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MIELOMENINGOCELE

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Por:   •  26/2/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.878 Palavras (8 Páginas)  •  432 Visualizações

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FACULDADE SALESIANA DE VITÓRIA

CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

ADRIANA

CARLA

FLAVIA

GABRIELA

JOZIMA

MARIA

ROGÉRIA

CARVALHO

CORRÊA

MIELOMENINGOCELE

VITÓRIA

2009

FACULDADE SALESIANA DE VITÓRIA

CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

ADRIANA

CARLA

FLAVIA

GABRIELA

JOZIMA

MARIA

ROGÉRIA

ARVALHO

CORRÊA

MIELOMENINGOCELE

Trabalho apresentado pelos acadêmicos de Enfermagem, da Faculdade Salesiana de Vitória, do 6º período, como requisito para a aprovação na matéria de Saúde da Criança, sob a orientação da profª. Claudia Rabelo.

VITÓRIA

2009

1 INTRODUÇÃO

Uma grave anormalidade congênita do sistema nervoso desenvolve-se nos primeiros dois meses de gestação e representa defeito na formação do tubo neural (disrafia).

A espinha bífida, defeito no fechamento da coluna vertebral, é um dos mais graves defeitos do tubo neural compatível com a vida. Sua gravidade varia do tipo oculto, sem nenhum achado, até uma espinha completamente aberta (raquisquise) com incapacidade neurológica grave e morte. Na espinha bífida cística, o saco protruso pode conter meninges (meningocele), medula espinal (mielocele) ou ambos (mielomeningocele). Os tipos abertos podem ser diagnosticados no útero, utilizando-se a amniocentese em busca de alfafetoproteína e pela ultra-sonografia. A espinha bífida é comumente observada nas regiões lombar, torácica baixa, ou sacral e geralmente se estende por 3 a 6 segmentos vertebrais. Se não estiver bem coberta por pele, a bolsa na mielomeningocele pode facilmente se romper, aumentando o risco de meningite.

Quando a medula espinal ou as raízes dos nervos lombossacrais estão envolvidos na espinha bífida, o que é comum ocorrem graus variáveis de paralisia abaixo do nível envolvido. Uma vez que esta paralisia está presente no feto, podem ocorrer problemas ortopédicos, como pé torto, artrogripose ou deslocamento de quadril, presentes ao nascimento. A paralisia geralmente afeta os esfíncteres da bexiga e do reto e o distúrbio geniturinário resultante pode eventualmente levar a graves danos renais. Cifose, geralmente associada à espinha bífida, pode impedir o fechamento cirúrgico e impedir que o paciente fique em posição supina. Hidrocefalia ocorre freqüentemente e pode ser relacionado à estenose aqueductal. Outras anomalias congênitas podem estar presentes.

1.1 OBJETIVO

Aprimorar os conhecimentos científicos.

1.2 METODOLOGIA

Este trabalho foi realizado através revisão bibliográfica.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 INCIDÊNCIA

Graças à queda na incidência de patologias como a poliomielite e a tuberculose osteoarticular, a mielomeningocele assume hoje o segundo lugar, ficando atrás apenas da paralisia cerebral, como responsável por deficiências crônicas do aparelho locomotor em crianças. A incidência varia em média um indivíduo afetado para cada mil nascimentos, embora possa haver uma variação de uma região para outra. Por exemplo, é muito mais freqüente em países anglo-saxônicos, onde a incidência pode ultrapassar de quatro indivíduos afetados para cada mil nascimentos, em determinadas regiões.

2.2 ETIOLOGIA

A maioria dos autores considera que a mielomeningocele tem etiologia desconhecida. Porém, estudos mais recentes fazem uma associação entre a patologia e alguns fatores. Dentre eles:

2.2.1 FATORES GENÉTICOS

Esta patologia é mais freqüente em indivíduos de raça branca, com menor ocorrência nas raças negra e amarela. Outro fato importante é que casais que já possuem uma criança portadora de mielomeningocele possuem um risco maior de gerarem outra criança portadora dessa patologia.

2.2.2 FATORES AMBIENTAIS

Indivíduos pertencentes a um mesmo grupo étnico que migraram para outro continente apresentaram em seus descendentes uma incidência diferente dessa patologia, quando comparados ao local de origem;

2.2.3 FATORES NUTRICIONAIS

Mulheres que receberam complementação vitamínica com ácido fólico apresentaram uma incidência muito menor de filhos portadores de mielomeningocele.

2.3 ANATOMIA PATOLÓGICA

2.3.1 MEDULA E RAÍZES NERVOSAS

A medula espinhal pode se encontrar presa na parte inferior do canal vertebral, fazendo com que as raízes nervosas passem horizontalmente pelos buracos de conjugação, ao invés de se dirigirem para baixo. Isto pode causar uma série de deficiências, dentre elas: hiperreflexia, paresias musculares, diminuição de sensibilidade. Geralmente, as alterações acontecem abaixo do nível do tumor formado pela mielomeningocele.

2.3.2 VÉRTEBRAS

O defeito nas vértebras encontra-se nas lâminas e

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