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METÓDOS CONTRACEPTIVOS

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Por:   •  20/2/2014  •  2.201 Palavras (9 Páginas)  •  479 Visualizações

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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

Não importa qual seja seu perfil, há sempre uma opção contraceptiva ou até mais de uma que se encaixa perfeitamente ao seu ritmo de vida. Antes de escolher um a mulher precisa levar em consideração suas características pessoais e sociais e fazer uma visita ao seu ginecologista. Essa é a única maneira segura de encontrar um método que atenda as suas necessidades e não afete a saúde. Todos eles são válidos, cada um com suas vantagens e desvantagens. O momento de vida que a mulher está passando é que vai determinar o que é mais adequado a ela.

Entre os métodos disponíveis estão os hormonais, os de barreira, os intra-uterinos, os naturais e o cirúrgico. Os hormonais são os mais procurados por mulheres com boa saúde, pois podem ocasionar alguns efeitos colaterais; os de barreira são momentâneos e os únicos que previnem contra DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e AIDS; os intra-uterinos, normalmente, são utilizados por mulheres com prole já constituída e que não querem usar um tipo de curto prazo; o cirúrgico é para pacientes que já tiveram filhos e têm absoluta certeza de que não querem outros; e os naturais exigem disciplina e ciclos menstruais regulares.

Alguns dos métodos mais usados :

. Pílulas : São comprimidos orais que combinam hormônios artificiais, estrógeno e progestágeno. Além de inibir a ovulação, torna o muco servical espesso, dificultando a passagem dos espermatozóides. Todos os dias, a mulher deve tomar um comprimido da cartela, sempre no mesmo horário. Indicado para quem é disciplinada, pois o comprimido precisa ser ingerido todos os dias na mesma hora. Como vantagens podemos dizer que regula o ciclo menstrual - com sangramento em menor quantidade e durante menos tempo, diminui a intensidade das cólicas menstruais, previne anemia e reduz a incidência de câncer de endométrio, câncer de ovário, cistos de ovário, doenças mamárias benignas e miomas uterinos. Como desvantagens é que requer motivação e uso diário, já que o esquecimento aumenta o índice de falha, pode postergar o retorno à fertilidade e não protege contra DST e AIDS. Seus efeitos colaterais são as náuseas, dor de cabeça leve, sensibilidade mamária, leve ganho de peso e alteração de humor. São encontradas em qualquer farmácia e a preços acessíveis.

. Anel Vaginal : É um anel plástico flexível e transparente, com diâmetro externo de 54 mm e espessura de 4 mm, que libera estrógeno e progestágeno direto na parede vaginal. Seu funcionamento consiste em liberar aos poucos os hormônios que impedem a ovulação. Cada anel é destinado a um ciclo de uso, que compreende três semanas de utilização, seguidas de uma semana sem o anel. É inserido pela própria mulher, como se fosse um absorvente interno. É indicado para as mulheres que não querem ter a obrigação diária de ingerir o comprimido. Como vantagens podemos dizer que diminui o fluxo menstrual, a freqüência de cólicas, a incidência de efeitos colaterais é baixa e dispensa a ingestão oral diária. Como desvantagens é que exige uma habilidade manual para ser colocado, algumas mulheres sentem desconforto e não impede a contaminação de doenças sexuais. Os efeitos colaterais são a dor de cabeça, vaginite e dor abdominal.

. Injetável : É uma injeção de hormônios que pode ser feita mensalmente ou trimestralmente, dependendo da formulação. Os hormônios utilizados são parecidos com os da pílula anticoncepcional e funcionam da mesma forma. Os hormônios em forma líquida são injetados via intramuscular no bumbum com o auxílio de uma injeção. É indicado para quem não quer ou não tem disciplina para o uso de anticoncepcional oral. As vantagens estão em ser discreto e, como não requer rotina diária, evita esquecimento e não interfere no prazer sexual. As desvantagens são as de causar sangramento irregular (excessivo ou escasso) em alguns casos, demora para a fertilidade voltar, não previne contra DST e AIDS e precisa ser aplicado em uma farmácia. Os efeitos colaterais estão na alteração do ciclo menstrual, ganho de peso e dor de cabeça.

. Adesivo : Anticoncepcional sob a forma de adesivo, com aproximadamente quatro centímetros de largura e altura, que deve ser colado na pele (braços, nádegas ou abdômen). O adesivo libera aos poucos no organismo da mulher os hormônios (estrógeno e progestágeno) que evitam a ovulação e dificultam a penetração dos espermatozóides no óvulo. A mulher deve colar o adesivo sobre a pele e deixar durante sete dias. No oitavo, deve removê-lo e aplicar outro imediatamente. O adesivo deve ser utilizado durante 21 dias seguidos. Depois, a mulher descansa uma semana e volta a usá-lo. É indicado para pacientes que não se adaptam a pílula. Podemos citar como vantagens os mesmos benefícios da pílula. Além disso, como os hormônios são absorvidos pela derme, eles não sobrecarregam o fígado, como geralmente ocorre com os medicamentos orais. As desvantagens são de não poder ser utilizado por mulheres que pesam mais do que 90 kg porque, porque segundo estudos, a freqüência de gravidez aumenta e não previnem contra DST/AIDS. Os efeitos colaterais são a dor de cabeça, náusea e reação alérgica ao adesivo.

. Implante : É um pequeno bastonete, de 4 cm de comprimento e 2 mm de diâmetro, que é inserido embaixo da pele. A haste contém o hormônio progestágeno, que é liberado lentamente em doses constantes. Com isso, a mulher pára de ovular e aumenta a viscosidade do muco cervical, que inibe a penetração dos espermatozóides. O implante é colocado sob a pele na parte superior do braço. O procedimento só pode ser feito por um ginecologista. É indicado par pacientes que não podem usar estrógeno ou para aquelas que são indisciplinadas. Como vantagens citamos o seu uso para quem quer dar adeus a menstruação. Além disso, ele reduz a tensão pré-menstrual e tem validade de três anos. As desvantagns são de não previnir contra DST e AIDS e seu custo um tanto elevado. O efeitos colaterais são a falta de menstruação, dor nas mamas, tonturas, náuseas e diminuição da libido.

. Ligadura de Trompas : É uma cirurgia feita na mulher com o objetivo de bloquear as trompas, que pode ser feita por uma secção, cauterização, anéis ou clips. Com a obstrução nas trompas, o espermatozóide é impedido de chegar ao óvulo. A cirurgia pode ser feita através de uma pequena incisão abdominal, por laparoscopia ou por uma incisão no fundo de saco posterior da vagina. Segundo o Ministério da Saúde, a técnica só é permitida em mulheres acima de 25 anos e com dois filhos por ser um método definitivo para quem não quer mais ter filhos. Também recomendada para pessoas com problemas de saúde que ocasionem em gravidez de risco.

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