas estamos em todos os lugares. Na grande maioria das vezes, só nos descobrem quando já causamos desastres”.
Parece assustador, mas esta é a realidade de vírus, bactérias, fungos e parasitas, agentes responsáveis pela transmissão de infecções que estão presentes em todos os lugares.
Você que é manicure, já parou para pensar, por exemplo, na enorme quantidade de microrganismos que fica embaixo das unhas das mãos? E nas unhas dos pés? Por isso a esterilização de bacia, alicate, tesoura, espátulas e outros acessórios de trabalho são tão importantes.
E não são apenas as clientes que correm riscos ao usar uma tesourinha, alicates, espátulas e outros que estejam mal esterilizados, ou até mesmo sujos. As próprias profissionais e seus colegas de trabalho estão sujeitos à contaminação por uma variedade enorme de vírus. Esses inimigos invisíveis são bem mais resistentes do que podemos imaginar: o vírus da hepatite C, por exemplo, consegue sobreviver até uma semana numa espátula reutilizada. É preciso saber que existem dois tipos de fontes de infecção: as animadas (que têm vida), como bichos e pessoas portadoras de vírus como HIV, hepatite B e C; e as inanimadas (sem vida), como materiais e equipamentos de trabalho.
Entende-se por infecção algumas reações adversas, como eritema, edema, dor, pus e, às vezes, até febre, decorrentes da presença de micro-organismos no corpo.
E através da pele e das secreções, como sangue, que eles chegam aos hospedeiros. Ou melhor, a nós.
Como se não bastasse além da grande quantidade de inimigos microscópicos e invisíveis soltos por aí, ainda temos que contar com os hospedeiros susceptíveis, ou seja, indivíduos que estão com o organismo debilitado e, por isso, mais frágil às contaminações: “Esta transferência de micro-organismos pode se dar através do contato direto com nossas mãos, ou através do contato indireto, via materiais específicos. Este é o caso dos instrumentos que as manicures utilizam diariamente”. Agora você começa a entender quais são as responsabilidades de uma manicure.
Todo material que tiver entrado em contato com seres humanos pelo menos uma vez já pode ser considerado contaminado e, portanto, precisa ser devidamente higienizado.
“A limpeza é a remoção de material orgânico (vivo) dos utensílios. Segundo as recomendações da vigilância sanitária, a esterilização correta só é possível através do uso de escovinhas e vibrações ultrassônicas, juntamente com soluções antissépticas, detergentes e desinfetantes”.
Classificação dos Instrumentos:
1- CRÍTICOS: como alicates, conseguem atravessar a pele e penetrar no sistema circulatório. Por isso precisam ser esterilizados constantemente.
2- SEMI-CRÍTICOS: penetram apenas um pouquinho na pele, como as espátulas e os afastadores. Mesmo assim também precisam ser desinfetados.
3- NÃO CRÍTICOS (as lixas): tocam a superfície da pele, mas não entram em contato com o sangue e, por isso, oferecem menos perigo.
Agora uma péssima notícia: aquele forninho presente na grande maioria dos salões de beleza brasileiros não é suficiente para esterilizar o material de manicures e pedicuros, pois é impossível controlar a temperatura do aparelho ao longo do processo, ou seja, a esterilização por transmissão de calor só pode ser feita em estufas e fornos com termômetro, lâmpada e termostato. Nesse caso, tome os seguintes cuidados:
1- Aqueça previamente a estufa;
2- Limpe os instrumentos com água e sabão;
3- Não coloque muitos materiais de uma só vez dentro do aparelho,
nem coloque um em cima do outro;
4- Jamais abra a câmara durante o processo de esterilização;
5- Evite que o termômetro encoste-se às ferramentas;
6- Observe a temperatura ideal: se o termômetro marcar 160ºC, a esterilização levará 2 horas; 170ºC - 1 hora e 180ºC - 30 minutos;
7- Calibre o equipamento para saber quais de suas áreas aquecem mais.
Forninho utilizado para esterilizar materiais
Outro aparelho bastante conhecido atualmente é a autoclave, uma câmara de pressão que realiza a esterilização por vapor. Para usá-la você precisa antes guardar os instrumentos em embalagens plásticas especiais.
Ao invés de termômetro, fitas indicadoras mostram quando a máquina atinge a temperatura ideal para a higienização total.
Depois deste sinal, abra a porta da câmara lentamente, deixando-a semiaberta por 10 minutos.
1 - Espere os materiais secarem para retirá-los;
2 - Não misture com outros instrumentos não esterilizados;
3 - Use luvas de amianto para evitar queimaduras.
Exatamente como o forninho, a luz ultravioleta (também muito usada até hoje nos salões) não é capaz de desinfetar os acessórios de metal, já que sua radiação não ionizante não tem poder de penetração. Então, trate de esquecê-los.
Fórmulas antissépticas e Desinfetantes:
Nem sempre as tradicionais soluções desinfetantes, apesar de bastante usadas em salões, funcionam para a higienização do material das manicures.
A mais comum, a água fervendo, por exemplo, só deve ser usada por profissionais que trabalhem em cidades localizadas ao nível do mar, como o Rio de
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