O que é AIDS?
Tese: O que é AIDS?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: regianivieira • 7/5/2014 • Tese • 1.682 Palavras (7 Páginas) • 233 Visualizações
O que é AIDS/SIDA?
A SIDA – abreviação do termo: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, conhecida como a abreviação inglesa: AIDS. é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contato com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contato com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.
A AIDS, como doença totalmente manifesta, caracteriza-se por contagens de linfócitos T CD4+ abaixo de 200/mm3 (milímetros cúbicos), sendo frequentemente associada a doenças vistas especificamente em pacientes com grave disfunção imune celular.
Geralmente subdivide-se a AIDS em dois estágios: doença do HIV sintomática tardia e doença do HIV avançada. A doença tardia do HIV caracteriza-se por complicações infecciosas secundárias usualmente tratáveis, como reativação de tuberculose, pneumocistose pulmonar, candidíase esofágica, toxoplasmose etc. Já os pacientes com doença avançada do HIV costumam desenvolver doenças mais refratárias, como retinite citomegálica, micobacteriose do complexo avium-intracelulare, leucoencefalopatia multifocal progressiva, linfomas etc.
Uma infecção comum, que numa pessoa sem AIDS possa ser curada facilmente, pode se tornar fatal para uma pessoa contaminada com o HIV.O advento da terapia anti-retroviral e das profilaxias tem modificado substancialmente a história natural da AIDS, aumentando a sobrevida média.
DESENVOLVIMENTO
Sintomas de AIDS (SIDA)
O HIV ataca e destrói as células de defesa chamadas linfócitos CD4. A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA ou AIDS) é um quadro de imunossupressão causado por níveis baixos de linfócitos CD4, o que favorece o surgimento de infecções oportunistas. O término da infecção aguda costuma coincidir com a positivação da sorologia anti-HIV, ou seja, os exames de sangue para a pesquisa do HIV passam a ficar positivos.
Chamamos de infecções oportunistas aquelas que se aproveitam da queda no nosso sistema imunológico para nos atacar. Infecções oportunistas existem não só na AIDS, mas também em pacientes transplantados, em quimioterapia, com câncer, ou qualquer outra condição que leve à imunossupressão.
Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem ser tão leves que são atribuídos a um mal estar passageiro. Quando se manifestam mais intensidade, são os mesmos de várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de que cada indivíduo. Os mais comuns são febre constante, manchas na pele (sarcoma de Kaposi), calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após a pessoa contrair o vírus.
Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, etc.
Transmissão/ Contágio
O vírus HIV sobrevive em ambiente externo por apenas alguns minutos. Mesmo assim, sua transmissão depende do contato com as mucosas ou com alguma área ferida do corpo.
Assim pega HIV/Aids
Sexo na vagina sem camisinha, Sexo oral sem camisinha ,Sexo anal sem camisinha, Uso de seringa por mais de uma pessoa, Transfusão de sangue contaminado, Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação, Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Assim não pega HIV/Aids
Sexo desde que se use corretamente a camisinha, Masturbação a dois, Beijo no rosto ou na boca, Suor e lágrima, Picada de inseto, Aperto de mão ou abraço, Sabonete/ toalha/ lençóis, Talheres/ copos, Assento de ônibus, Piscina, Banheiro, Doação de sangue, Pelo ar
AIDS não se transmite por suor, beijo, alicates de unha, lâminas de barbear, uso de banheiros públicos, picadas de mosquitos ou qualquer outro meio que não envolva penetração sexual desprotegida, uso de agulhas ou produtos sanguíneos infectados. Existe também a possibilidade da transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (AIDS congênita).
Tratamento de AIDS
As normas brasileiras e mundiais determinam que não se deve introduzir o coquetel de medicamentos se as células CD4 estiverem acima de 350. Quando seus valores estão entre 200 e 350, a decisão de introduzi-lo deve ser tomada caso a caso. Abaixo de 200, ele é obrigatoriamente indicado para corrigir a deficiência imunológica.
Dentre os efeitos colaterais do coquetel, podemos citar a lipodistrofia, isto é, a redistribuição da gordura pelo corpo. Ela diminui muito no rosto, que fica encovado, nos membros superiores, inferiores e nas nádegas, deixa as veias muito visíveis e provoca acúmulo de tecido adiposo no abdômen.
Além de tonturas, diarréia e enjoos, a toxicidade dos remédios pode provocar danos para o fígado, para os rins, assim como acentuar o processo de aterosclerose e aumentar o risco de doenças coronarianas. No entanto, de modo geral, o tratamento é bem tolerado pelos pacientes.
O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços. Medicamentos anti-retrovirais na rede pública de saúde. Esses medicamentos retardam o aparecimento da Aids e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus. Os anti-retrovirais
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