Mamografia
Seminário: Mamografia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Neidetopazio • 22/1/2014 • Seminário • 1.713 Palavras (7 Páginas) • 777 Visualizações
Mamografia
A mamografia é o exame radiológico que avalia a estrutura interna das mamas e axilas na busca de lesões não palpáveis e microcalcificações permitindo diagnóstico precoce das patologias mamárias.
Nódulos mamários palpáveis também são bem caracterizados pela mamografia.
A dose de radiação é baixa e o exame em geral é solicitado anualmente após os 40 anos.
A mama é colocada em uma espécie de placa de acrílico dupla e é suavemente comprimida por alguns segundos no intuito de espalhar o tecido mamário para melhor visualização.
O procedimento é acompanhado passo a passo pelo (a) médico(a) radiologista e em geral é bem tolerado pela maioria das pacientes.
Recomenda-se evitar o período pré-menstrual, no qual as mamas se tornam mais sensíveis.
A associação com estudo ecográfico das mamas é muito comum, principalmente em mamas jovens (mais densas).
Vários procedimentos diagnósticos adicionais estão disponíveis para esclarecer a natureza das lesões mamárias caso detectado, como punções e biópsias, conforme cada caso.
Mamógrafo Ge DMR +
Mamografia no alvo – tire suas dúvidas
Abaixo, sete perguntas para um especialista sobre o assunto: Dr. Edison Mantovani Barbosa, coordenador da equipe de mastologia do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC).
1) O que é mamografia?
Trata-se de um exame-diagnóstico que avalia as condições das glândulas mamárias em aparelho chamado mamógrafo, que comprime ligeiramente as mamas. Essa pressão durante o processo tem o objetivo de expor as mulheres à radiação pelo menor tempo possível e assim obter resultados de alta qualidade. Há dois tipos de mamografia: a convencional e a digital. Ambos utilizam raios-X na produção das imagens. No primeiro, elas são geradas em um filme cassete, Já no segundo método, são computadorizadas, Aliás, o exame digital produz resultados melhores em mamas mais densas, típicas de mulheres com menos de 35 anos.
2) Porque realizar o exame?
A compressão das mamas pelo mamógrafo costuma assustar algumas mulheres que temem a dor durante o procedimento. Mas, na verdade, a maioria não sente dores significantes, apenas um desconforto momentâneo. No entanto, o exame é de suma importância ao diagnóstico precoce do câncer de mama, que é a primeira causa de morte entre as mulheres. Ele é capaz de detectar alterações mínimas, como microcalcificações, tanto nas glândulas mamárias quanto nas axilas. Estudos comprovam sua eficácia no diagnóstico do câncer de mama até dois anos antes de o nódulo tornar-se palpável. E se detectado precocemente as chances de cura deste tumor maligno costumam chegar a 100%.
3) Quando deve ser feita a primeira avaliação?
Entre os 35 e 40 anos. Este primeiro exame servirá de base para as avaliações subsequentes. A periodicidade de sua realização é estipulada pelo próprio médico que levará em conta o resultado da primeira avaliação, as características da mama e o grau de propensão da paciente a desenvolver o mal (como fatores genético e hereditário). Mas, a partir dos 50 anos, quando os riscos aumentam significativamente, a recomendação é que a mamografia seja feita pelo menos anualmente. Vale lembrar que o autoexame das mamas deve ser feito sempre, desde os 20 anos. Através dele, dá para a mulher detectar possíveis alterações, como nódulos ou manchas em suas mamas e axilas. Em caso de alguma suspeita ou alteração, um especialista deve ser consultado.
4) Quais os cuidados antes da mamografia?
No dia, a paciente é orientada a não utilizar creme, talco ou desodorante na região das mamas e axilas. Aconselha-se ainda o uso de roupas com duas peças, para que somente a parte superior seja retirada durante o procedimento. E para as mulheres que já foram submetidas ao exame outras vezes, o ideal é que levem sempre o último resultado para efeito de comparação.
5) É a única maneira de detectar a doença?
É a principal, mas existem outros exames como ultrassonografia mamária e ressonância magnética, que são complementares à mamografia, sem substituí-la. Vale lembrar que, cerca de15% dos casos de câncer de mama não são detectados pela mamografia. Isso ocorre quando não há a formação de nódulos ou quando estes possuem a mesma densidade das mamas, impossibilitando sua visualização.
6) Se a mãe e a avó tiveram a doença é necessário se submeter ao exame mais precocemente?
Quando a mãe ou a avó foi acometida pela enfermidade após os 60 anos de idade, não há com o que se preocupar. Basta seguir os procedimentos sugeridos à população em geral. Para ser considerado geneticamente transmissível, o câncer deve ter sido adquirido por volta dos 40 anos de idade pela progenitora, pois apenas cerca de 10 % dos casos se encaixam nesse perfil. Quando isso acontece, os cuidados com a prevenção devem ser redobrados, já que as chances de a paciente ter a doença aumentam em 80%.
7) As próteses de silicone dificultam a visualização de um tumor?
Sim, Mas, neste caso, para evitar problemas na imagem, recorre-se à Manobra de Ékland, uma técnica que posiciona a glândula mamária um pouco mais à frente do que o convencional para que a prótese não seja comprimida pelo mamógrafo e sim a mama da mulher.
ANATOMIA E POSICIONAMENTO PARA EXAMES DE MAMOGRAFIA
Equipamento sem bucky, onde é possível visualizar o local onde esta posicionado o AEC.
As meias- luas representam as possibilidades de se posicionamento do AEC
Outro exemplo de posicionamento do AEC.
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