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Idéias Congênitas

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Por:   •  7/11/2014  •  Tese  •  762 Palavras (4 Páginas)  •  277 Visualizações

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Inatismo

Nessa teoria acredita-se que o indivíduo carrega desde seu nascimento traços que irão determinar o que ele será profissionalmente e que habilidades terá futuramente. Geralmente quem defende essa ideia costuma usar expressões como: "Esse rapaz recebeu esse dom de Deus" ou "Esse menino puxou ao pai" e outras frases que são fundamentadas em crenças e "achismos".

Exemplo: Certo dia, em uma escola particular, a mãe de uma aluna da 5ª série procurou a coordenadora do ensino fundamental para fazer a seguinte reclamação: - Não entendo porque minha filha está tirando notas baixas em português. Eu e o pai dela, sempre fomos ótimos alunos, principalmente em português e acompanhamos a vida escolar dela de perto incentivando no que for preciso. Deve haver alguma coisa errada com a professora de português.

Argumento: Esse acontecimento serve de exemplo Inatista por que a mãe da criança acha que por ela e o pai terem sido ótimos alunos em português a filha também teria que ser, ou seja, a filha teria que “puxar” a eles e não poderia ter dificuldades em português.

Ambientalismo

Defende a ideia de que o indivíduo constrói habilidades apenas pelo ambiente em que ele é inserido na vida social. Tudo depende apenas do ambiente. Essa teoria vê o homem como ser passivo, que pode ser manipulado e controlado pela simples alteração do ambiente ou situação em que se encontra. Não há na concepção ambientalista a preocupação em explicar os processos pelos quais a criança raciocina e se apropria do conhecimento.

Exemplo: Há dois anos atrás, em uma escola particular, chegaram dois alunos novos que vieram da zona rural. Eles estudavam em uma escola pública que ficava próxima da fazenda que eles moravam, mas devido a separação dos pais, vieram morar na cidade com o pai que tinha melhor condição financeira.

Inicialmente a adaptação foi muito difícil, pois eles não conseguiam acompanhar os conteúdos das disciplinas e o ritmo da classe. Também sofriam com a discriminação dos colegas que os julgavam “burros”, principalmente quando faziam uma leitura ou iam ao quadro negro resolver alguma questão.

No final da 1ª unidade, os pais foram chamados na escola pela coordenadora do ensino fundamental e esta lhes explicou a situação das crianças e até mencionou a possibilidade deles serem matriculados na série anterior.

Os pais, por sua vez, ouviram atentamente, mas não aceitaram a sugestão da coordenadora, pois achavam que seria traumatizante para os filhos a regressão para a série anterior.

Desta forma, a menina continuou na sala da 5ª serei e o menino na sala da 4ª série, mas ao se aproximar o final de ano letivo já sabiam que seriam reprovados.

No ano seguinte, nada mudou, as dificuldades continuaram e as criticas também; a menina chegou a ponto de dizer nas provas finais da 4ª unidade que ela era realmente “burra” e não conseguia aprender como afirmava os colegas e o pai, que só se preocupou com o dinheiro que pagava na escola e não com as suas reais dificuldades.

A menina foi aprovada para a série seguinte com a ajuda do conselho de classe, mas o menino foi reprovado mais uma vez, e este se tornou um adolescente frustrado devido às críticas

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