Leishmaniose Tegumentar
Artigo: Leishmaniose Tegumentar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ManuelaFcosta • 21/10/2013 • Artigo • 681 Palavras (3 Páginas) • 658 Visualizações
Leishmaniose Tegumentar
AGENTE ETIOLÓGICO
Nas Américas, são atualmente reconhecidas 11 espécies dermotrópicas de Leishmania causadoras de doença humana e 8 espécies descritas, somente em animais. No entanto, no Brasil, já foram identificadas 7 espécies, sendo 6 do subgênero Viannia e 1 do subgênero Leishmania. As 3principais espécies são:
• Leishmania (Leishmania) amazonensis – distribuída pelas florestas primárias e secundárias da Amazônia (Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e sudoeste do Maranhão), particularmente em áreas de igapó e de floresta tipo “várzea”. Sua presença amplia-se para o Nordeste (Bahia), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-oeste (Goiás);
• Leishmania (Viannia) guyanensi – aparentemente limitada ao norte da Bacia Amazônica (Amapá, Roraima, Amazonas e Pará) e estendendo-se pelas Guianas. É encontrada principalmente em florestas de terra firme, em áreas que não se alagam no período de chuvas;
• Leishmania (Viannia) braziliensis – tem ampla distribuição, do sul do Pará ao Nordeste, atingindo também o centro-sul do país e algumas áreas da Amazônia Oriental. Na Amazônia, a infecção é usualmente encontrada em áreas de terra firme. Quanto ao subgênero Viannia, existem outras espécies de Leishmania recentemente descritas: L. (V) lainsoni, L.(V) naiffi, com poucos casos humanos no Pará; L. (V) shawi, com casos humanos encontrados no Pará e Maranhão.
Mais recentemente, as espécies L. (V.) lainsoni, L. (V.) naiffi, L. (V.) lindenberg e L. (V.) shawi foram identificadas em estados das regiões Norte e Nordeste.
HOSPEDEIROS
A relação é heteroxenico, tem seu ciclo completado em dois hospedeiros, um vertebrado e outro invertebrado.
A interação reservatório-parasito é considerada um sistema complexo, na medida em que é multifatorial, imprevisível e dinâmica, formando uma unidade biológica que pode estar em constante mudança, em função das alterações do meio ambiente. São considerados reservatórios da LTA as espécies de animais que garantam a circulação de leishmânias na natureza, dentro de um recorte de tempo e espaço, foram descritas em várias espécies de animais silvestres, sinantrópicos e domésticos (canídeos, felídeos e equídeos).
SINTOMAS
A infecção se caracteriza pelo parasitismo de células do sistema fagocítico mononucleares e acomete a pele ou a mucosa de vias áreas superiores.
No homem, em média de dois meses, podendo apresentar períodos mais curtos (duas semanas) e mais longos (dois anos). A suscetibilidade é universal. A infecção e a doença não conferem imunidade ao paciente. Classicamente, a doença se manifesta sob duas formas: leishmaniose cutânea e leishmaniose mucosa, essa última também conhecida como muco cutânea, que podem apresentar diferentes manifestações clínicas.
DIAGNOSTICO E TRATAMENTO
O diagnóstico parasitológico é feito através da demonstração do parasito por exame direto ou cultivo de material obtido dos tecidos infectados (medula óssea, pele ou mucosas da face):
• Aspiração;
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