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Neurotransmissores

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Por:   •  19/3/2015  •  1.132 Palavras (5 Páginas)  •  464 Visualizações

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Neurotransmissores são substâncias químicas produzidas pelos neurônios, as células nervosas com a função de biossinalização. Por meio delas, podem enviar informações a outras células. Podem também estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo. Os neurotransmissores agem nas sinapses, que são o ponto de junção do neurônio com outra célula. Os neurotransmissores (4) são produzidos na célula transmissora (A) e são acumulados em vesículas, as vesículas sinápticas (1). Isso pode ocorrer por ação direta de uma substância química, como um hormônio, sobre receptores celulares pré-sinápticos (3).

Liberação[editar | editar código-fonte]

Quando um potencial de ação ocorre, as vesículas se fundem com a membrana plasmática, liberando os neurotransmissores na fenda sináptica (B), por exocitose.

Estes neurotransmissores agem sobre a célula receptora (C), através de proteínas que se situam na membrana plasmática desta, os receptores celulares pós-sinápticos (6). Os receptores ativados geram modificações no interior da célula receptora, através dos segundos mensageiros (2). Estas modificações é que originarão a resposta final desta celula.

Proteínas especiais da célula transmissora retiram o neurotransmissor da fenda sináptica, através de bombas de recaptação (5). Algumas enzimas, inativam quimicamente os neurotransmissores, interrompendo a sua ação. Segue a figura ao lado

Locais de ação[editar | editar código-fonte]

Essas substâncias atuam no encéfalo, na medula espinhal e nos nervos periféricos e na junção neuromuscular ou placa motora.

Quimicamente, os neurotransmissores são moléculas relativamente pequenas e simples. Diferentes tipos de células secretam diferentes neurotransmisores. Cada substância química cerebral funciona em áreas bastante espalhadas mas muito específicas do cérebro e podem ter efeitos diferentes dependendo do local de ativação. Cerca de 60 neurotransmissores foram identificados e podem ser classificados, em geral em uma das quatro categorias.

Funções[editar | editar código-fonte]

São aminas biogênicas a adrenalina, serotonina, noradrenalina, dopamina, histamina, melatonina e DOPA.

O glutamato e o aspartato são os transmissores excitatórios bem conhecidos, enquanto que o ácido gama-aminobutírico (GABA), a glicina e a taurina são neurotransmissores inibidores.

Dopamina[editar | editar código-fonte]

Controla a estimulação e os níveis do controle motor. Quando os níveis estão baixos no mal de Parkinson, os pacientes não conseguem se mover. Presume-se que a cocaína e a nicotina atuam liberando uma quantidade maior de dopamina na fenda sináptica. Porém, existem alguns fármacos que atuam elevando os níveis de Dopamina, são os Medicamentos Precursores da Dopamina, agonistas de receptores dopaminérgicos, inibidores seletivos da MAO-B(monoaminoxidase - b) , inibidores da COMT (catecol-o-ometil-transferase), Liberadores de dopamina, bloqueadores de sua recaptação e estimulantes de sua síntese.

Serotonina[editar | editar código-fonte]

Esse neurotransmissor é um dos mais importantes e com mais receptores e funções diferentes. Possui forte efeito no humor, memória, aprendizado, alimentação, desejo sexual e sono reparador. A falta desse neurotransmissor é a causa transtornos depressivos, alimentares, sexuais e do sono. Para sua boa produção é importante o consumo de triptofano, uma boa rotina de 6 a 8h de sono e exercícios regulares. A maioria dos antidepressivos

Acetilcolina[editar | editar código-fonte]

A acetilcolina (ACh) é que controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória. É liberada pelos núcleos colinérgicos e é responsável pelo sistema parassimpático atuando na junção neuromuscular para relaxar músculos esqueléticos e contrair o sistema digestivo e excretor, efeito oposto ao da adrenalina. Desse modo é importante para a boa digestão e relaxamento muscular.1

Noradrenalina[editar | editar código-fonte]

Principalmente uma substância química que induz a excitação física e mental e ao bom humor. A produção é centrada na área do cérebro chamada de locus ceruleus, e atua nos centro de "prazer" do cérebro. Sua falta está associada a transtornos depressivos.

Glutamato[editar | editar código-fonte]

O principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso. O glutamato atua em duas classes de receptores: os ionotrópicos (que quando ativados exibem grande condutividade a correntes iônicas) e os metabotrópicos (agem ativando vias de segundos mensageiros). Os receptores ionotrópicos de glutamato do tipo NMDA são implicados como protagonistas em processos cognitivos que envolvem a destruição de células.

Aspartato[editar | editar código-fonte]

Também atua como neuromodulador excitatório, de modo similar ao glutamato.

Glicina[editar | editar código-fonte]

A glicina é um neurotransmissor aminoácido encontrado em todo o organismo, e atua como neurotransmissor inibitório em neurônios do sistema nervoso central, principalmente a nível de tronco cerebral e da medula espinhal. Também atua como anti-inflamatório,

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