Mielomelingocele
Resenha: Mielomelingocele. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: glsouza • 17/9/2014 • Resenha • 365 Palavras (2 Páginas) • 336 Visualizações
A Mielomeningocele é uma má formação congênita. Ocorre nas primeiras semanas de gravidez quando o tubo neural do embrião, então em formação, não se fecha corretamente.
Os fatores genéticos, ambientais, idade avançada dos pais, e ingestão de álcool durante a gravidez, déficit de acido fólico, podem originar a espinha bífida. Esta forma de espinha bífida cística é mais grave e mais comum, pois além das meninges o sistema nervoso também está exposto. Dentro do cisto são encontrados além das meninges e do líquido cefalorraquidiano, também nervos e parte da medula. A pessoa com mielomeningocele apresenta comprometimento das funções neurológicas abaixo do nível da lesão.
O paciente com mielomeningocele pode apresentar: falta de sensibilidade da lesão, geralmente pés tortos e luxação de quadril e cifose (protuberância óssea na coluna vertebral); falta de controle da bexiga e intestinos; além de hidrocefalia.
Os objetivos da fisioterapia nesse caso são melhorar a marcha do paciente, estimular o toque, desenvolver o potencial, fortalecer os músculos, proporcionar exercícios respiratórios. Se a criança tiver deformidades ósseas ou para as evitar, pode-se recorrer a aparelhos para mobilizar os membros e a criança poder andar sem provocar agravamento da situação. Também podem fazer cirurgia ortopédica para corrigir as deformidades ósseas e melhorar o andar, caso a parte muscular o permita.
O fisioterapeuta explica aos pais como devem pegar no bebe, virá-lo, vestir, para não agravar ou prejudicar os avanços que foram feitos.
A partir dos 3 aos 5 anos a terapeuta consegue avaliar as capacidades na locomoção e atividades diárias. Podem iniciar natação, basquetebol e desportos em cadeiras de rodas para fortalecer a musculatura e interagir com outras crianças. Os pais devem incentivar a participar na alimentação, vestuário e higiene de forma a se tornar mais independente.
A partir dos 6 anos não se insiste na marcha porque se não conseguiu andar até esta idade, dificilmente vai andar. Nesta etapa os pais devem incentivar á independência. A criança vai para a escola, os professores devem ser informados da situação e necessidades da criança. Se esta usar cadeira de rodas vai necessitar de determinadas condições na escola. Deve ser incentivada a entrar nas atividades escolares e inclusão social.
Link complementar: Artigo: TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE UMA CRIANÇA PORTADORA DE
MIELOMENINGOCELE – ESTUDO DE CASO
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