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Hábitos Peculiares De Comportamento Dos Asininos E Muares

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Por:   •  20/3/2014  •  1.377 Palavras (6 Páginas)  •  357 Visualizações

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Inicialmente salientamos a necessidade da importância do conhecimento dos cinco sentidos neurológicos que são: audição, visão, olfato, paladar e tato.

Audição: É um sentido extremamente sensível e desenvolvimento nos muares. Prova disto é a facilidade e rapidez com que estes animais assimilam comandos vocais no processo da doma de sela e no desempenho dos serviços de tração. São condicionados com rapidez: a virar, parar, recuar, e caminhar com breves comandos de voz.

Visão: Poderá ser binocular frontal, monocular lateral ou parcialmente para trás. No caso dos Muares de sela, é necessária a utilização combinada da visão binocular frontal e monocular lateral, devido ás condições variadas e acidentadas de terreno e topográficas. Geralmente, os Muares são mais atentos e perceptíveis em relação aos Jumentos. Se o Muar tem visão monocular lateral muito ativa, pode ser um indicativo de animal "passarinheiro" que se assusta e refuga com facilidade. Nesse caso, as orelhas têm grande mobilidade, podendo ainda ser um indicativo de animal de temperamento inquieto.

Olfato: Esse não é um dos sentidos mais aguçados, tanto que, ambos, Asininos e Muares, ingerem a campo alimentos mais grosseiros em relação aqueles selecionados pelos Eqüinos no pastejo. Outros exemplos: entre os Eqüinos e Asininos podem ser citados: a égua é mais protetora em relação á sua cria do que a Jumenta, e utiliza mais intensamente seu olfato. E o garanhão tem o olfato mais aguçado na identificação do cio, inclusive com uma rufiaçao mais ativa.

Paladar: Os Asininos e Muares são poucos seletivos na aceitação de alimentos, ingerindo alimentos com sabor doce, azedo, salgado. Tais como melaço, cenoura, mandioca, maniva (parte aérea da mandioca), capim picado em estado de fermentação, silagem, cevada, sal mineral dentre outros.

Tato: Neste aspecto, também destacamos a extrema sensibilidade dos Muares, através dos seus cascos. Esse apurado sentido é aliado importante do cavaleiro diante de situações de perigo: atoleiros, rios, de correnteza, terreno escorregadio e etc. Nas quais a percepção do Muar reduz os riscos de acidentes. Ele sempre evita pisar em terrenos desconhecidos. De fato, quem cavalga á noite sente maior segurança no Muar. Já a sensibilidade do tato dos Jumentos é mais reduzida, particularmente na pele.

Exemplos de hábitos peculiares no comportamento dos Asininos

Teimosia, rusticidade;

:: Manifestação do cio das Jumentas são semelhantes aos da égua, manifestando micção freqüente, eversão dos lábios da vulva, secreção vaginal, aceitação da aproximação dos machos e subseqüente rufiaçao A diferença é que a Jumenta em cio masca, com a cabeça erguida e o pescoço alongado como estivesse mascando chicletes;

:: Devido ao tato mais reduzido na pele, os Asininos que são portadores de pêlos de comprimento e quantidade maior que nos Eqüinos, não agitam bem o corpo para secar, obrigando o criador as seguintes práticas no cuidado com os jumentos recém-nascidos:

:: Atrasar a estação de monta (para que os produtos possam nascer fora do período chuvoso).

:: Durante o período de chuvas, abrigar as Jumentas paridas;

:: Manejando desta maneira o criador estará preventivamente cuidando dos produtos novos, para que possam crescer sem patologias e não ocorrer seqüelas, principalmente nos membros e não haver óbitos.

O Jumento é de contenção mais difícil e teimosa. Precisa ser contido com argolão e um cabo longo, que possa propiciar segurança ao condutor;

A rufiaçao em si é menos agressiva que nos Eqüinos. É mais demorada, a prática de permitir o sobe e desce do jumento estimula a libido e apressa a cópula. Dias frios e chuvosos prejudicam a libido. Existem jumentos que somente servem jumentas, denotando comportamento sexual frio e indiferente na presença de éguas. Em alguns casos, a presença de uma jumenta como isca estimula a ereção. O ideal é que o jumento aprenda a servir éguas desde jovem, no inicio de suas experiências sexuais. Uma prática corriqueira, adotada com o intuito de ensinar ao jumento a cobrir éguas, é solta - lo a partir de um ano de idade com uma potra da mesma faixa etária. Assim que a maturidade sexual vai se desenvolvendo, o jumento começa a cobrir a potra. Posteriormente, também poderá cobrir jumentas. Tecnicamente são chamados de "muladeiros" os jumentos destinados a cobrir éguas. Uma dificuldade freqüente é a tendência de maior porte da égua. Essa situação pode ser contornada procurando um terreno em declive ou a monta ser realizada em troco com dimensões especificas para esta prática. Uma prática comum para jumentos que servem tanto jumentas com éguas é subdividir a estação de monta em duas etapas onde, na primeira o jumento serve as éguas, e na segunda metade da estação, o jumento serve as jumentas. É interessante ressaltar é que o jumento tende a ser mais fértil do que o cavalo no acasalamento com éguas. Porém, como as jumentas são naturalmente menos férteis do que as éguas, a fertilidade declina quando serve as jumentas. Na jumenta, a gestação é mais longa em relação à da égua, tem duração de 12 meses. Portanto, em média, tem um mês a mais. Mas se a égua carregar no útero um feto híbrido, a gestação será intermediária,

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