Hello Mundo
Artigo: Hello Mundo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: oamela • 2/10/2013 • 999 Palavras (4 Páginas) • 281 Visualizações
A Escola fisiocrata
A França, comunidade berço do liberalismo, vivia momento difíceis nas últimas décadas do período mercantilista.
Os lavradores e burgueses levantaram-se contra a política absolutista da monarquia decadente. Os monopólios concedidos pelo rei eram alvo de fundadas críticas. Os regulamento das corporações que reuniam os artesãos urbanos não atendiam à mentalidade do florescente capitalismo industrial, impedindo que se expandisse a densidade empresarial. A intranqüilidade política e a insolvência internacional foram agravadas pela perda da Índia e do Canadá, dois importantes elementos do império colonial francês.
Para agravar ainda mais a situação social e político-econômica, o sistema tributário franceses baseava-se em pesados encargos sobre os artífices, mercadores e lavradores, para permitir isenção aos nobres e ao clero. Os impostos eram chamados taille (imposto lançado sobre a fortuna), o sal (gabelle), o aides (nas manufaturas) e os traites (direitos alfandegários).
Todos esses erros foram apontados pelos precursores de uma nova escola, A Fisiocrata. Acreditava-se que as atividades econômicas não deveriam ser excessivamente regulamentadas e tampouco coordenadas por forças exteriores antinaturais. E , como todos os demais fisiocratas defendiam a concessão de maior liberdade para o exercício de atividades econômicas e para a conservação ou alienação do produto dessas atividades. Laissez-faire, laissez-passer - propunham os fisiocratas - le monde va de lui-même.
A fisiocracia introduziu duas idéias novas, opostas ao mercantilismo:
1 - A crença na existência de uma ordem natural, subjacente às atividades econômicas. Seria inútil impor leis e regulamentos à organização econômica. Esta seria capaz de guiar-se por si própria. A palavra fisiocrata é composta de dois vocábulos gregos que significam exatamente Governo Da Natureza.
2 - A preeminência da agricultura sobre o comércio e a indústria. Para os fisiocratas só a terra é a fonte das riquezas. As classes sociais não envolvidas no trabalho agrícola foram consideradas estéreis.
Escola Clássica
Capital Liberal
Escola Clássica ou Liberal, liderada por Adam Smith e David Ricardo. Adam Smith é o responsável pelos fundamentos analíticos e doutrinários que se encontram na primeira obra econômica de âmbito geral: A Riqueza das Nações, em uma de suas conclusões essenciais o autor escreve que existe concordância espontânea entre o interesse geral e os interesses individuais. A liberdade de todos os comportamentos econômicos (do consumidor, do produtor) assegura, em sua opinião, a maior e a melhor produção possível ao menor custo estabelecendo que a verdadeira fonte da riqueza é o trabalho. Contendo ainda os princípios da propriedade privada e liberdade de empresa, contrato e câmbio. Ao governo compete patrocinar a defesa nacional, garantir a livre concorrência entre as empresas e a proteção à propriedade privada. A iniciativa individual deve ser incentivada.
Nesse processo, todos os participantes ganhariam, beneficiando-se do aumento da produtividade. Smith conclui, então, pela remoção de todas as barreiras ao comércio interno e externo. A política livre-cambista deveria ser posta em prática, já que só ela conduziria ao desenvolvimento das forças produtivas. O padrão mercantilista e regulamentação estatal e controle passa a ser contestado.
A política econômica devia ser medida por seus efeitos sobre o processo de riqueza e por suas conseqüências sobre a acumulação de capital e especialização do trabalho. A verdadeira fonte de riqueza de um país é seu trabalho, que só pode ser aumentado pelo aumento do produto sob a forma de capital.
Essas proposições seriam endossadas por Ricardo, que colocou o trabalho como determinante do valor de troca. O valor de determinada mercadoria seria dado pela quantidade de trabalho empregada para produzi-la. O trabalho seria, portanto, fonte de todo o valor. Em sua análise, Ricardo localizam uma contradição entre o valor da troca e o preço relativos das mercadorias, que só será resolvida
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