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PORIFEROS,CNIDARIOS,EQUINODERMOS

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Por:   •  28/4/2014  •  1.925 Palavras (8 Páginas)  •  1.528 Visualizações

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Poríferos

Estes organismos têm uma organização simples, sésseis, sua grande maioria é marinha, alimentam-se por filtração, bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células. As esponjas estão entre os animais mais simples, não possuem tecidos verdadeiros pois em sua camada externa e interna as células não apresentam lâmina basal (parazoas), também não apresentam músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos. Eles são muito próximos a uma colônia celular de coanoflagelados, (o que mostra o provável salto evolutivo de unicelulares para pluricelulares) pois cada célula alimenta-se por si própria. Existem mais de 15 000 espécies modernas de esponjas conhecidas, que podem ser encontradas desde a superficie da água até mais de 8000 metros de profundidade, e muitas outras são descobertas a cada dia. O registro fóssil data as esponjas desde a era pré-cambriana (ou Pré-Câmbrico), ou Neoproterozóico

Os Poríferos desenvolvem somente até a blástula, portanto não formam folhetos embrionários, não possuem tecidos verdadeiros e são acelomados, ou seja, não tem o celoma, que é uma cavidade que se forma dentro da mesoderme, na fase embrionária chamada gástrula

As esponjas modernas são predominantemente marinhas, existindo algumas de água doce. Seu habitat varia desde a zona costeira até profundidades de mais de 6000 metros. São encontradas no mundo inteiro, desde as águas polares até as regiões tropicais. Não existe representante terrestre conhecido desses animais.

Esponjas adultas são sésseis. No entanto, foi observado que certas esponjas podem se mover direcionando sua circulação na água com os miócitos, numa certa direção. Um maior número de esponjas pode ser encontrado em lugares que oferecem um sedimento firme, como um fundo de rochas. Algumas esponjas são capazes de aderirem a si mesmas em fundos de sedimentos moles, usando uma base semelhante a uma raiz. Esponjas também costumam viver em águas claras e tranquilas, pois se uma onda ou a ação das correntes levanta o sedimento, os grãos tendem a tapar os poros do animal, diminuindo sua capacidade de se alimentar e sobreviver.

Evidências recentes sugerem que uma nova doença, chamada em inglês de Aplysina Red Band Syndrome (ARBS), está atacando esponjas no Caribe[2].

Importância para os seres humanos

No uso comum, o termo esponja é usado somente para designar os esqueletos desses animais, após a matéria viva ter sido removida por maceração e lavagem. O material de que essas esponjas são compostas é a espongina (tipo de colágeno). Esponjas comercias são derivadas de várias espécies e vêm em vários graus, finas como lã de carneiro ou bem ásperas próprias para lavar carros.

Esponjas marinhas vêm de peixarias no Mediterrâneo e nas Índias Ocidentais. A produção de esponjas sintéticas tem diminuído muito sua pesca nos últimos anos.

Cnidários

O filo Cnidaria (do grego knidos, irritante, e do latim aria, sufixo plural) são os animais aquáticos conhecidos popularmente como celenterados ou cnidários, de que fazem parte as hidras de água doce, medusas, alforrecas ou águas-vivas, que são normalmente oceânicas, os corais, anémonas-do-mar e as caravelas.[1]

O filo era também chamado Coelenterata (das palavas gregas "coela", o mesmo que "cela" ou "espaço vazio" e "enteros", "intestino"), que originalmente incluía os pentes-do-mar, atualmente considerado um filo separado, composto por animais também gelatinosos como as medusas, mas com características próprias.

Ao redor da abertura os celenterados ostentam um anel de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de injetar um minúsculo espinho, o nematocisto que pode conter uma toxina ou material mucoso. Estes "aparelhos" servem não só para se defenderem dos predadores,mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno peixe, para se alimentarem - os cnidários são tipicamente carnívoros. Algumas células da gastroderme da cavidade central o celêntero segregam enzimas digestivas, enquanto que outras absorvem a matéria digerida. Na mesogleia, encontram-se dispersas células nervosas e outras com função muscular que promovem o fluxo de água para dentro e fora da cavidade central.[1]

Os cnidários apresentam polimorfismo, ou seja, possuem duas formas corporais possíveis: o pólipo e a medusa.[1]

Os pólipos têm corpo cilíndrico, fixo a um substrato. A boca é situada na região superior, rodeada de tentáculos, com grande concentração de cnidócitos. Já as medusas são livre e natantes, sua boca se situa no centro da face inferior do corpo, que também é rodeada de tentáculos urticantes de efeito paralisante em pequenos animais, funcionando como forma de predar ou como maneira de se defender.

Ciclo de vida

Os cnidários reproduzem-se sexuada e assexuadamente. A reprodução sexuada dá-se na fase de medusa, com exceção dos antozoários (os corais e as anêmonas-do-mar), das hidras e algumas outras espécies que não desenvolvem nunca, a fase de medusa: os machos e fêmeas libertam os produtos sexuais na água e ali se conjugam, dando origem aos zigotos.

Dos ovos saem larvas pelágicas chamadas plânulas, em forma de pêra e completamente ciliadas que, quando encontram um substrato apropriado, se fixam e se transformam em pólipos. Em alguns celenterados, como os corais, a fase de pólipo é a fase definitiva.

Os pólipos reproduzem-se assexuadamente formando pequenas réplicas de si mesmos por evaginação da sua parede, chamadas gomos. No caso dos corais, estes novos pólipos constroem o seu "esqueleto" e continuam fixos, contribuindo para o crescimento da colônia.

Equinodermos

Os equinodermos são os seres do filo Echinodermata (do grego echinos, espinho + derma, pele + ata). Este filo surgiu no período Cambriano recente e contêm cerca de 7.000 espécies viventes e 13.000 extintas. São animais exclusivamente marinhos e bentônico, sendo que alguns crinóides vivem fixos ao substrato rochoso (sésseis). Seus representantes incluem as estrelas do mar, ofiuróides, ouriço do mar, pepino do mar e os crinóides. Os equinodermos apresenta um conjunto de caracteristicas únicas ausentes nos outros filos, entre as quais destaca-se simetria radial pentameral, ou seja o corpo geralmente é dividido em cinco partes dispostas ao redor do eixo central Estes animais se aproximam muito dos cordados por possuírem celoma verdadeiro (de origem enterocélica) e por serem deuterostômios,

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