Insuficiência Cardíaca
Exames: Insuficiência Cardíaca. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LILIANAROSA • 22/3/2015 • 646 Palavras (3 Páginas) • 273 Visualizações
Os conhecimentos sobre insuficiência cardíaca (IC)
aumentaram muito nos últimos anos, conhecemos melhor
sua fisiopatologia, sua história natural, temos novas opções terapêuticas que permitem modificar sua evolução.
Hoje, apesar do grande desenvolvimento tecnológico
e maiores recursos farmacológicos, a incidência de IC vem
aumentando. Este aumento, em parte, decorre do envelhecimento da população, pois nos mais idosos a IC é mais
freqüente. De outra parte podemos considerar que, uma vez
que se morre menos em decorrência da cardiopatia de base,
convive-se mais com as doenças, sendo a fase final comum
das doenças cardiológicas, a IC, o que a torna mais freqüente.
A IC continua sendo uma síndrome de características
malignas, com alta mortalidade nas formas avançadas
1,2
.
Vários estudos mostraram que atinge a 50% em um ano, em
pacientes na classe funcional (CF) IV da New York Heart
Associatione torna-se maior naqueles que necessitam suporte inotrópico para sua compensação (fig. 1). Por outro
lado, pacientes pouco sintomáticos têm boa evolução, mesmo que apresentem fração de ejeção (FE) bastante reduzida.
Esta história natural pode ser modificada com a correção da cardiopatia, controle dos fatores de agravamento da
IC ou através de algumas medicações, mas também, pode se
tornar mais grave por outras drogas
3-6
. Procuraremos rever
neste artigo alguns destes aspectos.
A IC é uma afecção muito limitante
7
. Análise da qualidade de vida, por meio de questionários, em diferentes
doenças, identificou a IC como uma das mais limitantes,
mais que diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica, etc.
Dispnéia, cansaço, edema provocam muito desconforto aos
seus portadores e explicam este achado.
Como já referido ao ladode ser doença limitante, seus
portadores podem apresentar alta mortalidade. Análise dos
resultados dos estudos CONSENSUS, SOLVD tratamento e
SOLVD prevenção
3,4,8
, que estudaram respectivamente pacientes em CF III/IV , II/III e I demonstra, que quanto pior a
CF menor o tempo de sobrevida (fig. 2). Conforme mencionado, em pacientes muito sintomáticos, a expectativa de
vida é muito pequena. Por outro lado, a terapêutica com
inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA)
pode modificar esta história.
Entretanto, é importante ressaltar, que em suas formas
iniciais esta evolução não é tão ruim, fato que deve ser considerado no momento de tomada de decisão mais agressiva.
Já salientamos que a doença apresenta alta mortalidade nas
formas avançadas. Se os pacientes se tornam pouco sintomáticos ou são assintomáticos, apesar de apresentarem, às
vezes sinais de intenso comprometimento
...