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Pfaffia Glomerata

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Por:   •  17/6/2014  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  309 Visualizações

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Espécie: Pfaffia glomerata – raízes

1- Quando coletar (período do ano, hora do dia, cuidados especiais)?

Exigências Climáticas: Erva perene de clima tropical a subtropical. Desenvolve-se melhor a 20 – 30 °C, a pleno sol. Nas regiões sujeitas a geadas no inverno, ocorre a queima da parte aérea, mas a planta rebrota na primavera.

Solos: È espécie pouco exigente em fertilidade. Vegeta em solos aluviões, profundos, com boa drenagem, ácidos ( pH 3- 4,5) e pode tolerar curtos períodos de encharcamento.

Colheita: O ideal é ter início de 2 a 3 anos após o plantio. Mas pode ser colhida após 1 ano.

Secagem: A pleno sol ou à sombra, em secadores ou estufas (RIBEIRO, 2008).

2- Proponha uma forma farmacêutica para um fitoterápico produzido a partir da espécie. Qual seria a indicação? Justifique.

Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, como também pela constância de sua qualidade( ANVISA).

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la. Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso(ANVISA).

Propomos então um fitoterápico padrão que é utilizado para a cicatrização de feridas, como base em algumas evidências e estudos científicos.

A fáfia tem como propriedades terapêuticas antitumorais, afrodisíacos ,antidiabéticos e tônicos em geral (MONTARINI JÚNIOR et al., 1997 apud BARBOZA,2007) atuando ainda como anti-inflamatória, imunoestimulante, leucocitogênica, cicatrizante interna e externa (CHISAKI et al., 1998 apud BARBOZA, 2007).

É conhecida comercialmente por ginseng brasileiro, por sua raiz assumir aspectos humanoides, como ocorre com a raiz do ginseng asiático (PANIZZA, 1998).

O uso de fitoterápicos na cicatrização de feridas cirúrgicas tem sido incrementado nos últimos anos da nossa era com a busca de princípios ativos que desempenhem efetivo papel neste processo acelerando a recuperação tecidual.

Neto AG, et al apud (SILVA,2010) estudaram os efeitos do extrato de Pfaffia glomerata em diferentes animais e obtiveram efeitos anti-inflamatórios e analgésicos semelhantes aos que eles puderam observar com drogas não esteróides como a indometacina. Declararam também estes autores que isto sugere um mecanismo de ação desta planta associado com a inibição da síntese de prostaglandina, como é observado em muitas drogas não esteróides, por também possuir entre seus princípios ativos o sitosterol, alantoína e estigmasterol.

Em um estudo utilizando a pfafffia glomerata no processo de cicatrização de feridas da pele, onde o objetivo era avaliar os resultados da utilização da Pfaffia glomerata na cicatrização de feridas cirúrgicas em ratos. Foram então realizadas nesses cirurgias no dorso superior onde nenhuma substância foi aplicada e também foram realizadas feridas cirúrgicas na região inferior, onde foi aplicado o extrato fitoterápico. Então observou-se que nos ratos tratados com o extrato hidrocolico da pfaffia glomerata, macroscopicamente o grupo que utilizou a planta em relação ao controle apresentou resultados superiores ao controle . A análise da variável fator VIII mostrou significância estatística no grupo de uma semana do fitoterápico. Na variável fibrose, constatou-se que no período de 48 horas o grupo controle apresentou 70% de casos com fibrose mínima, ao passo que o da planta, 90%. Em uma semana, o grupo controle apresentou 10% de casos com ausência de fibrose , 60% com fibrose mínima e 30% com fibrose moderada, enquanto que o grupo planta apresentou 70% de casos com fibrose mínima e 30% com fibrose moderada. Já no período de duas semanas, o grupo controle manteve 60% dos casos com fibrose mínima e aumentou para 40% os com fibrose moderada, enquanto que o grupo planta manteve sua média apresentada no grupo anterior (SIlVA,2010).

Um estudo que tinha como objetivo avaliar se o extrato aquoso bruto da Pfaffia glomerata previne o desenvolvimento de úlceras induzidas por ácido acético e o efeito desse extrato no processo de cicatrização em úlceras previamente formadas. A administração do extrato em diferentes doses produziu efeitos tóxicos baixos e não preveniu a formação de úlceras, porém aumentou o processo de cicatrização em úlceras já existentes, como evidenciado no estudo histopatológico. Em conclusão, o extrato aquoso bruto da Pfaffia glomerata administrado cronicamente promove o aumento da cicatrização do tecido após a lesão induzida com o ácido acético (FREITAS,2008).

3- O produto seria registrado como medicamento fitoterápico ou como produto fitoterápico tradicional, de acordo com a resolução 26 de 13 de maio de 2014, da ANVISA?

Ele seria registrado como um produto fitoterápico padrão, pois ele se enquadra na descrição da resolução 26 de 13 de maio de 2014, que diz que:

§ 3º - Os produtos tradicionais fitoterápicos não podem se referir a doenças, distúrbios, condições ou ações consideradas graves, não podem conter matérias-primas em concentração de risco tóxico conhecido e não devem ser administrados pelas vias injetável e oftálmica.

§ 4º - Não se considera medicamento fitoterápico ou produto tradicional fitoterápico aquele que inclua na sua composição substâncias ativas isoladas

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