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Insuficiência Cardíaca Congestiva

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Por:   •  24/4/2014  •  900 Palavras (4 Páginas)  •  630 Visualizações

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As doenças coronarianas são as que acometem como causa principal de óbitos na população mundial. Dentre as principais doenças cardíacas destacaremos a Insuficiência Cárdica Congestiva (ICC) devido a sua prevalência, incidência progressiva e sua repercussão sócio-econômica. A Insuficiência Cardíaca Congestiva é caracterizada quando o miocárdio não é capaz de bombear quantidades suficientes de sangue para atender as necessidades metabólicas do organismo. A intervenção do enfermeiro na Sistematização da Assistência de Enfermagem tem demonstrado eficácia no tratamento desta doença. Utilizou-se como metodologia de pesquisa, a revisão bibliográfica através de consulta a livros que descrevem a respeito da ICC e pesquisa por meio eletrônico a sites de conteúdo cientifico como BIREME, SCIELO. Esta pesquisa tem como finalidade demonstrar o emprego da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no tratamento dos pacientes como ICC e sua repercussão no processo da assistência como parte da integralidade dos cuidados prestados para esses pacientes.

Palavras-chave: Enfermagem. Insuficiência Cardíaca Congestiva. Assistência.

*Graduandos do 7º Período de Enfermagem da Universidade Vale do Rio Doce- UNIVALE - Orientadora: Enfermeira Valéria de Oliveira Ambrósio.

1 INTRODUÇÃO

A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) vem se tornando a cada dia mais freqüente com o passar dos anos. É uma doença crônica, limitante, que com seu agravamento, reduz substancialmente a qualidade de vida dos pacientes, e nas formas mais avançadas, tem características de doenças malignas devido a sua alta mortalidade.

A sistematização da assistência de enfermagem vem para contribuir na identificação e tratamento precoces e na evolução dos pacientes portadores desta doença.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

Demonstrar a Sistematização da Assistência de Enfermagem em pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva.

1.1.2 Objetivos Específicos

Demonstrar através de revisão bibliográfica, as causas da ICC, fisiopatologia, manifestações clínicas, fatores de risco, diagnóstico, complicações, tratamento. Propor a sistematização da assistência de enfermagem no tratamento e evolução dos pacientes portadores de ICC.

1.2 JUSTIFICATIVA

Este trabalho tem como argumento forma de avaliação parcial da disciplina

Enfermagem em Saúde do Adulto I.

A escolha do tema foi de acordo com a proposição da professora da disciplina dada a sua magnitude que essa doença tem-se tornado nos últimos anos.

A ICC encontra-se atualmente como sendo uma das principais causas de óbitos ligadas a doenças coronarianas crônicas que mais afetam a população mundial.

1.3 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão literária cujo objetivo é descrever sobre a ICC e a utilização do processo de sistematização da assistência de enfermagem no tratamento dos pacientes portadores desta doença.

Utilizaram-se como fontes de consultas livros que descrevem sobre a patologia e pesquisa por meio eletrônico a sites de conteúdo cientifico como BIREME e SCIELO. Empregaram-se como descritores para pesquisa: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA, SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM e DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DA NANDA.

1.4 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

Segundo BRUNNER e SUDDARTH (2005), a ICC é a incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para satisfazer às necessidades de oxigênio e nutrição dos tecidos.

Outros autores descrevem a ICC como resultado de uma síndrome como é o caso de (NETTINA, 2003):

A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica que resulta do processo progressivo de remodelamento, no qual forças mecânicas e bioquímicas alteram o tamanho, o formato e a função da capacidade do ventrículo de bombear sangue oxigenado suficiente para atender às demandas metabólicas do corpo.

FIGUEIREDO (2003), ressalta que a expressão ICC tem sido habitualmente utilizada para se referir à falência do músculo cardíaco das câmaras direita e esquerda do coração. Como conseqüência temos dois tipos diferentes de ICC: insuficiência cardíaca esquerda (insuficiência ventricular esquerda) e insuficiência cardíaca direita (insuficiência ventricular direita)

As principais causas da ICC são os distúrbios mecânicos do enchimento ventricular durante a diástole, que resultam em volume insuficiente de sangue disponível para o coração bombear e distúrbios hemodinâmicos sistólicos que limitam a função contrátil do coração (BOUNDY, 2004).

Além das causas que afetam o músculo miocárdio, a ICC também pode ser originada em decorrência de alguma condição que pode predispor o paciente a desenvolver a ICC. Podemos destacar: as arritmias, gravidez, tireotoxicose, embolia pulmonar, infecções, anemias, aumento da atividade física e estresse emocional

1.5 FISIOPATOLOGIA

NETTINA (2003), aponta a fisiopatologia da ICC como sendo mecanismos compensatórios cardíacos (aumento da freqüência cardíaca, vasoconstrição e aumento do coração) ocorrem para ajudar o coração insuficiente. Aponta também que:

Estes mecanismos são capazes de compensar a incapacidade do coração em bombear efetivamente e manter o fluxo sanguíneo suficiente aos órgãos e tecidos em repouso. Os estressores fisiológicos que aumentam a carga de trabalho do coração (exercício, infecção) podem fazer com que esses mecanismos fracassem e precipitem a “síndrome clínica” associada ao coração insuficiente (pressões ventriculares/atriais elevadas, retenção de sódio e de água, diminuição do débito cardíaco, congestão circulatória e pulmonar. Os mecanismos compensatórios podem acelerar o inicio da insuficiência porque aumentam a pós-carga e o trabalho cardíaco.

1.6 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

As manifestações clínicas irão depender de cada tipo de insuficiência cardíaca. Elas são semelhantes e não auxiliam na diferenciação dos tipos.

Conforme BRUNNER e SUDDARTH (2005), os sinais e sintomas de ICC são classificados como gerais, cardiovasculares, cerebrovasculares, gastrointestinais, renais e respiratórios.

As manifestações gerais incluem pele pálida e cianótica, edema gravitacional e tolerância diminuída à atividade.

Dentre os sinais e sintomas cardiovasculares destacam-se: impulso apical aumentado e deslocamento lateral esquerdo, terceiro batimento cardíaco, sopros, taquicardia, distensão venosa jugular aumentada.

O surgimento dos sintomas cerebrovasculares vem acompanhados de tonteira, vertigem e confusão.

As manifestações gastrointestinais envolvem náuseas, anorexia, fígado aumentado e pulsátil, ascite, teste hetapojugular aumentado.

Entre os sintomas renais destacam-se a freqüência urinária diminuída durante o dia e noctúria.

As manifestações respiratórias ficam evidentes com sinais de dispnéia aos esforços, ortopnéia, dispnéia paroxística noturna e estertores bilaterais que não desaparecem com a tosse.

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