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Hiidrocefalia

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Por:   •  12/11/2013  •  Trabalho acadêmico  •  3.739 Palavras (15 Páginas)  •  306 Visualizações

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SUMÁRIO

1- Definição 3

2- Classificação 4

2.1- Hidrocefalia Comunicante 4

2.1- Hidrocefalia Não-Comunicante 4

2.2- Hidrocefalia Ex-Vácuo 4

3- Etiologia 4

4- Quadro Clínico. 4

4.1- Alterações no crânio da criança 5

4.2- Sintomas. 5

4.3- Complicações do Quadro Clínico. 5

4.4- Complicações em Bebês 5

4.5- Complicações em crianças mais velhas. 6

5- Tratamento. 6

5.1- Ventriculostomia Endoscópica. 7

5.2- Derivação 7

5.2.1- DVP – Derivação Ventrículo Peritoneal. 8

5.2.2- Materiais Cirúrgicos Específicos 9

5.2.3- Exames Pós Cirúrgicos 9

5.2.4- Principais Complicações da DVP. 10

5.2.5- Outras Complicações 11

6- Assistência de Enfermagem no Pré Operatório. 11

6.1- Assistência de Enfermagem no Pós Operatório. 11

6.2- Orientações aos Pais 12

7- Considerações Finais 12

8- Referências Bibliográficas. 13

LISTA DE FIGURAS

Figura1 – Hidrocefalia 3

Figura 2 – Cranioestenose 5

Figura 3 – Ventriculostomia 7

Figura 4 – Derivação Ventrículo Peritoneal 8

Figura 5 – Tipos de Válvulas 9

Figura 6 – Tomografia 9

Figura 7 – Radiografia 10

1.0 - DEFINIÇÃO

A Hidrocefalia é uma palavra de origem grega: hidro significa água; céfalo, cabeça, que caracteriza uma doença congênita, adquirida durante a gestação ou adquirida quando ocorre um acúmulo anormal de líquido cefalorraquidiano em áreas específicas do cérebro chamadas de ventrículos, que são cavidades naturais que se comunicam entre si. Com esse aumento do liquido cefalorraquidiano faz aumentar a pressão intracraniana sobre o cérebro, podendo vir a causar lesões no tecido cerebral, aumento e inchaço do crânio.

Todos nós possuímos uma série de cavidades intercomunicantes dentro de nosso cérebro. Elas são preenchidas por um líquido que é secretado continuamente por estruturas glandulares chamadas de plexo coroide. Se houver uma obstrução ao livre trânsito do líquido, ele se acumulará comprimindo o cérebro contra os ossos do crânio.O líquido cefalorraquidiano (LCR) produzido nos ventrículos circula através de um sistema de canais no sistema nervoso central (SNC) e é absorvido na corrente sanguínea. O liquor tem grande importância na proteção do SNC visto que ele auxilia no amortecimento de impacto e por ser completamente estéril não permite também a entrada de qualquer substância ou microorganismo que possa lesar o cérebro. O líquido cefalorraquidiano passa, no cérebro, de um ventrículo para o seguinte (existem, ao todo, quatro) através de canais relativamente estreitos, circulando depois na superfície do cérebro e sendo, finalmente, absorvido pelo sistema sanguíneo.

Uma pessoa adulta produz cerca de 100 ml de liquido por dia, em um ciclo ininterrupto de produção e absorção. É um estado de equilíbrio dinâmico, o volume produzido em uma parte do sistema é absorvido simultaneamente em outra parte. Se houver algum problema que obstrua o livre trânsito do líquido, ele se acumulará dentro dos ventrículos.

Na hidrocefalia ocorre esse desequilíbrio em relação à quantidade produzida e reabsorvida, esse desequilíbrio pode ocorrer devido a uma obstrução na drenagem do líquido para o sistema sanguíneo, ou também, ocorrer por outras razões, como excesso de produção do líquido cefalorraquidiano. Consequentemente ao aumento de líquido cefalorraquidiano, ocorre uma dilatação dos ventrículos que comprimirá o cérebro contra os ossos do crânio provocando uma série de sinais e sintomas neurológicos.

FIGURA 01: HIDROCEFALIA |

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2.0 – CLASSIFICAÇÃO

2.1 - Hidrocefalia Comunicante: Obstrução do fluxo do líquor no espaço subaracnóide após sair do quarto ventrículo. As causas incluem infecções como meningite (a fibrose obstrui o espaço subaracnóide e o fluxo do líquor), bem como falha de absorção, hemorragia subaracnóide ou bloqueio do sangue através de aneurismas.

2.2 - Hidrocefalia Não-Comunicante: Obstrução no sistema entre a fonte da produção do líquor cérebro espinhal (ventrículos) e a área de sua reabsorção (o espaço subaracnóide).

2.3 - Hidrocefalia Ex-Vacuo: Algumas vezes o cérebro se retrai em tamanho (como no caso da Doença de Alzheimer), e, como resultado, os ventrículos se alargarão para compensar. Ainda que os ventrículos estejam dilatados, eles não estão sob pressão, o volume aumentado de liquido cefalorraquiano se dá por diminuição relativa do tecido cerebral. Aqui a pressão liquórica pode ser normal e não aumentada como nos exemplos acima.

3.0- ETIOLOGIA

* Tumor cerebral - Tumores do cérebro causam inchaço dos tecidos circundantes, resultando em pobre drenagem do líquor.

* Meningite - Esta é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro. A inflamação e debridação desta infecção podem bloquear as vias de drenagem causando hidrocefalia.

* Hidrocefalia Congênita- A hidrocefalia, neste caso, está presente no nascimento, mas isto não significa que ela seja hereditária.

* Prematuridade - Bebês nascidos prematuramente são mais vulneráveis ao desenvolvimento de hidrocefalia do que aqueles nascidos a termo, desde que muitas partes do corpo ainda não estão amadurecidas. A atividade da área que está logo abaixo

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