LEISHAMANIOSE
Exames: LEISHAMANIOSE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: samportante • 24/3/2015 • 365 Palavras (2 Páginas) • 224 Visualizações
Em 2014, MS registra 66 casos de leishmaniose em humanos e 4 mortes
Dourados - MS, 1 de julho de 2014
A SES (Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul) registra 66 casos de leishmaniose em humanos, somente no ano de 2014. Desse total, quatro pessoas morreram, sendo dois homens e um bebê de oito meses, na cidade de Corumbá e uma pessoa não identificada em Campo Grande.
A leishmaniose é uma doença transmitida por protozoários e no Brasil existem seis espécies responsáveis por causar a doença em humanos. Contudo, as variedades mais encontradas são a Leishmaniose Visceral (LV) e a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). O transmissor é o mosquito palha e tem o cão como hospedeiro da doença.
A última morte confirmada por leishmaniose foi de um homem de 58 anos no dia 26 de junho. Em abril outro homem acima de 30 anos também foi vítima da doença. E em janeiro, o primeiro caso registrado foi a morte de um bebê de oito meses. Já sobre a morte de Campo Grande, não foi divulgada identificação.
A SES não informou quais municípios foram registrados os outros casos em 2014.
A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para obter dados de Campo Grande. A informação é que em 2014 já são 40 casos confirmados, sendo uma morte.
2013
Durante o ano de 2013 foram confirmados 232 casos de leishmaniose visceral, distribuídos em 25 municípios do Estado. Do total, 164 ou 70,7% são de Campo Grande, seguido por Rio Verde de Mato Grosso, Corumbá e Aquidauana com 7 ou 3% dos casos, Anastácio e Miranda com 5 ou 2.2% dos casos.
A Secretaria informou ainda que em 2013 foram confirmados 22 óbitos por leishmaniose visceral no Estado. No mesmo período de 2012 foram 20 óbitos. ‘Não ocorreu grande variação na taxa nos dois anos examinados’, avaliou o relatório da SES.
Transmissão
A leishmaniose visceral é transmitida ao homem por meio da picada do inseto vetor (Lutzomyia longipalpis) conhecido popularmente como “mosquito-palha, birigui, asa branca, tatuquira e cangalhinha”. Esses insetos têm hábitos noturnos e vespertinos, atacando o homem e os animais principalmente no início da noite e ao amanhecer.
Já a leishmaniose tegumentar americana ocorre pela picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas.
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