Higienização Da Mãos

Higienização das Mãos

Trabalho de atividades das Práticas Educativas para obtenção do curso de graduação de Enfermagem.

O instrumento mais utilizado não precisa ser esterilizado, lave suas mãos, pois é mais que um gesto de higiene, é um gesto de respeito!”

Paula Conde

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO

2. OBJETIVO DA PESQUISA

3. JUSTIFICATIVA

4. METODOLOGIA

5. RESULTADO

6. FOLDER

7. APRESENTAÇÃO MÚSICA NA PARÓDIA

8. CRONOGRAMA

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

INTRODUÇÃO

A higienização das mãos vem sendo reconhecida e recomendada, desde 1846, IgnazSemmelweis, médico húngaro, reportou a redução no número de mortes maternas por infecção puerperal após a implantação da prática de higienização das mãos em um hospital em Viena. Desde então, esse procedimento tem sido recomendado como medida primária no controle da disseminação de agentes infecciosos.

A legislação brasileira, por meio da Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998, e da RDC n. 50, de 21 de fevereiro 2002, estabelece, respectivamente, as ações mínimas a serem desenvolvidas com vistas à redução da incidência das infecções relacionadas a assistência à saúde e as normas e projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, também tem dedicado esforços na elaboração de diretrizes e estratégias de implantação de medidas visando à adesão à prática de higienização das mãos.As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microorganismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.

A OMS e o Centers for DiseaseControlandPrevention recomendam que a higienização das mãos ocorra: antes do contato com fluidos corporais, antes do contato com o paciente, antes de procedimentos invasivos, após contato com superfícies inanimadas próximas ao paciente, após retirar luvas, quando as mãos estiver visivelmente sujas, após exposição a esporos ou patogêneos, além de quando houver mudança de um sítio contaminado de um paciente para outro sítio no mesmo paciente. A OMS aconselha que as observações ocorram em cinco momentos primordiais (“My Five Moments for HandHygiene”): antes do contato com o paciente, antes de realizar procedimentos limpo, após risco de contato com fluidos corpóreos, após tocar o paciente e após tocar superfícies próximas ao paciente.

Estas indicações referem-se a momentos considerados de alto risco para transmissão de microrganismo.

A higienização simples das mãos tem a finalidade de remover os microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microorganismos. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.

Atualmente, a atenção à segurança do paciente envolvendo o tema higienização das mãos tem sido tratada como prioridade. Um exemplo disso é a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) apoiada em intervenções e ações que têm reduzido os problemas relacionados com a segurança dos pacientes nos países integrantes dessa aliança. A substituição de água e sabão por substâncias à base de álcool (álcool gel) vem sendo apresentada como a grande virada para diminuir as lesões causadas pela lavagem freqüente das mãos. As ressalvas são relacionadas ao fato de que estas soluções não funcionam adequadamente na presença de sujidade visível ou matéria orgânica, que precisam ser removidas das mãos antes do seu uso.

Justificativa

A medida mais importante e reconhecida há muitos anos na prevenção e controle das infecções nos serviços de saúde é a higienização das mãos, visando à prevenção e a redução das infecções e promovendo a segurança de pacientes, profissionais e demais usuários dos serviços de saúde.

As mãos constituem a principal via de transmissão de microorganismos. Existe duas populações de microorganismos: os microbiota residente e à microbiota transitória. A microbiota resistente é constituída por microorganismos de baixa virulência, pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele.

A microbiota transitória coloniza as camadas mais superficiais da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade.

Todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde devem higienizar as mãos.

Objetivo

• Ensinar a técnica correta e orientar aos alunos que a higienização simples das mãos tem como prioridade evitar a transmissão de microorganismos,assegurando assim a saúde do paciente;

• Substância a base de álcool, não funciona adequadamente na presença de sujidade visível ou matéria orgânica;

• Quando deve ocorrer